Poster do agregador

12.mai.2022

“Agora tem o dinheiro do tal do RP9, que dizem que é o orçamento secreto, não é secreto, tá na mão dos deputados.”

É FALSO que as chamadas emendas de relator, ou RP9, não são “secretas”, como disse o presidente. As informações sobre o destino dos valores sugeridos pelo relator ou o nome do parlamentar que fez a solicitação de verba não são divulgadas — e, por isso, as emendas são consideradas parte de um “orçamento secreto”, como divulgou o jornal Estado de S. Paulo. Só é possível saber quem foi o responsável pela emenda quando o dinheiro é pago efetivamente, o que impede investigações prévias sobre o emprego dos recursos. Em dezembro de 2021, a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber determinou que fossem divulgados os nomes dos parlamentares que indicaram as emendas do RP9 em 90 dias. Levantamento realizado pelo jornal O Globo no dia 12 de maio, no entanto, mostrou que 70% dos recursos ainda não foram mapeados.

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Tema: Congresso, Economia. Origem: Outros

Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


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11.abr.2020

“[- Mais ações do Governo Federal nesta semana] Distribuição de cerca de 500 mil testes rápidos.”

Segundo o Ministério da Saúde, a Vale doou 5 milhões de testes rápidos para diagnóstico de Covid-19 para a pasta. Desses, 500 mil começaram a ser distribuídos aos municípios no dia 1 de abril. A declaração, portanto, é IMPRECISA, uma vez que a aquisição dos produtos foi feita por uma empresa privada e não pode ser creditada ao governo federal.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 01.abr, 11.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

11.abr.2020

“[- Mais pontos importantes de ações do Governo Federal divulgados nesta semana:] Com muito sacrifício, o governo federal já utilizou mais de R$ 600 bilhões na luta contra a Covid-19 e manutenção de empregos.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. Dados coletados pelo Transparência Brasil com base nos decretos e medidas provisórias aprovados pelo governo federal até o momento indicam que o valor, na verdade, é bem menor do que o anunciado pelo presidente: foram empenhados, até agora, R$ 151 bilhões no combate à Covid-19. Desse montante, cerca de R$ 100 bilhões vêm do cancelamento de despesas previstas no orçamento de 2020 e o restante foi extraído de reservas do governo. A maior parte da verba aprovada no enfrentamento à pandemia (R$ 101,2 bilhões) será destinada a programas sociais, como o pagamento de auxílios por meio de programas como o Bolsa Família e outros vinculados ao CADÚNICO.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 02.abr, 09.abr, 11.abr, 16.abr.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Twitter

11.abr.2020

“[- Mais pontos importantes de ações do Governo Federal divulgados nesta semana:] Ministro do STF determina que ações de restrições são de competência de governadores e prefeitos.”

A declaração é FALSA, porque o STF (Supremo Tribunal Federal) não delegou a responsabilidade de tomar medidas contra a Covid-19 a estados e municípios nem eximiu a Presidência da República de atuar contra a disseminação da doença. A corte decidiu, na verdade, que prefeitos e governadores têm legitimidade para tomar medidas locais de restrição de circulação e que não cabe ao Poder Executivo Federal derrubar essas iniciativas. Ao analisar ação movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o ministro Alexandre de Moraes decidiu que não cabe ao Poder Executivo Federal derrubar decisões de governos estaduais e municipais sobre isolamento social, quarentena e restrições ao funcionamento do comércio e de serviços. Isso não significa, no entanto, que quaisquer medidas de isolamento ligadas ao enfrentamento da Covid-19 sejam apenas de responsabilidade de governadores e prefeitos, como afirma o presidente. Na decisão, o ministro ressalta, inclusive, que o momento exige a união dos poderes e a cooperação entre as diversas esferas.

