Poster do agregador

12.mai.2022

“Agora tem o dinheiro do tal do RP9, que dizem que é o orçamento secreto, não é secreto, tá na mão dos deputados.”

É FALSO que as chamadas emendas de relator, ou RP9, não são “secretas”, como disse o presidente. As informações sobre o destino dos valores sugeridos pelo relator ou o nome do parlamentar que fez a solicitação de verba não são divulgadas — e, por isso, as emendas são consideradas parte de um “orçamento secreto”, como divulgou o jornal Estado de S. Paulo. Só é possível saber quem foi o responsável pela emenda quando o dinheiro é pago efetivamente, o que impede investigações prévias sobre o emprego dos recursos. Em dezembro de 2021, a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber determinou que fossem divulgados os nomes dos parlamentares que indicaram as emendas do RP9 em 90 dias. Levantamento realizado pelo jornal O Globo no dia 12 de maio, no entanto, mostrou que 70% dos recursos ainda não foram mapeados.

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Tema: Congresso, Economia. Origem: Outros

Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


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08.abr.2020

“O governo federal não foi consultado sobre sua amplitude ou duração [das medidas de isolamento].”

O presidente se referia às medidas restritivas adotadas por prefeituras e governos estaduais contra o novo coronavírus quando disse que o governo não foi consultado sobre sua amplitude ou duração. A declaração é FALSA, porque, diferentemente do que afirma Bolsonaro, o governo federal foi questionado ao menos duas vezes pela Frente Nacional dos Prefeitos a respeito de qual era a recomendação oficial para lidar com a pandemia do novo coronavírus. A entidade, que reúne prefeitos de todo o país, perguntou em ofício enviado em 27 de março se o governo orientava "os entes subnacionais a suspender imediatamente as restrições de convívio social". "Caso positivo, por meio de qual instrumento oficial?", continuou. O questionamento voltou a ser feito três dias depois, também por meio de ofício. Além disso, governadores, como Wilson Witzel (PSC-RJ), também já disseram publicamente ter implantado medidas de distanciamento social seguindo orientação do Ministério da Saúde. "Para tomar as medidas severas que tomamos para conter o coronavírus, seguimos orientação da OMS, de Mandetta e do nosso secretário de Saúde, Edmar Santos", escreveu Witzel no Twitter em 26 de março.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 08.abr, 16.abr, 16.jul.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

08.abr.2020

“Respeito a autonomia dos governadores e prefeitos. Muitas medidas, de forma restritiva ou não, são de responsabilidade exclusiva dos mesmos.”

A fala do presidente contradiz outras declarações suas recentes — uma, inclusive, proferida nesta quarta-feira (8). Em entrevista ao Brasil Urgente, da Band, Bolsonaro sugeriu que teria pronto um decreto para rever decisões de governadores que fecharam o comércio em razão da pandemia de Covid-19: “tá aqui para ser assinado [o decreto], mas eu tô estudando se assino ou não assino”. Em 2 de abril, ele fez uma ameaça semelhante. À Jovem Pan, afirmou que poderia reabrir o comércio “em uma canetada”. Nas últimas semanas, Bolsonaro tem, repetidas vezes, criticado governadores por causa de suas decisões em relação ao isolamento social. "Tem certos governadores que estão tomando medidas extremas. Não compete a eles fechar aeroporto, fechar rodovias. Não compete a eles fechar shopping, feiras dos nordestinos no Rio de Janeiro", afirmou o presidente em 19 de março. Já em 21 de março, o presidente chamou o governador de SP, João Doria (PSDB), de "lunático". Para além das declarações, Aos Fatos não identificou, até o momento, medidas efetivas do Executivo federal contra a autonomia de estados e municípios.

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Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

08.abr.2020

“Não restam dúvidas de que o nosso objetivo principal sempre foi salvar vidas.”

A declaração é CONTRADITÓRIA, porque, apesar de agora dizer que sempre teve como objetivo salvar vidas, Bolsonaro minimizou no passado as mortes decorrentes da Covid-19. Em 16 de março, por exemplo, ele afirmou que a pandemia “não é isso tudo que dizem”. Já no dia 27, em entrevista à Band, disse: “alguns vão morrer? Vão, ué, lamento. Essa é a vida”. Dois dias depois, repetiu a ideia ao dizer que "todos nós vamos morrer um dia". Bolsonaro também tem se manifestado recorrentemente contra o isolamento social recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Ministério Saúde, além de descumprir ele mesmo a medida tendo contato regular com o público. No dia 15 de março, por exemplo, quando ainda não tinha recebido o resultado do teste que certificaria de que não estava contaminado com o novo coronavírus, cumprimentou apoiadores à porta do Palácio do Planalto. No fim de março, o presidente voltou a circular por Brasília e cidades-satélites e a ter contato com o público. As orientações para evitar circulação e contato durante a pandemia são consideradas importantes pelas autoridades de saúde porque minimizam a transmissão do novo coronavírus entre a população.

