🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Setembro de 2023. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Como funciona a transposição do rio São Francisco? Fátima explica

Por Luiz Fernando Menezes

4 de setembro de 2023, 14h34

Fátima mostra canal da Transposição e diz que, neste ano, o Aos Fatos já desmentiu muitas alegações de que o governo federal interrompeu a transposição do rio São Francisco e suspendeu o fornecimento de água. E é justamente a falta de conhecimento um dos motivos que faz a desinformação sobre essa obra transbordar
Mapa mostra do Brasil e os dois eixos da Transposição. No balão, lê-se que a transposição é a maior obra hídrica do país e tem 477 km de extensão e está dividida em dois eixos, que fornecem água a quatro estados (PB, PE, RN e CE) por meio de 28 barragens e nove estações de bombeamento

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Desenho mostra bomba que retira água do São Francisco. Texto diz que tudo começa com a captação: dois pontos – um em Cabrobó (PE) e outro em Floresta (PE) – retiram a água do rio e a bombeiam aos reservatórios nos estados (chamados de pontos de entrega). Essa parte do processo é de responsabilidade do governo federal
Imagem mostra água retirada do São Francisco chegando em um reservatório. Nos balões de fala, lê-se que, a partir desses reservatórios, o caminho da água passa a ser de competência estadual. São os governos estaduais que decidem, por exemplo, quando e como levar a água para a população.
Do reservatório, água passa por canais menores e chega em uma fazenda e em uma estação de tratamento. Texto diz que a água pode ir direto para as fábricas ou para a produção agrícola, por exemplo, ou passar por tratamento antes de ser entregue para o consumo da população em geral
Desenho mostra reunião da ANA (Agência Nacional de Água e Saneamento Básico). Balão de fala diz que também é trabalho dos estados decidir quanta água vão querer da transposição. Os governos atendidos enviam para a ANA um pedido que especifica qual volume querem receber no ano seguinte. A agência reguladora analisa e aprova as solicitações.
Imagem mostra um canal da transposição com água corrente enquanto chove. No balão de fala está escrito que os estados também especificam na solicitação o volume de água necessário por mês e que, geralmente, os maiores pedidos acontecem nos períodos chuvosos, porque há menor perda por evaporação e roubos nos canais
O mesmo canal do quadro anterior aparece, só que mais seco. Fátima explica que é por isso que, muitas vezes, você não verá água correndo em todos os canais da transposição o ano todo. Não porque o governo suspendeu a obra

Colaborou Amanda Ribeiro.

Referências:

1. ANA
2. Entrevista com Flávia Barros, coordenadora de regulação do PISF na ANA
3. Aos Fatos
4. O Estado de S. Paulo
5.
G1

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