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REPETIDA 139 VEZES. Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

Tema: Coronavírus, Justiça. Origem: Twitter

09.abr.2020

“70% vai contrair o vírus. Não adianta.”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL, já que não há evidências conclusivas de que 70% da população deve ser infectada com a Covid-19, como afirma o presidente. Em entrevista à rede americana de televisão CBS, o epidemiologista da Universidade de Harvard Marc Lipsitch afirmou que projeções indicam que entre 40% e 70% da população adulta dos Estados Unidos possa contrair a doença ao longo dos meses de surto e que cerca de 1% desse grupo pode ter sintomas graves que levem à morte. O próprio pesquisador, no entanto, ressalta que se trata de uma projeção matemática. "Essa é uma projeção, então saberemos se está correta ou não na medida em que as coisas progredirem. Foi a melhor estimativa que consegui fazer me baseando em uma combinação de modelos matemáticos que usamos para acompanhar e prever epidemias". Estimativas alemãs também indicam que cerca de 70% da população do país possa ser infectada. Não há, no entanto, como determinar se os números estão corretos ou se aplicam à realidade de todos os países.

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REPETIDA 35 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 02.abr, 03.abr, 09.abr, 16.abr, 20.abr, 23.abr, 28.abr, 30.abr, 07.mai, 11.mai, 14.mai, 19.mai, 21.mai, 22.mai, 01.jun, 09.jun, 25.jun, 16.jul.

Tema: Coronavírus. Origem: Outros

09.abr.2020

“Me lembra do episódio da Guerra do Pacífico, que o soldado chegava ferido, sem sangue e precisava da transfusão e não tinha sangue. Então o pessoal bolou lá um negócio na base da água de coco e tocava na veia do soldado e deu certo.”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL porque não há evidências de que a injeção de água de coco já tenha sido usada no lugar da transfusão de sangue. Um estudo publicado em 2000 cita relatos não comprovados de que a prática foi adotada na Segunda Guerra como medida emergencial para substituir o soro, uma solução de água e e minerais usada principalmente para evitar a desidratação, mas não o sangue. Mesmo nesses casos, a prática não é recomendada porque pode causar danos à saúde. Estudos realizados em meados de século 20 que testaram o uso intravenoso de água de coco registraram reações adversas em parte dos pacientes. Ao site de checagem americano Snopes, o médico George Yaghmour, da Universidade do Sul da Califórnia disse que a concentração de minerais da substância pode, se injetada na veia, causar cause edema cerebral, hemólise, agravar falência dos rins, arritmia e outras complicações neurológicas.

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REPETIDA 47 VEZES. Em 2020: 08.abr, 09.abr, 22.mai, 23.mai, 09.jul, 06.ago, 24.ago, 29.ago, 16.set, 08.out, 28.out, 03.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 04.fev, 07.abr, 22.abr, 27.abr, 06.mai, 24.jun, 18.jul, 21.jul, 12.ago, 17.ago, 05.set, 10.set, 27.set, 05.out, 07.out, 14.out, 21.out, 27.out, 07.dez, 11.dez. Em 2022: 18.mar, 16.abr, 28.abr, 25.mai, 30.jun, 05.jul, 15.jul, 21.jul, 27.jul, 13.ago.

Tema: Saúde. Origem: Live

09.abr.2020

“Pelo que tudo indica, tem salvado vidas [a hidroxicloroquina].”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque ainda não há evidências que comprovem a eficácia da cloroquina no tratamento de Covid-19. O argumento de que a droga e seus derivados sejam eficazes no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus foi inicialmente baseado em um estudo conduzido pelo pesquisador francês Didier Raoult que concluiu que o remédio, combinado ao antibiótico azitromicina, ajudaria a eliminar a carga viral e a diminuir o tempo de infecção. O estudo, no entanto, foi criticado por uma série de pesquisadores por não usar metodologias adequadas e apresentar conclusões a partir de um número muito pequeno de casos. Outros três testes com medicamentos derivados da cloroquina in vitro foram realizados com pacientes na China, mas, apesar de os resultados serem positivos, eles ainda são preliminares. No Brasil, um estudo também com resultado preliminar e feito em conjunto pela Fiocruz e pela Fundação de Medicina Tropical indicou que a taxa de mortalidade verificada entre pacientes que usaram a droga não é diferente da taxa dos que não usaram. Por enquanto, o Ministério da Saúde autoriza o uso do medicamento apenas para pacientes hospitalizados em estado grave por Covid-19.