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REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 31.mar, 02.abr, 08.abr, 16.abr, 17.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 07.mai, 13.mai, 27.mai, 29.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

08.abr.2020

“O próprio diretor da OMS falou (...) que cada país tem sua particularidade. Que o homem tem que se movimentar para levar o pão de cada dia para sua casa.”

Bolsonaro faz referência a um trecho de uma declaração do diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Ghebreyesus, para sustentar que o executivo teria defendido que trabalhadores informais precisam trabalhar e, por isso, as medidas de isolamento social adotadas por uma série de países para deter o novo coronavírus deveriam ser reavaliadas. Mas essa informação é FALSA Durante entrevista no dia 30 de março, Ghebreyesus alertou que os governos devem considerar os impactos sociais e econômicos do confinamento sobre a população mais pobre. Em nenhum momento, ele defendeu o fim ou o relaxamento dessas medidas, apenas ponderou a necessidade de cada país encontrar soluções para evitar que a população mais pobre fique desassistida durante a quarentena obrigatória.

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REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 31.mar, 01.abr, 02.abr, 08.abr, 16.abr, 22.mai, 05.jun, 09.jun. Em 2021: 11.set, 14.out. Em 2022: 22.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

08.abr.2020

“De qualquer maneira [com ou sem medidas de isolamento], o número de infectados vai ser o mesmo.”

A declaração é FALSA, porque não é verdade que, com ou sem a adoção de medidas de restrição de circulação e isolamento social, o número de infectados pela Covid-19 será o mesmo. Um estudo do Imperial College, de Londres, que avaliou o impacto de medidas de prevenção em 202 países, concluiu que a adoção do distanciamento social, do isolamento de doentes e da testagem pode salvar até 38,6 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, são apresentados três cenários: no primeiro deles, em que não há adoção de nenhuma medida preventiva, haveria 187,7 milhões de infectados e 1,15 milhão de mortes. Com o isolamento restrito a idosos, seriam 120 milhões de infectados e 529 mil mortes. Por fim, a ampla adoção de medidas de prevenção no início da pandemia poderia reduzir os números para 11 milhões de infectados e 44 mil mortos.

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Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

08.abr.2020

“Abaixo de 10 [anos a taxa de mortalidade] é zero, que nós sabemos até agora.”

Por mais que, de fato, seja muito raro, houve sim registros de mortes de crianças menores de 10 anos em decorrência da Covid-19. A Universidade de Coração do Norte, no Irã, no dia 24 de março, divulgou que uma criança de 6 anos faleceu por causa da infecção. No dia 1º de abril, um bebê de apenas seis semanas também morreu vítima da doença em Connecticut, nos Estados Unidos. Vale ressaltar que o diretor geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, em conferência no dia 20 de março, disse que os jovens não são imunes a doença: "Tenho uma mensagem para os jovens: vocês não são invencíveis, esse vírus pode colocá-los no hospital por semanas ou até matá-los. Mesmo que vocês não fiquem doentes, as escolhas que vocês fazem sobre onde vão podem ser a diferença entre a vida e a morte para outra pessoa".

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 30.mar, 01.abr, 08.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

08.abr.2020

“Há mais de 40 dias que eu venho falando desta possibilidade [a hidroxicloroquina].”

