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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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16.jul.2020

“Não sou médico, não recomendo nada pra ninguém.”

Bolsonaro dá essa declaração logo após dizer que não há nenhuma alternativa à hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 e citar supostos relatos, como o dele, de pessoas que teriam apresentado melhoras dos sintomas um dia após tomar o medicamento. Apesar de negar, o presidente já defendeu publicamente que as pessoas pedissem o medicamento a seus médicos e chegou até a sugerir que seus apoiadores tomariam o remédio, ao contrário da oposição que estaria esperando a comprovação da eficácia. No dia 20 de maio, ao assinar protocolo que ampliava as diretrizes de uso da droga no tratamento, por exemplo, Bolsonaro disse que "quem é de direita toma cloroquina, que é de esquerda, tubaína". Em outro momento, no dia 23 de maio, Bolsonaro sugeriu que ela seria a única opção de tratamento da doença: "ou você toma cloroquina ou não tem nada". No dia 9 de julho, após ser diagnosticado com Covid-19, o presidente, ao contar como recebeu o resultado, disse que "por volta das 17h tomei um comprimido da cloroquina, um direito meu, devidamente orientado pelo médico, recomendo que faça o mesmo caso sinta sintomas". Por isso, a declaração foi considerada CONTRADITÓRIA.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 16.jul, 18.jul, 04.set.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

16.jul.2020

“Teve um estudo lá em Manaus, eu acho que tá sob investigação, aplicaram uma superdose em quem estava em estado grave. 100% de óbito.”

O presidente faz referência a um estudo conduzido em Manaus por 28 pesquisadores do grupo CloroCovid-19, formado por membros da Fiocruz, da Universidade Estadual do Amazonas, da Universidade Federal do Amazonas e da Universidade de São Paulo. Na pesquisa, pacientes com quadros graves da doença foram divididos em dois grupos. O primeiro recebeu 450 mg de cloroquina duas vezes no primeiro dia e uma vez nos quatro dias seguintes, o que está dentro das indicações do Ministério da Saúde. O segundo recebeu 600 mg duas vezes por dia, por dez dias, seguindo um protocolo chinês de tratamento e com base em pesquisas in vitro que sugeriam que o remédio tinha potencial antiviral maior em doses mais altas. Após 13 dias, 16 pessoas haviam morrido no grupo que recebeu a dose mais alta (39% dos participantes) e seis no grupo das doses mais baixas (15%), o que levou à interrupção do estudo. É FALSO, portanto, dizer que 100% dos pacientes morreram, como afirmou o presidente.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 04.jun, 16.jul.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

16.jul.2020

“Em [caso] grave [de Covid-19] a gente sabe que não funciona [a hidroxicloroquina].”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque não há evidências científicas que comprovem que a hidroxicloroquina seja eficaz em qualquer etapa do tratamento de Covid-19. De acordo com artigo do Instituto Questão de Ciência, diversas linhas de pesquisa apontam que o uso da hidroxicloroquina, combinada ou não ao antibiótico azitromicina, não traz melhoras no quadro clínico de pacientes com Covid-19 e pode ser, inclusive, perigoso. Por mais que o medicamento tenha se mostrado eficaz em uma primeira etapa de estudos, conduzidos com células in vitro em laboratório, ele fracassou nas etapas seguintes. Pesquisa feita por diversos cientistas franceses, por exemplo, mostrou que, ao testar a hidroxicloroquina em células respiratórias humanas o efeito antiviral desaparece. Um trabalho realizado pela US Veteran Health Association concluiu que o medicamento associado ao antibiótico azitromicina não foi eficiente para conter a progressão da doença e a necessidade de ventilação e UTI, mas aumentou a taxa de mortalidade com relação ao grupo de controle.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2020: 13.mai, 07.jul, 16.jul, 27.ago, 08.out. Em 2021: 07.jan, 12.jan.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

16.jul.2020

“Agora, tem que tomar [hidroxicloroquina] no início [dos sintomas].”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque não há evidências científicas que comprovem que a hidroxicloroquina seja eficaz em qualquer etapa do tratamento de Covid-19. De acordo com artigo do Instituto Questão de Ciência, diversas linhas de pesquisa apontam que o uso da hidroxicloroquina, combinada ou não ao antibiótico azitromicina, não traz melhoras no quadro clínico de pacientes com Covid-19 e pode ser, inclusive, perigoso. Por mais que o medicamento tenha se mostrado eficaz em uma primeira etapa de estudos, conduzidos com células in vitro (em laboratório), ele fracassou nas etapas seguintes. Pesquisa feita por diversos cientistas franceses, por exemplo, mostrou que, ao testar a hidroxicloroquina em células respiratórias humanas o efeito antiviral desaparece. Um trabalho realizado pela US Veteran Health Association concluiu que o medicamento associado ao antibiótico azitromicina não foi eficiente para conter a progressão da doença e a necessidade de ventilação e UTI, mas aumentou a taxa de mortalidade com relação ao grupo de controle.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 13.mai, 14.mai, 16.jul, 13.ago, 24.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

16.jul.2020

“Por que negar [a hidroxicloroquina]? Não tem outra alternativa.”