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REPETIDA 39 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 08.abr, 09.abr, 11.abr, 13.mai, 21.mai, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 24.ago, 29.ago, 03.set, 16.set, 01.out, 08.out, 19.out, 29.out, 16.nov, 03.dez, 10.dez, 19.dez, 28.dez. Em 2021: 15.jan, 28.jan, 04.fev, 15.abr, 28.abr, 05.mai, 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

09.abr.2020

“Contei aqui uma história da Guerra do Pacífico. O soldado chegava sem sangue e não tinha outro para doar. Então o pessoal bolou água de coco na veia. E deu certo.”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL porque não há evidências de que a injeção de água de coco já tenha sido usada no lugar da transfusão de sangue. Um estudo publicado em 2000 cita relatos não comprovados de que a prática foi adotada na Segunda Guerra como medida emergencial para substituir o soro, uma solução de água e e minerais usada principalmente para evitar a desidratação, mas não o sangue. Mesmo nesses casos, a prática não é recomendada porque pode causar danos à saúde. Estudos realizados em meados de século 20 que testaram o uso intravenoso de água de coco registraram reações adversas em parte dos pacientes. Ao site de checagem americano Snopes, o médico George Yaghmour, da Universidade do Sul da Califórnia disse que a concentração de minerais da substância pode, se injetada na veia, causar cause edema cerebral, hemólise, agravar falência dos rins, arritmia e outras complicações neurológicas.

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REPETIDA 47 VEZES. Em 2020: 08.abr, 09.abr, 22.mai, 23.mai, 09.jul, 06.ago, 24.ago, 29.ago, 16.set, 08.out, 28.out, 03.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 04.fev, 07.abr, 22.abr, 27.abr, 06.mai, 24.jun, 18.jul, 21.jul, 12.ago, 17.ago, 05.set, 10.set, 27.set, 05.out, 07.out, 14.out, 21.out, 27.out, 07.dez, 11.dez. Em 2022: 18.mar, 16.abr, 28.abr, 25.mai, 30.jun, 05.jul, 15.jul, 21.jul, 27.jul, 13.ago.

Tema: Saúde. Origem: Discurso

09.abr.2020

“Já gastamos até agora R$ 600 bilhões [Com medidas de combate à Covid-19].”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. Dados coletados pelo Transparência Brasil com base nos decretos e medidas provisórias aprovados pelo governo federal até o momento indicam que o valor, na verdade, é bem menor do que o anunciado pelo presidente: foram empenhados, até agora, R$ 151 bilhões no combate à Covid-19. Desse montante, cerca de R$ 100 bilhões vêm do cancelamento de despesas previstas no orçamento de 2020 e o restante foi extraído de reservas do governo. A maior parte da verba aprovada no enfrentamento à pandemia (R$ 101,2 bilhões) será destinada a programas sociais, como o pagamento de auxílios por meio de programas como o Bolsa Família e outros vinculados ao CadÚnico.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 02.abr, 09.abr, 11.abr, 16.abr.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Outros

09.abr.2020

“Já ultrapassou os R$ 600 bilhões o gasto do governo federal não só na prevenção da doença como na luta da prevenção do emprego.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. Dados coletados pelo Transparência Brasil com base nos decretos e medidas provisórias aprovados pelo governo federal até o momento indicam que o valor, na verdade, é bem menor do que o anunciado pelo presidente: foram empenhados, até agora, R$ 151 bilhões no combate à Covid-19. Desse montante, cerca de R$ 100 bilhões vêm do cancelamento de despesas previstas no orçamento de 2020 e o restante foi extraído de reservas do governo. A maior parte da verba aprovada no enfrentamento à pandemia (R$ 101,2 bilhões) será destinada a programas sociais, como o pagamento de auxílios por meio de programas como o Bolsa Família e outros vinculados ao CadÚnico.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 02.abr, 09.abr, 11.abr, 16.abr.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Live

09.abr.2020

“- Retornando do Hospital das Forças Armadas parei para comprar medicamento na Drogaria Rosário. - Contrariando normas da Saúde os repórteres se aglomerararam.”

