🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Março de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Como a desinformação sobre Covid-19 contaminou a América Latina

Por Amanda Ribeiro, Ethel Rudnitzki, Luiz Fernando Menezes, Marco Faustino e Priscila Pacheco

23 de março de 2022, 10h55

“Enfermeiro voluntário posta como ficou após tomar a primeira dose da vacina chinesa”, anunciava uma publicação no Facebook em julho de 2020. Disseminada no Brasil, a mensagem era acompanhada de uma foto de um homem com o rosto inchado e os olhos fechados. A imagem, no entanto, não tinha nenhuma relação com a CoronaVac, imunizante desenvolvido pela China que, à época, estava em fase de testes no Brasil. Ela mostrava a reação alérgica de um estudante a manteiga de amendoim nos Estados Unidos, em 2016.

Postagens enganosas assim inundaram as redes sociais nestes dois anos de pandemia. Em comum, elas negam evidências científicas, contrariam as recomendações de autoridades sanitárias e colocam em risco a saúde da população. O Aos Fatos mapeou o rastro desses discursos desinformativos sobre a Covid-19 na América Latina e identificou que os imunizantes foram os principais alvos das alegações falsas. Essa reportagem faz parte do projeto “Mentiras Contagiosas”, uma série de investigações sobre a desinformação durante a pandemia que reúne 10 veículos latino-americanos.

Para esse levantamento, foram analisadas 3.406 checagens sobre a pandemia produzidas por veículos de 14 países latino-americanos que integram o Coronavirus Facts Alliance, consórcio de imprensa liderado pela IFCN (International Fact-Checking Network), organização da qual Aos Fatos faz parte (leia mais aqui). Os desmentidos foram publicados entre janeiro de 2020, quando a Covid-19 ainda era pouco conhecida, e fevereiro de 2022, mês em que a enfermidade já havia levado quase 6 milhões de vidas em todo o mundo.

INFORMAÇÃO INFECTADA

O tema que mais apareceu, com um total de 1.103 publicações checadas (32% do total analisado) na região, foi a vacinação. Também foram desmentidas em grande número postagens enganosas sobre medicamentos e curas (572 checagens, 17%) e sobre medidas de proteção (519 checagens, 15%).

Os números evidenciam que, assim como o conhecimento científico sobre a doença, a desinformação evoluiu ao longo da pandemia. Na América Latina, as ondas de alegações falsas acompanharam as diferentes fases da crise sanitária. Em março de 2020, quando a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou a pandemia pelo novo coronavírus, a maioria das publicações enganosas lançava dúvidas sobre a eficácia de medidas preventivas como uso de máscaras e isolamento.

A partir de abril, com a escalada de casos e mortes pelo mundo, promessas de remédios sem benefício comprovado contra a Covid-19 ganharam as redes. O tema permaneceu predominante nas checagens até setembro de 2020.

Foi a partir de outubro daquele ano, quando os imunizantes ainda estavam sendo testados em humanos, que a desinformação sobre vacinas assumiu a liderança. Ela se manteve como o assunto mais frequente das postagens enganosas em todos os meses seguintes, até fevereiro de 2022.

FALSOS EVENTOS ADVERSOS

O medo foi a principal estratégia usada por desinformadores para desestimular a procura pelas vacinas. Postagens enganosas sobre efeitos adversos duradouros e até mortais foram as mais comuns entre as checagens sobre as substâncias (416 desmentidos, 38%).

Relatos falsos de convulsões, desmaios, problemas cardíacos e mortes súbitas chegaram às redes sociais já em abril de 2020, mês em que iniciavam os testes dos imunizantes em humanos, e o ritmo dessas postagens aumentou em 2021. Na maior parte dos casos, as supostas vítimas eram anônimas.

Grupos de Telegram na Bolívia, por exemplo, espalharam em outubro do ano passado que pilotos norte-americanos morreram em pleno voo em decorrência dos imunizantes. “Pilotos de grandes companhias aéreas têm boas razões para resistir aos mandatos de vacinação. Seus companheiros que tomaram a controversa vacina contra Covid-19 caíram mortos em voos domésticos e internacionais”, dizia a mensagem detectada pela agência Bolivia Verifica.