É FALSO que, na época em que Bolsonaro começou a promover a cloroquina, este medicamento era o único em testes contra a Covid-19. No fim de março, quando a droga apareceu primeiro no discurso presidencial, países europeus já faziam testes em larga escala com outros remédios, como o remdesivir, usado contra o ebola, e o lopinavir e o ritonavir, antirretrovirais indicados para o controle do HIV. Até o momento, não há evidências de que essas drogas ou a cloroquina sejam eficazes contra o novo coronavírus. No momento, segundo a OMS e o Ministério da Saúde, existem apenas remédios para aliviar os sintomas da Covid-19, como antitérmicos e analgésicos.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 23.mai, 04.jun, 07.jul, 16.jul, 01.ago, 03.set, 04.set, 15.out, 19.out, 28.out, 04.nov, 26.nov, 14.dez. Em 2021: 20.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

16.jul.2020

“Mas também não tem comprovação científica que não tem comprovação eficaz [a hidroxicloroquina]. Nem que não tem nem que tem.”

A declaração de Jair Bolsonaro é IMPRECISA, pois, apesar de ainda haver mais de 100 pesquisas em andamento sobre cloroquina, os quatro maiores estudos randomizados (considerados os mais confiáveis) publicados até agora apontam que o antimalárico não tem efeito contra o novo coronavírus. Desses, um testou o efeito da cloroquina em pacientes hospitalizados, dois avaliaram o efeito profilático e um testou em pessoas com sintomas leves. Nenhum deles observou benefícios no uso da cloroquina. No caso do projeto Recovery, maior ensaio clínico randomizado do Reino Unido feito com 4.693 pacientes hospitalizados, a droga não diminuiu a mortalidade e ainda aumentou ligeiramente o tempo de internação e o uso de respirador na comparação com pacientes que receberam tratamento convencional.

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REPETIDA 7 VEZES. Em 2020: 16.jul, 18.jul, 23.jul, 30.jul, 01.ago. Em 2021: 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

15.jul.2020

“Mas apareceu a hidroxicloroquina, a ivermectina e o Annita também [para o tratamento do novo coronavírus].”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL, porque não há evidências científicas que comprovem que a hidroxicloroquina e os antiparasitários nitazoxanida (Annita) e ivermectina sejam eficazes no tratamento da Covid-19, como sugere Bolsonaro. Diferentemente do que afirma o presidente, uma série de estudos já concluiu que a hidroxicloroquina não produz melhora no estado de pacientes com Covid-19. O remédio foi, inclusive, excluído dos testes científicos conduzidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde) pela falta de resultados positivos. No caso da ivermectina e da nitazoxanida, mesmo os resultados de estudos feitos em laboratório in vitro têm sido questionados. Uma pesquisa em laboratório feita pela USP (Universidade de São Paulo) mostrou os dois medicamentos matam o novo coronavírus, mas também as células saudáveis — o que, segundo os pesquisadores, indicaria que eles não são promissoras para tratar a doença.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 09.jul, 15.jul.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

15.jul.2020

“Coincidência ou não, sabemos que não tem nenhuma comprovação científica [a hidroxicloroquina] (...)”

É verdade, como afirma o presidente, que a ação da hidroxicloroquina contra a Covid-19 não foi comprovada. Porém, a declaração foi classificada como CONTRADITÓRIA porque, em diversas ocasiões, Bolsonaro afirmou ou sugeriu que medicamentos, especialmente a cloroquina, seriam eficazes para tratar a infecção. Em uma live do dia 26 de março, por exemplo, Bolsonaro afirmou que a cloroquina e hidroxicloroquina eram benéficas e inofensivas: “A pessoa medicada corretamente [com a hidroxicloroquina], não tem efeito colateral”. No dia seguinte, no Twitter, voltou a defender o uso do medicamento e disse que "temos informações precisas que a cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Em vídeo do dia 23 de maio, ele afirmou que a cloroquina era a única opção para tratar Covid-19. “Até porque não tem outro que seria remédio [além da cloroquina]. Ou você toma cloroquina ou não toma nada”, disse. Não há até hoje comprovação científica de que as drogas citadas por Bolsonaro sejam úteis no tratamento da Covid-19.