A declaração foi considerada CONTRADITÓRIA, porque, apesar de dizer que os repórteres não seguem a orientação de autoridades de saúde, o presidente tem desrespeitado reiteradamente recomendações sanitárias contra a Covid-19. No mesmo dia 9 de abril, data da declaração, Bolsonaro foi a uma padaria em Brasília, onde posou para fotos e cumprimentou apoiadores com abraços e apertos de mão. Alguns dias antes, em 29 de março, o presidente circulou pelo comércio da cidade, causando pequenas aglomerações por onde passava. Na ocasião, também tirou fotos e teve contato próximo com apoiadores. Por fim, todos os dias, o presidente recebe na porta do Palácio do Planalto uma série de apoiadores que se aglomeram no local.

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Tema: Coronavírus, Imprensa. Origem: Twitter

09.abr.2020

“O STF decidiu ontem que quem decide fechar ou abrir comércio é o governador e o prefeito, eu não tenho nada a ver com isso.”

Bolsonaro faz referência à decisão tomada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes ao analisar ação movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no dia 8 de abril. De acordo com o ministro, não cabe ao Poder Executivo Federal derrubar decisões de governos estaduais e municipais sobre isolamento social, quarentena e restrições ao funcionamento do comércio e de serviços. Isso não significa, no entanto, que quaisquer medidas de isolamento ligadas ao enfrentamento da Covid-19 sejam apenas de responsabilidade de governadores e prefeitos, como afirma o presidente. Na decisão, o ministro ressalta, inclusive, que o momento exige a união dos poderes e a cooperação entre as diversas esferas. A declaração, portanto, é IMPRECISA.

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REPETIDA 24 VEZES. Em 2020: 09.abr, 14.abr, 16.abr, 07.mai, 08.mai, 11.mai, 31.mai, 09.set, 08.out. Em 2021: 07.jan, 15.jan, 27.jan, 08.jul, 19.jul, 22.jul, 05.ago. Em 2022: 17.jan, 31.jan, 04.abr, 05.mai, 13.mai.

Tema: Coronavírus, Justiça. Origem: Outros

09.abr.2020

“A decisão do Supremo então que quem decide são os governadores, são os prefeitos, e o presidente da República, chefe do Executivo Federal, não posso entrar nessa área aí.”

A declaração é FALSA, porque o STF (Supremo Tribunal Federal) não delegou a responsabilidade de tomar medidas contra a Covid-19 a estados e municípios nem eximiu a Presidência da República de atuar contra a disseminação da doença. A corte decidiu, na verdade, que prefeitos e governadores têm legitimidade para tomar medidas locais de restrição de circulação e que não cabe ao Poder Executivo Federal derrubar essas iniciativas. Ao analisar ação movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o ministro Alexandre de Moraes decidiu que não cabe ao Poder Executivo Federal derrubar decisões de governos estaduais e municipais sobre isolamento social, quarentena e restrições ao funcionamento do comércio e de serviços. Isso não significa, no entanto, que quaisquer medidas de isolamento ligadas ao enfrentamento da Covid-19 sejam apenas de responsabilidade de governadores e prefeitos, como afirma o presidente. Na decisão, o ministro ressalta, inclusive, que o momento exige a união dos poderes e a cooperação entre as diversas esferas.

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REPETIDA 139 VEZES. Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

Tema: Coronavírus, Justiça. Origem: Live

09.abr.2020

“Tá na tela aqui na frente uma decisão de um ministro do STF (...) dizendo claramente que o responsável por ações como imposição de distanciamento e isolamento social, quarentena, suspensão de atividades, bem como aulas, restrições de comércio, atividades culturais e circulação de pessoas, quem decide isso é o respectivo governador ou prefeito.”

