🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Setembro de 2020. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

É montagem foto de Manuela D’Ávila vestindo camiseta com dizeres ‘Jesus é travesti’

Por Luiz Fernando Menezes

29 de setembro de 2020, 10h40

É falsa a fotografia em que a candidata à Prefeitura de Porto Alegre pelo PCdoB, Manuela D’Ávila, aparece com uma camiseta preta na qual está estampada a frase “Jesus é travesti”. A peça de desinformação (veja aqui) utiliza uma foto real da ex-deputada federal publicada em julho de 2018 e que mostrava uma camiseta com os dizeres “rebele-se!”.

A montagem viralizou primeiramente nas eleições de 2018, mas voltou a ser compartilhada no Facebook por perfis pessoais neste mês. Publicações recentes já acumulavam mais de 18 mil compartilhamentos até a tarde desta segunda-feira (28). Todas elas foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (entenda como funciona).


FALSO

Voltou a circular nas redes sociais uma montagem em que a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) veste uma camiseta com os dizeres “Jesus é travesti”. A imagem editada, que circulou durante as eleições de 2018, passou agora a ser compartilhada após a confirmação de que ela seria candidata à Prefeitura de Porto Alegre. Na fotografia original, no entanto, a camiseta estampa a frase “rebele-se!”.

Publicada em julho de 2018 no perfil de D’Ávila, a imagem era acompanhada da legenda “rebele-se contra todas as injustiças”. Em outubro do mesmo ano, quando a montagem (à esquerda) circulou nas redes, a própria candidata desmentiu as publicações em seu Twitter.

Nas últimas semanas, peças de desinformação das eleições de 2018 voltaram a ser compartilhadas nas redes. Aos Fatos identificou, por exemplo, que a publicação que alegava que D’Ávila teria afirmado ser “mais popular que Jesus” foi compartilhada ao menos 10 mil vezes nas últimas 48 horas.

Além de ataques a candidatos, peças de desinformação sobre a segurança das urnas eletrônicas também começaram a viralizar no Facebook. Na última semana, por exemplo, a falsa história de que 7,2 milhões de votos teriam sido anulados pelas urnas eletrônicas ressurgiu nas redes.

Referências:

1. Gaúcha Zero Hora
2. Facebook (manueladavila)
3. Twitter (@ManuelaDavila)
4. Aos Fatos (Fontes 1 e 2)


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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