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REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

09.jul.2020

“Sabemos que nenhum desses remédios aqui [usados para o tratamento da Covid-19], entre aspas, têm comprovação científica.”

É verdade, como afirma o presidente, que a ação de medicamentos como a cloroquina, a ivermectina e a nitazoxanida contra a Covid-19 não foi comprovada. Porém, esta declaração foi classificada como CONTRADITÓRIA porque, em diversas ocasiões recentes, ele afirmou ou sugeriu que medicamentos, especialmente a cloroquina, seriam eficazes para tratar a infecção. Em uma live do dia 26 de março, por exemplo, Bolsonaro afirmou que a cloroquina e hidroxicloroquina eram benéficas e inofensivas: “A pessoa medicada corretamente [com a hidroxicloroquina], não tem efeito colateral”. No dia seguinte, no Twitter, voltou a defender o uso do medicamento e disse que "temos informações precisas que a cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Em vídeo do dia 23 de maio, ele disse que a cloroquina era a única opção para tratar Covid-19. “Até porque não tem outro que seria remédio [além da cloroquina]. Ou você toma cloroquina ou não toma nada”, afirmou. Não há até hoje comprovação científica de que as drogas citadas por Bolsonaro sejam úteis no tratamento da Covid-19.

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REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

09.jul.2020

“Aqueles que criticam, pelo menos apresente uma alternativa. "Olha, não dá certo a hidroxicloroquina, você tem que tomar a ivermectina ou a Anitta", que é outro que tá muito comentado por aí que são eficazes no tratamento do coronavírus.”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL, porque não há evidências científicas que comprovem que os antiparasitários nitazoxanida (Annita) e ivermectina sirvam contra a Covid-19, como sugere Bolsonaro. A comoção em torno de ambas as drogas começou depois que elas se mostraram eficazes contra o novo coronavírus em estudos in vitro, ou seja, em amostras de laboratório. A primeira foi testada por pesquisadores australianos, a segunda em trabalho anunciado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. No entanto, mesmo os resultados in vitro têm sido questionados por estudos recentes. Dois artigos mostraram, por exemplo, que a concentração de ivermectina no corpo humano não chegaria nos níveis testados pelos pesquisadores australianos nem mesmo com a ingestão de uma dose dez vezes maior do que a recomendada hoje. Outra pesquisa em laboratório, feita pela USP, mostrou que tanto ivermectina quanto a nitazoxanida matam o novo coronavírus, mas também as células saudáveis — o que, segundo os pesquisadores, indicaria que elas não são promissoras para tratar a doença.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 09.jul, 15.jul.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

07.jul.2020

“Eu sei que não tem uma comprovação científica ainda, mas a eficácia da hidroxicloroquina, bem como ivermectina, entre outros, tem aparecido.”

É verdade, como afirma o presidente, que a ação da cloroquina e da ivermectina contra a Covid-19 não foi comprovada. Porém, esta declaração dele foi classificada como CONTRADITÓRIA porque, em diversas ocasiões recentes, ele afirmou ou sugeriu que medicamentos, especialmente a cloroquina, seriam eficazes para tratar a infecção. Em uma live do dia 26 de março, por exemplo, o presidente afirmou que a cloroquina e hidroxicloroquina eram benéficas e inofensivas: “A pessoa medicada corretamente [com a hidroxicloroquina], não tem efeito colateral”. No dia seguinte, no Twitter, voltou a defender o uso do medicamento e disse que "temos informações precisas que a cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Em vídeo do dia 23 de maio, ele disse que a cloroquina era a única opção para tratar Covid-19. “Até porque não tem outro que seria remédio [além da cloroquina]. Ou você toma cloroquina ou não toma nada”, afirmou. Não há até hoje comprovação científica de que as drogas citadas por Bolsonaro sejam úteis no tratamento da Covid-19.

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REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

07.jul.2020

“Sabemos que nenhum deles tem a eficácia cientificamente comprovada.”