Todas as empresas de aviação mencionadas na publicação, porém, desmentiram qualquer fatalidade relacionada às vacinas entre seus funcionários. Diferentes versões dessa alegação enganosa também circularam na Costa Rica, no México e no Brasil.

Houve ainda publicações que aproveitaram nomes de personalidades, como atletas, celebridades e políticos, para imputar falsas reações adversas aos imunizantes. Quando o jogador de futebol dinamarquês Christian Eriksen desmaiou em campo durante uma partida da Eurocopa, em junho de 2021, desinformadores espalharam no Brasil e na Bolívia que ele havia tomado a vacina da Pfizer dias antes do problema. O atleta, contudo, ainda não havia sido imunizado contra a Covid-19.

Teorias conspiratórias relacionadas às vacinas foram a segunda estratégia mais comum encontrada na desinformação sobre o tema na América Latina (243 publicações checadas, 22% dos desmentidos sobre imunizantes). Essas mensagens cruzaram fronteiras e foram replicadas em diversos países.

A tese de que as substâncias causam danos irreversíveis ao DNA humano, por exemplo, despontou na América Latina em março de 2020. Naquele momento, uma postagem publicada no Facebook na Colômbia alegava que “uma nova geração de vacinas genéticas injetará genes sintéticos que irão modificar a estrutura do DNA de nossos corpos, com imprevisíveis consequências a longo prazo”. Isso é falso, uma vez que a vacina não interage com o núcleo das células humanas.

Nos seis meses seguintes, a narrativa já havia alcançado também a Argentina, o Brasil, a Costa Rica e o México. Com o início das campanhas de imunização pelo mundo, essa desinformação ganhou ainda mais tração — ao longo do ano passado, correntes em aplicativos de mensagens, publicações em redes sociais e vídeos com o boato circularam ainda na Bolívia, em Cuba, na Guatemala e no Equador.

Outras teorias conspiratórias que se espalharam pela região foram a de que as vacinas conteriam células de fetos abortados (checada em nove países) e a de que os imunizados se transformariam em “ímãs humanos” (desmentida em cinco países).

Embora tenham circulado em quase todos os lugares contemplados pelo levantamento, as desinformações sobre vacina se concentraram com mais intensidade em alguns países latino-americanos. A maior proporção de postagens checadas está na Bolívia, onde 51% de tudo o que foi desmentido diz respeito aos imunizantes, seguida de Peru (47%) e Venezuela (40%).

REMÉDIOS E CURAS ENGANOSAS

Se no Brasil “o tratamento precoce salva vidas” foi a tônica da desinformação sobre curas e remédios, na Colômbia foi “chá de gengibre, limão e cebola neutraliza o novo coronavírus”, e na Bolívia, “o dióxido de cloro cura a Covid-19”. Recomendações como essas se provaram falsas, mas estavam presentes em 572 peças enganosas que circularam nas redes sociais na América Latina durante a pandemia.

Essas alegações começaram a ser disseminadas antes mesmo da decretação da pandemia de Covid-19, em março de 2020. Em fevereiro daquele ano, uma corrente de WhatsApp disparada no Brasil já orientava o consumo de vitamina C e zinco efervescente. “Esta é uma das formas de melhorar a nossa imunidade e estar preparado na luta contra uma eventual infecção por coronavírus”, dizia a mensagem. No entanto, não é verdade que a ingestão desses suplementos auxilie no combate à doença.

Distribuídas por toda a região, as narrativas desinformativas sobre medicamentos e curas foram mais intensas em três países — Brasil, Bolívia e Colômbia concentraram 66% de todas as checagens produzidas na América Latina sobre o assunto. Particularidades locais levaram ao impulsionamento de substâncias diferentes em cada um deles.

No Brasil, o protagonismo foi da hidroxicloroquina e da ivermectina, mencionadas, respectivamente, em 99 e 69 conteúdos enganosos checados. O chamado “tratamento precoce” tem como um dos seus principais propagadores o presidente Jair Bolsonaro (PL), que diz ter tomado os medicamentos quando ficou doente.

