“As próprias eleições de São Paulo, como demonstrei aqui, depois de apenas 0,39% dos votos apurados, do primeiro ao oitavo colocado, essa mesma classificação terminou ao final da apuração e, acredite, com exatamente os mesmos percentuais, desconsiderando a casa decimal. Prova maior que essa não existe de que as eleições de São Paulo não seguiram realmente a vontade popular.”
É FALSO que a estabilidade na ordem dos candidatos nos resultados parciais durante a apuração dos votos nas eleições municipais de São Paulo em 2020 seja uma prova de fraude. Durante o pleito do ano passado, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou que a ocorrência indicava "apenas homogeneidade nos votos recebidos durante a totalização". O comportamento citado pelo TSE é observado no mapa do G1 com a apuração nas zonas eleitorais. O prefeito e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), teve o maior número de votos nas 58 seções eleitorais da capital paulista. E, em apenas duas delas – Parelheiros e Grajaú, redutos eleitorais da família Tatto –, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, não aparece como segundo colocado, perdendo a posição para Jilmar Tatto (PT). O professor do Instituto de Computação da Unicamp e representante da SBC (Sociedade Brasileira de Computação) nos testes públicos de segurança do TSE, Paulo Lício de Geus, também afirmou ao Aos Fatos que a constância da porcentagem de votos durante a apuração não é algo inesperado e não indica irregularidades na apuração.
REPETIDA 13 VEZES. Em 2021: 29.jul, 01.ago, 02.ago, 03.ago, 04.ago, 09.ago, 12.ago, 26.ago.