“Nosso querido Alexandre de Moraes. Pela segunda vez, ele veta pronunciamento contra a poliomielite. Nós queremos vacinar de poliomielite a garotada, estamos sendo impedidos pelo TSE.”
Na quarta-feira (5), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e atual presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, negou um pedido do governo federal para veicular pronunciamento em cadeia nacional do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a campanha de vacinação contra a poliomielite, por considerar que isso violava o princípio da impessoalidade. É falso, entretanto, que a vacinação foi suspensa, como afirma Bolsonaro. Moraes escreve na decisão que não é contrário à campanha nacional, mas que a aparição do ministro da Saúde em rede nacional pode ferir a Lei Eleitoral. “Mostra-se plenamente viável que a população tenha acesso a tais informações por outros meios, razão pela qual, no caso, não se revela imprescindível que, para atingir a mesma finalidade pretendida, o titular da pasta se pronuncie na rede nacional de rádio e TV, sob pena de violação ao princípio da impessoalidade, tendo em vista a indevida personificação, no período eleitoral, de ações relacionadas à administração pública”, afirma. Em nota, o TSE também negou que tenha proibido a campanha de conscientização.