“Estamos há dois anos e oito meses sem corrupção.”
A declaração é FALSA, porque há integrantes do governo que são investigados pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público por suspeitas de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em maio deste ano, a PF (Polícia Federal) deflagrou uma operação para investigar a atuação do então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em uma suposta rede de facilitação de exploração ilegal de madeira. De acordo com a PF, há suspeita de crimes como corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação de contrabando. Salles também é investigado pelo MP de São Paulo por suspeita de enriquecimento ilícito entre 2012 e 2017, quando ocupou cargos públicos no governo paulista. Já em outubro de 2020, o então vice-líder do governo no Senado, Chico Rodrigues, foi flagrado com cerca de R$ 30 mil na cueca em operação da PF que apurava desvios de recursos públicos destinados ao combate à pandemia de Covid-19 em Roraima. Em fevereiro daquele ano, a PF também abriu inquérito para investigar o então chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo, Fábio Wajngarten, por suspeita de corrupção passiva, peculato e advocacia administrativa. Mesmo no cargo, a empresa da qual ele era sócio, a FW Comunicação e Marketing, teve contratos com emissoras de TV e agências de publicidade que recebiam recursos direcionados pela Secom. Bolsonaro também escolheu ministros que são investigados por casos que ocorreram antes de serem nomeados. Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), já confessou ter recebido R$ 300 mil de caixa dois entre 2012 e 2014 e, em agosto de 2020, fez um acordo com a Procuradoria-Geral da República de pagar multa de R$ 189 mil em troca do arquivamento da investigação. Já Marcelo Álvaro Antônio comandou o Ministério do Turismo até dezembro de 2020, mesmo tendo sido denunciado em 2019 pelo Ministério Público de Minas por suspeita de desvio de verbas públicas nas eleições de 2018. O mais recente nome da lista é Ciro Nogueira, nomeado em julho chefe da Casa Civil, que responde a cinco inquéritos no STF, dois deles sigilosos. As investigações correm no âmbito da Lava Jato, em que Ciro é acusado de receber e pagar propina, além de obstruir investigações.
REPETIDA 249 VEZES. Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.