A declaração é FALSA, porque o STF (Supremo Tribunal Federal) não delegou a responsabilidade de tomar medidas contra a Covid-19 a estados e municípios nem eximiu a Presidência da República de atuar contra a disseminação da doença. A corte decidiu, na verdade, que prefeitos e governadores têm legitimidade para tomar medidas locais de restrição de circulação e que não cabe ao Poder Executivo Federal derrubar essas iniciativas. Ao analisar ação movida pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o ministro Alexandre de Moraes decidiu que não cabe ao Poder Executivo Federal derrubar decisões de governos estaduais e municipais sobre isolamento social, quarentena e restrições ao funcionamento do comércio e de serviços. Isso não significa, no entanto, que quaisquer medidas de isolamento ligadas ao enfrentamento da Covid-19 sejam apenas de responsabilidade de governadores e prefeitos, como afirma o presidente. Na decisão, o ministro ressalta, inclusive, que o momento exige a união dos poderes e a cooperação entre as diversas esferas.

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REPETIDA 139 VEZES. Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

Tema: Coronavírus, Justiça. Origem: Live

08.abr.2020

“Há pouco, conversei com o dr. Roberto Kalil. Cumprimentei-o pela honestidade e compromisso com o Juramento de Hipócrates, ao assumir que não só usou a hidroxicloroquina, bem como a ministrou para dezenas de pacientes. Todos estão salvos.”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL, porque, ainda que o médico cardiologista Roberto Kalil Filho, do Hospital Sírio-Libanês, tenha se tratado com hidroxicloroquina e administrado a droga a outros pacientes internados com Covid-19, não há dados que mostrem que todos foram curados, ou, ainda, que tenham tido melhora clínica devido ao medicamento. Em entrevista à Folha de S.Paulo, um dos médicos que atendeu o cardiologista, Carlos Carvalho, afirmou que não é possível determinar se a hidroxicloroquina foi a responsável pela cura de Kalil. "Não há como dizer que foi a cloroquina que ajudou o Kalil. Ele tomou outros remédios além dela. (...) Eu mesmo tive coronavírus, tomei Novalgina e outros remédios e estou curado. Vou dizer que a Novalgina cura coronavírus?”. O próprio Kalil, ao se pronunciar sobre o assunto, reforçou que não tomou só a hidroxicloroquina, mas também vários outros medicamentos, e que não é possível saber se a droga teve alguma participação efetiva em sua recuperação. Questionada a respeito da taxa de melhora clínica de pacientes com Covid-19 submetidos ao tratamento com o medicamento, a assessoria do Sírio-Libanês afirmou que "não divulga informações sobre os seus pacientes e seus respectivos tratamentos. Para dados sobre o uso de hidroxicloroquina, aguardamos os resultados dos estudos que estão em andamento".

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Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

08.abr.2020

“Após ouvir médicos, pesquisadores e chefes de Estado de outros países, passei a divulgar, nos últimos 40 dias, a possibilidade de tratamento da doença desde sua fase inicial.”

A informação é FALSA, porque a primeira menção pública do presidente ao uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 foi em 19 de março — há 20 dias, portanto. Em transmissão ao vivo no Facebook, Bolsonaro afirmou que “Os Estados Unidos liberou remédio com potencial para tratar do coronavírus". Na época, o presidente americano, Donald Trump, havia requisitado à FDA (Food and Drug Administration, agência sanitária americana) que estudasse o potencial da cloroquina e da hidroxicloroquina, usadas no tratamento de doenças como a malária e o lúpus, em pacientes com Covid-19. O nome do medicamento foi citado expressamente por Bolsonaro pela primeira vez no dia seguinte, 20 de março. Durante entrevista na porta do Palácio do Planalto, ele afirmou: “Conversei hoje com o almirante Barra [Torres], médico, presidente da Anvisa, sobre hidroxicloroquina. (...) Num primeiro momento, em laboratório, deu certo essa questão". Aos Fatos não identificou declarações de Jair Bolsonaro a respeito das drogas em 29 de fevereiro, há 40 dias do pronunciamento desta quarta-feira. Naquele mês, a Folha de S.Paulo noticiou que o presidente havia decidido delegar a maior parte da comunicação a respeito da doença a auxiliares, como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. E, por mais que um estudo chinês já tivesse demonstrado que a hidroxicloroquina poderia ser eficiente no tratamento da Covid-19 por meio de um experimento in vitro, o teste clínico que levou a comunidade médica a considerar o medicamento como alternativa terapêutica só foi finalizado no dia 16 de março.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 08.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

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