“Esse da malária, foi em 2016, 2017, teve matéria na TV Globo. Recomendando para mulheres grávidas para prevenir da… da Zika.”
Para apontar uma suposta contradição da mídia sobre o uso da hidroxicloroquina, o presidente tem dito que a TV Globo recomendou o uso do remédio no tratamento do vírus da zika em 2016 e disse que seu uso era seguro, inclusive para mulheres grávidas. A declaração, no entanto, é IMPRECISA, porque a reportagem faz a ressalva de que a medicação ainda estava sendo estudada e não a recomenda para grávidas. Veiculada na edição de 7 de maio de 2016 do Jornal Nacional, a matéria apresentava os resultados de um estudo conduzido por pesquisadores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e do Instituto D'Or. Na época, testes in vitro feitos pelas duas instituições mostraram que a cloroquina inibia em até 95% a infecção de neurônios de fetos pelo vírus da zika, que pode causar microcefalia. Os resultados, no entanto, foram obtidos em laboratório, e um pesquisador entrevistado pela reportagem afirmou que testes clínicos seriam necessários para determinar se o efeito seria o mesmo em seres humanos e se a dosagem aplicada era segura.
REPETIDA 14 VEZES. Em 2020: 14.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 14.jan, 15.jan, 28.jan, 11.mar, 19.mar, 02.ago, 05.out, 07.out, 21.out.