Bolsonaro recomendou os remédios nas redes sociais e em pronunciamentos transmitidos em rede nacional — foram ao menos 375 declarações falsas ou distorcidas sobre os medicamentos nos últimos meses, de acordo com o contador do Aos Fatos de declarações do presidente.

Ainda em março de 2020, publicações no Facebook distorciam fatos ao anunciar que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) teria liberado o uso de cloroquina para o tratamento da Covid-19, segundo identificou Aos Fatos. Na realidade, a permissão para a administração da droga havia partido do Ministério da Saúde e estava restrita a pacientes hospitalizados em estado grave.

Naquele momento, estudos sobre a eficácia do medicamento ainda eram considerados inconclusivos. Hoje, diversas pesquisas atestaram que a hidroxicloroquina, medicamento autorizado para tratar malária, artrite e lúpus, não é útil para conter a Covid-19. Também não há evidências de que a ivermectina seja eficaz contra a doença.

Na Colômbia, a liderança ficou para as recomendações de remédios naturais, checadas 22 vezes. Desinformadores investiram em procedimentos como a inalação de ervas e o consumo de chás a fim de promover falsos tratamentos para a Covid-19.

Uma publicação, que se tornou viral em junho de 2020, orientava a nebulização de folhas de eucalipto e camomila e a ingestão de chá de gengibre, canela, mel e limão para pessoas com sintomas de Covid-19. “Esses conselhos podem salvar a sua vida”, assegurava a mensagem. Tais substâncias podem atenuar sintomas da doença, mas não há comprovação científica de que funcionem no combate ao vírus.

Na Bolívia, o apelo foi pelo dióxido de cloro, substância química corrosiva utilizada como alvejante e desinfetante que há anos tem sido propagandeada como a cura para uma série de doenças. A solução tóxica apareceu em 17 peças de desinformação, nas quais desinformadores atribuíam a queda no número de casos e mortes causadas pelo novo coronavírus no país ao seu uso.

A campanha enganosa teve chancela institucional. Sob protestos da comunidade médica, o Congresso do país aprovou uma lei, em agosto de 2020, que autorizou a produção, a comercialização, o fornecimento e uso da substância como medida preventiva e tratamento de casos de Covid-19. O dióxido de cloro foi administrado em pacientes de algumas regiões da Bolívia, como em Chuquisaca, distribuído gratuitamente por igrejas evangélicas em cidades como La Paz e El Alto e vendido por anúncios na internet.

Um de seus principais promotores é um suposto cientista alemão chamado Andreas Kalcker. Em maio de 2020, um vídeo no qual afirmava que o consumo de dióxido de cloro “queima” o novo coronavírus circulou em países da América Latina de acordo com o site Chequeado. O uso da substância recebeu também o apoio de jornalistas, celebridades e parlamentares na região.

Ainda em 2020, a Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) alertou que a inalação de dióxido de cloro não servia para tratar Covid-19 e poderia causar graves efeitos adversos, como intoxicação e até morte. Em 2021, a Agemed (Agência Estatal de Medicamentos e Tecnologias em Saúde) e o Ministério da Saúde da Bolívia publicaram alertas semelhantes.

A desinformação relativa a tratamentos teve outros episódios peculiares na região. Sugestões de consumo de água do mar, de pastilhas de Halls e até de cannabis circularam acompanhadas de falsas promessas de que evitariam a infecção pelo novo coronavírus ou curariam a Covid-19.

INTERCÂMBIO DE DESINFORMAÇÃO

Algumas narrativas enganosas cruzaram fronteiras, como os boatos para desestimular o uso de máscaras, que foram difundidos à medida que as autoridades sanitárias passavam a recomendar a proteção. Antes mesmo de a OMS orientar a medida, em junho de 2020, desinformações sobre o tema já circulavam na região.

Correntes de WhatsApp compartilhadas no Equador no final de abril de 2020 diziam, por exemplo, que “o uso prolongado de máscaras causa hipóxia [condição de escassez de oxigênio]” e sugeriam que as pessoas rejeitassem a proteção facial. Três semanas depois, a desinformação havia desembarcado também na Argentina, na Bolívia, no Brasil, na Colômbia, na Guatemala, no México e na Venezuela.