A informação é FALSA, porque a primeira menção pública do presidente ao uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 foi em 19 de março — há 20 dias, portanto. Em transmissão ao vivo no Facebook, Bolsonaro afirmou que “Os Estados Unidos liberou remédio com potencial para tratar do coronavírus". Na época, o presidente americano, Donald Trump, havia requisitado à FDA (Food and Drug Administration, agência sanitária americana) que estudasse o potencial da cloroquina e da hidroxicloroquina, usadas no tratamento de doenças como a malária e o lúpus, em pacientes com Covid-19. O nome do medicamento foi citado expressamente por Bolsonaro pela primeira vez no dia seguinte, 20 de março. Durante entrevista na porta do Palácio do Planalto, ele afirmou: “Conversei hoje com o almirante Barra [Torres], médico, presidente da Anvisa, sobre hidroxicloroquina. (...) Num primeiro momento, em laboratório, deu certo essa questão". Aos Fatos não identificou declarações de Jair Bolsonaro a respeito das drogas em 29 de fevereiro, há 40 dias do pronunciamento desta quarta-feira. Naquele mês, a Folha de S.Paulo noticiou que o presidente havia decidido delegar a maior parte da comunicação a respeito da doença a auxiliares, como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. E, por mais que um estudo chinês já tivesse demonstrado que a hidroxicloroquina poderia ser eficiente no tratamento da Covid-19 por meio de um experimento in vitro, o teste clínico que levou a comunidade médica a considerar o medicamento como alternativa terapêutica só foi finalizado no dia 16 de março.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 08.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

08.abr.2020

“2- Cada vez mais o uso da Cloroquina se apresenta como algo eficaz. ”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque ainda não há evidências que comprovem a eficácia da cloroquina no tratamento de Covid-19. O argumento de que a droga e seus derivados sejam eficazes no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus foi inicialmente baseado em um estudo conduzido pelo pesquisador francês Didier Raoult que concluiu que o remédio, combinado ao antibiótico azitromicina, ajudaria a eliminar a carga viral e a diminuir o tempo de infecção. O estudo, no entanto, foi criticado por uma série de pesquisadores por não usar metodologias adequadas e apresentar conclusões a partir de um número muito pequeno de casos. Outros três testes com medicamentos derivados da cloroquina in vitro foram realizados com pacientes na China, mas, apesar de os resultados serem positivos, eles ainda são preliminares. No Brasil, um estudo também com resultado preliminar e feito em conjunto pela Fiocruz e pela Fundação de Medicina Tropical indicou que a taxa de mortalidade verificada entre pacientes que usaram a droga não é diferente da taxa dos que não usaram. Por enquanto, o Ministério da Saúde autoriza o uso do medicamento apenas para pacientes hospitalizados em estado grave por Covid-19.

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REPETIDA 39 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 08.abr, 09.abr, 11.abr, 13.mai, 21.mai, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 24.ago, 29.ago, 03.set, 16.set, 01.out, 08.out, 19.out, 29.out, 16.nov, 03.dez, 10.dez, 19.dez, 28.dez. Em 2021: 15.jan, 28.jan, 04.fev, 15.abr, 28.abr, 05.mai, 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

08.abr.2020

“Sempre busquei tratar da vida das pessoas em 1° lugar, mas também se preocupando em preservar empregos.”

A declaração é CONTRADITÓRIA, porque Bolsonaro já afirmou em tom de tranquilidade que pessoas vão morrer em decorrência da doença. Em entrevista à Band no dia 27 de março, por exemplo, o presidente disse que “Alguns vão morrer? Vão, ué, lamento. Essa é a vida”. No dia 29, tornou a repetir a declaração: “Todos nós iremos morrer um dia”. Bolsonaro também tem se manifestado recorrentemente contra a orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde) de isolamento social para achatar a curva de contágio e diminuir os riscos de contaminação de grupos mais suscetíveis a quadros graves da doença. Ele, inclusive, descumpriu orientações de isolamento no dia 15 de março, quando, ainda sem ter recebido o resultado do teste que certificaria de que não estava contaminado com o novo coronavírus, cumprimentou apoiadores à porta do Palácio do Planalto. Ali, teve contato com uma aglomeração de cerca de 270 pessoas, de acordo com estimativas do Estadão.

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REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 31.mar, 02.abr, 08.abr, 16.abr, 17.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 07.mai, 13.mai, 27.mai, 29.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

08.abr.2020

“1- Há 40 dias venho falando do uso da Hidroxicloroquina no tratamento do COVID-19.”

