“Mais cedo, jornais publicaram que 18 marcas suspenderam a compra de couro brasileiro. Àqueles que torcem contra o país e que vergonhosamente divulgaram felizes a notícia, informo que o Centro de Indústria de Curtumes do Brasil negou tal suspensão. As exportações seguem normais.”
Em reportagem publicada no dia 28 de agosto, a Folha de S. Paulo relatou que 18 marcas internacionais avaliavam suspender a importação de couro brasileiro. A informação foi obtida a partir da CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil), que enviou carta ao Ministério do Meio Ambiente em 27 de agosto. A decisão valeria para novas compras. No dia seguinte, o presidente da CICB, José Fernando Bello, confirmou que as exportações não estavam paralisadas, mas que as marcas estrangeiras tinham solicitado aos curtumes que garantissem a rastreabilidade das peças vendidas, ou não haveria novos pedidos. Depois da negativa de Bolsonaro, Bello suavizou o tom da mensagem, mas reafirmou que os novos pedidos continuavam incertos. Em nota enviada à Folha um dia depois da declaração de Bolsonaro, a VF Corporation, responsável pela administração das 18 marcas, confirmou que está suspendendo as importações do Brasil. Por isso, a declaração de Bolsonaro é IMPRECISA.