Ao longo do caminho, as falsidades sobre supostos danos à saúde causados pelas máscaras mudaram e incorporaram novos elementos. No México, uma imagem afirmava que elas poderiam diminuir a imunidade natural ao reduzir a produção de oxigênio e aumentar a de cortisol (hormônio do stress), o que é falso, pois não há qualquer estudo que comprove essa teoria.

No Brasil e no Equador, publicações relacionaram o equipamento de proteção ao desenvolvimento ou ao agravamento de casos de câncer, baseadas em conclusões falsas de estudos. Diferentemente do que espalharam as postagens desinformativas, as máscaras são seguras e capazes de diminuir o contágio, pois criam uma barreira para a dispersão e entrada de partículas respiratórias contaminadas.

Em ao menos quatro países (Argentina, Colômbia, Costa Rica e México), a desinformação sobre o uso de máscaras foi amplificada pelo movimento "Médicos Pela Verdade". Formado por profissionais de saúde, o grupo negacionista tem representantes na Europa e em 12 países latino-americanos e se popularizou durante a pandemia ao espalhar argumentos fraudulentos sobre tratamentos e vacinas.

BILL GATES

Personagem frequente de teorias conspiratórias difundidas nas redes sociais, o cofundador da Microsoft, Bill Gates, foi uma das figuras mais mencionadas por desinformadores na América Latina. O bilionário esteve em pelo menos 58 publicações falsas relacionadas à Covid-19 em todos os países analisados.

Inicialmente, Gates foi vinculado a suspeitas infundadas sobre a origem do novo coronavírus. Circulou no Brasil e na Argentina, por exemplo, que ele teria registrado a patente do vírus em 2014 e previsto a pandemia de Covid-19 em 2019. Narrativas falsas semelhantes também se espalharam pelo México e pela Venezuela.

Com o avanço dos ensaios clínicos de vacinas, Gates e sua fundação filantrópica, reconhecida pelo investimento mundial em assistência médica, também serviram de insumo para a criação de desinformação. Em maio de 2020, circulou nas redes sociais brasileiras e colombianas uma corrente que dizia que o empresário estaria financiando a criação de uma vacina contra a Covid-19 capaz de controlar os imunizados por meio da tecnologia de telefonia 5G e microchips.

Posteriormente, passou a circular uma teoria conspiratória de que o bilionário pretendia reduzir a população mundial com os imunizantes. "Bill Gates reconhece que milhares de pessoas morrerão com a vacina de Covid-19", dizia legenda de uma postagem colombiana que tirava de contexto uma fala do empresário. O boato desembarcou no Brasil quatro meses depois. Outra desinformação que circulou na Bolívia, no Brasil e na Colômbia distorcia uma fala de Gates sobre a diminuição da mortalidade infantil por meio das vacinas.

Outro exemplo é um vídeo no qual o empresário explica o funcionamento das vacinas de RNA mensageiro, que foi editado no México para fazer crer que ele disse que “a vacina experimental mudará nosso DNA para sempre”. Gates se referia, na verdade, ao código genético do vírus, não das pessoas.

NÚMEROS “SUPERNOTIFICADOS”

Fotos e vídeos de caixões vazios, de leitos de hospitais desocupados, de falsos certificados de óbitos e de atores que se passam por mortos circularam em 12 dos países latino-americanos incluídos no levantamento. Essas peças de desinformação sugeriam que os números de mortes e casos de Covid-19 estariam sendo inflados na região e até que a pandemia seria, na realidade, uma fraude.

Um vídeo gravado em maio de 2020 por um parlamentar brasileiro circulou fora de contexto na Bolívia. "Segundo hospital vazio no Brasil descoberto por um deputado. A grande farsa dos doentes e mortos por Covid-19 desmascarada. Quantos países da América do Sul estão sendo enganados por isso?", dizia. As cenas mostravam, no entanto, estruturas inacabadas de um hospital de campanha. Imagens de supostos hospitais vazios em São Paulo, Manaus, Fortaleza e Porto Alegre também circularam pelo Brasil.

Em abril de 2021, desinformadores bolivianos importaram outra desinformação brasileira — uma imagem de caixões vazios sendo desenterrados em meio ao surto de Covid-19 no país. Na realidade, a foto havia sido registrada em 2017 durante uma investigação sobre fraudes em seguros de vida.

