“Eu tomei cloroquina.”
Ao se defender de acusações de corrupção na compra da vacina Covaxin, Bolsonaro argumenta que o governo não chegou a pagar pelo imunizante indiano, o que é IMPRECISO. Ainda que não tenha, de fato, feito qualquer transação monetária com a empresa responsável pela venda da vacina, o contrato foi assinado e o Ministério da Saúde, em fevereiro deste ano, empenhou R$ 1,6 bilhão para a aquisição de 20 milhões de doses. Quando um valor é empenhado pelo governo federal, ele fica reservado e não pode ser usado para outras despesas. Além disso, a denúncia sobre a compra da Covaxin envolve justamente irregularidades contratuais. De acordo com o autor da denúncia, o servidor da Saúde Luis Ricardo Miranda, houve pressão do governo na assinatura do contrato para a aquisição da vacina e a previsão de antecipação do pagamento de R$ 45 milhões à empresa Madison Biotech, que não fazia parte do contrato firmado entre o Ministério da Saúde e o laboratório indiano Bharat Biotech.
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