É verdade, como afirma o presidente, que a ação da cloroquina e da ivermectina contra a Covid-19 não foi comprovada. Porém, esta declaração dele foi classificada como CONTRADITÓRIA porque, em diversas ocasiões recentes, ele afirmou ou sugeriu que medicamentos, especialmente a cloroquina, seriam eficazes para tratar a infecção. Em uma live do dia 26 de março, por exemplo, o presidente afirmou que a cloroquina e hidroxicloroquina eram benéficas e inofensivas: “A pessoa medicada corretamente [com a hidroxicloroquina], não tem efeito colateral”. No dia seguinte, no Twitter, voltou a defender o uso do medicamento e disse que "temos informações precisas que a cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Em vídeo do dia 23 de maio, ele disse que a cloroquina era a única opção para tratar Covid-19. “Até porque não tem outro que seria remédio [além da cloroquina]. Ou você toma cloroquina ou não toma nada”, afirmou. Não há até hoje comprovação científica de que as drogas citadas por Bolsonaro sejam úteis no tratamento da Covid-19.

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REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

07.jul.2020

“Sabemos que hoje em dia existem outros remédios que ajudam a combater o coronavírus.”

A declaração foi considerada CONTRADITÓRIA, porque Bolsonaro afirmou, em diversas ocasiões, que nenhum outro remédio além da hidroxicloroquina estaria sendo testado para o tratamento da Covid-19. Em conversa com apoiadores no dia 23 de maio, por exemplo, o presidente rebateu as críticas de que a hidroxicloroquina não teria eficácia comprovada contra o novo coronavírus afirmando que não haveria nenhum outro medicamento disponível além daquele e que "ou você toma cloroquina ou não toma nada". Em entrevista no dia 7 de julho, disse que a ausência de alternativas terapêuticas contra a doença o levava a propagandear o uso da hidroxicloroquina, mesmo que não houvesse comprovação científica. Em outro momento da mesma entrevista, afirmou ainda que, no início da pandemia, a hidroxicloroquina era a única opção de tratamento, o que também não é verdade. Desde o mês de março, uma série de outras drogas tem sido pesquisada por instituições do mundo todo. Estão entre elas o remdesivir, usado no tratamento do ebola, e os antirretrovirais lopinavir e ritonavir, indicados para o controle do HIV. Os dois últimos medicamentos tiveram posteriormente sua eficácia descartada, assim como a própria hidroxicloroquina.

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Tema: Coronavírus. Origem: Live

07.jul.2020

“Qual é a outra alternativa? Você não tinha outra alternativa [para tratamento da Covid-19, além da cloroquina].”

É FALSO que, na época em que Bolsonaro começou a promover a cloroquina, este medicamento era o único em testes contra a Covid-19. No fim de março, quando a droga apareceu primeiro no discurso presidencial, países europeus já faziam testes em larga escala com outros remédios, como o remdesivir, usado contra o ebola, e o lopinavir e o ritonavir, antirretrovirais indicados para o controle do HIV. Até o momento, não há evidências de que essas drogas ou a cloroquina sejam eficazes contra o novo coronavírus. No momento, segundo a OMS e o Ministério da Saúde, existem apenas remédios para aliviar os sintomas da Covid-19, como antitérmicos e analgésicos.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 23.mai, 04.jun, 07.jul, 16.jul, 01.ago, 03.set, 04.set, 15.out, 19.out, 28.out, 04.nov, 26.nov, 14.dez. Em 2021: 20.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

07.jul.2020

“Em caso grave, a chance é quase zero de sucesso ao se ministrar a cloroquina.”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque não há evidências científicas que comprovem que a hidroxicloroquina seja eficaz em qualquer etapa do tratamento de Covid-19. De acordo com artigo do Instituto Questão de Ciência, diversas linhas de pesquisa apontam que o uso da hidroxicloroquina, combinada ou não ao antibiótico azitromicina, não traz melhoras no quadro clínico de pacientes com Covid-19 e pode ser, inclusive, perigoso. Por mais que o medicamento tenha se mostrado eficaz em uma primeira etapa de estudos, conduzidos com células in vitro em laboratório, ele fracassou nas etapas seguintes. Pesquisa feita por diversos cientistas franceses, por exemplo, mostrou que, ao testar a hidroxicloroquina em células respiratórias humanas o efeito antiviral desaparece. Um trabalho realizado pela US Veteran Health Association concluiu que o medicamento associado ao antibiótico azitromicina não foi eficiente para conter a progressão da doença e a necessidade de ventilação e UTI, mas aumentou a taxa de mortalidade com relação ao grupo de controle.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2020: 13.mai, 07.jul, 16.jul, 27.ago, 08.out. Em 2021: 07.jan, 12.jan.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

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