Os argentinos disseminaram um vídeo feito na Bolívia em que uma pessoa levanta o braço dentro de um caixão para sugerir que era um “falso morto” pela Covid-19. A gravação, porém, havia sido feita durante um exercício do protocolo de coleta de cadáveres em vias públicas na Bolívia.

O oposto também ocorreu, circularam entre os países mensagens que exageravam as estatísticas, com imagens de mortos amontoados pelas ruas e clínicas superlotadas. Uma foto de dezenas de corpos em roupas brancas empilhados foi compartilhada na Colômbia e na Argentina como se mostrasse vítimas da pandemia. Na verdade, tratava-se de uma tragédia que ocorreu em 2015 na Arábia Saudita durante a peregrinação anual a Meca.

No Equador, foram checadas postagens que inflavam os óbitos pela Covid-19. "Noventa corpos são retirados por dia das ruas de Quito", diziam mensagens em maio de 2020. Embora a situação da pandemia no país estivesse grave na época, entre abril e maio daquele ano foram recolhidos 15 mortos com suspeita de Covid-19 da capital equatoriana.

METODOLOGIA

O Aos Fatos coletou todas as checagens publicadas por veículos da América Latina incluídas na base de dados do CoronaVirusFacts Alliance, consórcio de imprensa organizado pela IFCN (International Fact-Checking Network) que reúne desmentidos sobre o novo coronavírus produzidos por 99 veículos de mais de 80 países.

No caso dos países que estavam com as informações defasadas, o Aos Fatos incluiu as checagens que haviam sido publicadas nos sites das agências posteriormente à última inclusão na base de dados do CoronaVirusFacts Alliance. O número de checagens por país reflete variáveis como quantidade de agências participantes do consórcio e o volume de publicações de cada uma delas.

Em seguida, as checagens foram analisadas individualmente e classificadas por categorias — checagens de declarações não foram incluídas e desmentidos de peças de desinformação que foram feitos por mais de um veículo no mesmo país foram contabilizados apenas uma vez.

Os países latino-americanos contemplados no projeto são: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, Guatemala, México, Uruguai, Paraguai, Peru e Venezuela.

Esta reportagem integra o projeto Mentiras Contagiosas, uma série de investigações sobre a desinformação relacionada à Covid-19 na América Latina coordenada pelo Clip (Centro Latinoamericano de Investigación Periodística). Participam do projeto Aos Fatos (Brasil), Agencia Ocote (Guatemala), Animal Político (México), Bolivia Verifica (Bolívia), Chequeado (Argentina), Colombiacheck (Colômbia), Cuestión Pública (Colômbia), Efecto Cocuyo (Venezuela) e El Detector de Univisión (EUA).

Reportagem: Amanda Ribeiro, Ethel Rudnitzki, Luiz Fernando Menezes, Marco Faustino e Priscila Pacheco
Auxílio na reportagem: Bianca Bortolon e Milena Mangabeira
Edição: Luís Felipe dos Santos e Sofia Fernandes
Coordenação: Débora Ely e Leonardo Cazes
Supervisão: Ana Freitas, Bernardo Moura e Carol Cavaleiro
Coleta e análise de dados: João Barbosa
Ilustrações e infográficos: Felipe Nadaes
Colaboração: Clip (Centro Latinoamericano de Investigación Periodística)

Referências:
1. Aos Fatos (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 e 21)
2. IFCN
3. G1 (1 e 2)
4. UNA-SUS
5. Bolivia Verifica (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 e 11)
6. La Nación (1, 2 e 3)
7. Animal Político (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8)
8. Placar
9. Agência Lupa (1, 2, 3, 4 e 5)
10. ColombiaCheck (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10)
11. Chequeado (1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7)
12. Estadão Verifica
13. BBC
14. Periodismo de Barrio
15. Agencia Ocote (1 e 2)
16. Ecuador Chequea (1, 2, 3, 4 e 5)
17. UOL (1 e 2)
18. OPAS
19. Ministério da Saúde da Bolívia (1 e 2)
20. La Silla Vacía
21. Efecto Cocuyo (1 e 2)
22. AFP Factual (1 e 2)
23. Estado de Minas

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