🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Abril de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Ponte sobre rio em MT não é obra do governo Bolsonaro

Por Priscila Pacheco

7 de abril de 2022, 16h03

A ponte em construção sobre o rio das Mortes, no Mato Grosso, não é uma obra de Bolsonaro, diferentemente do que alega vídeo nas redes sociais (veja aqui). A estrutura é erguida com recursos que o estado obteve em 2013 em uma linha de financiamento da Caixa. Os ministérios da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional confirmaram que o empreendimento não recebeu verbas da atual gestão federal.

Postagens com a informação falsa reuniam ao menos centenas de compartilhamentos nesta quarta-feira (7) no Facebook e também circulam no WhatsApp (Fale com a Fátima).


Selo falso

Aqui ó! A balsa do rio das mortes, do Mato Grosso. (...) cidade Nova Nazaré. Ó obra de Bolsonaro aí, cambada de ptezada.

Homem engana ao dizer que ponte é obra de Bolsonaro

Não é uma obra do governo Bolsonaro a ponte em construção sobre o rio das Mortes, que ligará Cocalinho a Nova Nazaré, em Mato Grosso, diferentemente do que alega o vídeo checado.

A obra é custeada com recursos do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento), linha da Caixa Econômica Federal para estados, municípios e Distrito Federal. O contrato foi assinado em 2013 e a ordem de serviço para a licitação saiu em 2009, segundo a Sinfra-MT (Secretaria de Infraestrutura de Mato Grosso).

Os ministérios da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional confirmaram ao Aos Fatos que a atual gestão federal não investiu na obra.

Com investimento de R$ 52 milhões, a ponte de concreto terá 483 metros de extensão e está prevista para ser entregue em julho. Atualmente, a travessia de veículos entre as duas cidades é feita por balsa.

Esta peça de desinformação também foi checada pelo Projeto Comprova.

CORREÇÃO: Nova Nazaré é um município de Mato Grosso, não de Goiás, como afirmava o texto originalmente. Esta checagem foi alterada às 18h32 de 7 de abril de 2022 para corrigir esta informação.

Referências:

1. Notícias Interativa
2. Caixa Econômica
3. Controladoria do Mato Grosso
4. Sinfra-MT (Fontes 1, 2 e 3)


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Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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