A informação é FALSA, porque a primeira menção pública do presidente ao uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 foi em 19 de março — há 20 dias, portanto. Em transmissão ao vivo no Facebook, Bolsonaro afirmou que “Os Estados Unidos liberou remédio com potencial para tratar do coronavírus". Na época, o presidente americano, Donald Trump, havia requisitado à FDA (Food and Drug Administration, agência sanitária americana) que estudasse o potencial da cloroquina e da hidroxicloroquina, usadas no tratamento de doenças como a malária e o lúpus, em pacientes com Covid-19. O nome do medicamento foi citado expressamente por Bolsonaro pela primeira vez no dia seguinte, 20 de março. Durante entrevista na porta do Palácio do Planalto, ele afirmou: “Conversei hoje com o almirante Barra [Torres], médico, presidente da Anvisa, sobre hidroxicloroquina. (...) Num primeiro momento, em laboratório, deu certo essa questão". Aos Fatos não identificou declarações de Jair Bolsonaro a respeito das drogas em 29 de fevereiro, há 40 dias do pronunciamento desta quarta-feira. Naquele mês, a Folha de S.Paulo noticiou que o presidente havia decidido delegar a maior parte da comunicação a respeito da doença a auxiliares, como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. E, por mais que um estudo chinês já tivesse demonstrado que a hidroxicloroquina poderia ser eficiente no tratamento da Covid-19 por meio de um experimento in vitro, o teste clínico que levou a comunidade médica a considerar o medicamento como alternativa terapêutica só foi finalizado no dia 16 de março.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 08.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

08.abr.2020

“Eu lembro muito da história militar na Guerra do Pacífico. O soldado era ferido e chegava precisando de uma trnasfusão de sangue e não tinha sangue. Então o que que fizeram naquela época? Injetaram água de coco na veia do soldado. E deu certo.”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL porque não há evidências de que a injeção de água de coco já tenha sido usada no lugar da transfusão de sangue. Um estudo publicado em 2000 cita relatos não comprovados de que a prática foi adotada na Segunda Guerra como medida emergencial para substituir o soro, uma solução de água e e minerais usada principalmente para evitar a desidratação, mas não o sangue. Mesmo nesses casos, a prática não é recomendada porque pode causar danos à saúde. Estudos realizados em meados de século 20 que testaram o uso intravenoso de água de coco registraram reações adversas em parte dos pacientes. Ao site de checagem americano Snopes, o médico George Yaghmour, da Universidade do Sul da Califórnia disse que a concentração de minerais da substância pode, se injetada na veia, causar cause edema cerebral, hemólise, agravar falência dos rins, arritmia e outras complicações neurológicas.

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REPETIDA 47 VEZES. Em 2020: 08.abr, 09.abr, 22.mai, 23.mai, 09.jul, 06.ago, 24.ago, 29.ago, 16.set, 08.out, 28.out, 03.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 04.fev, 07.abr, 22.abr, 27.abr, 06.mai, 24.jun, 18.jul, 21.jul, 12.ago, 17.ago, 05.set, 10.set, 27.set, 05.out, 07.out, 14.out, 21.out, 27.out, 07.dez, 11.dez. Em 2022: 18.mar, 16.abr, 28.abr, 25.mai, 30.jun, 05.jul, 15.jul, 21.jul, 27.jul, 13.ago.

Tema: Saúde. Origem: Entrevista

05.abr.2020

“Escolhi com critério técnico [o ministério].”

A declaração é FALSA, porque, além de ministros terem sido escolhidos por critérios políticos, nem todos são formados ou têm experiência na área de atuação da pasta. É o caso, por exemplo, do titular do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Ainda que, como deputado, ele tenha integrado a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo, nunca propôs nem relatou matérias sobre o tema. Dois dos três nomes que já comandaram o MEC no governo Bolsonaro, apesar de serem professores, também não têm experiência na gestão pública da educação. Ricardo Vélez é professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército e foi alçado ao cargo pela proximidade com Olavo de Carvalho. Abraham Weintraub, que o sucedeu, é economista e professor da Unifesp, com produção acadêmica voltada à Previdência. Entre os ministros com formação na área em que atuam, há aqueles que se cacifaram para o cargo por influência política. Tereza Cristina, engenheira agrônoma, é ministra por ter sido líder da Frente Parlamentar para a Agricultura, que apoiou a Bolsonaro na campanha de 2018. Ricardo Salles, do Meio Ambiente, também foi indicado pelos ruralistas. Já a bancada evangélica emplacou não só Damares Alves, pastora, no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, como barrou a indicação de Mozart Neves Ramos para a Educação. Para manter o apoio dos militares, Bolsonaro também indicou ministros vinculados à caserna, mas sem experiência na área, como Bento Albuquerque (Minas e Energia).

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REPETIDA 73 VEZES. Em 2019: 01.jan, 02.jan, 22.jan, 07.mar, 23.mar, 02.abr, 05.mai, 11.jun, 30.jun, 01.ago, 25.out, 30.out, 27.nov, 02.dez. Em 2020: 01.jan, 03.jan, 04.jan, 16.jan, 10.mar, 05.abr, 08.jul, 29.ago, 24.set, 08.out, 15.out, 16.out, 22.out, 06.nov, 29.nov, 15.dez. Em 2021: 07.abr, 26.abr, 14.mai, 12.jun, 01.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 31.jul, 14.ago, 02.set, 05.set, 14.out, 27.out. Em 2022: 06.jan, 14.jan, 11.fev, 16.mar, 18.mar, 13.abr, 25.abr, 26.abr, 12.mai, 25.jul, 26.jul, 30.jul, 14.ago, 19.ago, 22.ago, 23.ago, 28.ago, 13.set, 29.set, 04.out, 14.out, 20.out, 27.out, 30.dez.

Tema: Equipe de governo. Origem: Twitter

03.abr.2020

“[A população] morre de gripe comum, morre de H1N1...”

Bolsonaro reiteradamente argumenta que as pessoas também morrem de gripe comum e de H1N1 como forma de minimizar as mortes por Covid-19. No entanto, todos os estudos preliminares apontam que a taxa de mortalidade da doença decorrente do novo coronavírus é significativamente maior do que a da gripe comum, que gira em torno de 0,1% dos infectados, e da H1N1, que é varia 0,01% a 0,08%. Por isso, a declaração foi classificada como FALSA. Estimativas recentes baseadas em dados da China apontam que a taxa de mortalidade da Covid-19 deve estar por volta de 1%. Um grupo de pesquisadores da Universidade de Bern, na Suíça, estimou a fatalidade em cerca de 1,6%, enquanto cientistas da LSHTM (London School of Hygiene & Tropical Medicine) calcularam 0,5%.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 11.mar, 16.mar, 17.mar, 27.mar, 03.abr.

Tema: Saúde. Origem: Entrevista

03.abr.2020

“Destes 70%, que são os idosos e quem tem problema de saúde, vai ter problema sério.”

Bolsonaro se referia à população que deve ser infectada pelo novo coronavírus e, mais uma vez, sustentou que idosos e pessoas com outros problemas de saúde é quem apresentam quadros graves da doença. A declaração foi classificada como FALSA, porque, apesar de as mortes causadas pelo novo coronavírus ocorrem principalmente na faixa etária acima de 60 anos, isso não significa que os mais jovens não apresentem quadros graves de Covid-19. Segundo artigo do CDC (Center for Disease Control) com base em dados dos EUA, 20% dos pacientes com Covid-19 internados estavam na faixa dos 20 aos 44 anos. Segundo o epidemiologista da Universidade de Columbia Stephen Morse, ouvido pelo jornal The New York Times, “não serão apenas os idosos. Haverá pessoas com 20 anos ou mais. Eles precisam ter cuidado, mesmo que pensem que são jovens e saudáveis”.

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Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

03.abr.2020

“Toda nação vai ficar livre de pandemia depois que 70% forem infectados e conseguir os anticorpos.”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL, já que não há evidências conclusivas de que 70% da população deve ser infectada com a Covid-19, como afirma o presidente. Em entrevista à rede americana de televisão CBS, o epidemiologista da Universidade de Harvard Marc Lipsitch afirmou que projeções indicam que entre 40% e 70% da população adulta dos Estados Unidos possa contrair a doença ao longo dos meses de surto e que cerca de 1% desse grupo pode ter sintomas graves que levem à morte. O próprio pesquisador, no entanto, ressalta que se trata de uma projeção matemática. "Essa é uma projeção, então saberemos se está correta ou não na medida em que as coisas progredirem. Foi a melhor estimativa que consegui fazer me baseando em uma combinação de modelos matemáticos que usamos para acompanhar e prever epidemias". Estimativas alemãs também indicam que cerca de 70% da população do país possa ser infectada. Não há, no entanto, como determinar se os números estão corretos ou se aplicam à realidade de todos os países. Também não há ainda estudos conclusivos que afirmem que pessoas que já foram infectadas e curadas se tornam imunes à Covid-19.

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REPETIDA 35 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 02.abr, 03.abr, 09.abr, 16.abr, 20.abr, 23.abr, 28.abr, 30.abr, 07.mai, 11.mai, 14.mai, 19.mai, 21.mai, 22.mai, 01.jun, 09.jun, 25.jun, 16.jul.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

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