“Agora, havendo disponibilidade no mercado, a gente vai comprar e vai atrás de contratos que fizemos também, que era para ter chegado aqui. Então, está liberada a aplicação no Brasil. E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador não.”
Um dia depois de a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar o uso emergencial da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em conjunto com a empresa chinesa Sinovac, Bolsonaro diz que comprará o imunizante. A declaração é CONTRADITÓRIA, porque anteriormente ele havia dito que não compraria o que nomeou de "vacina chinesa". No dia 21 de outubro, em reação a declarações do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de que o governo federal compraria 46 milhões de doses da CoronaVac, Bolsonaro disse, em postagem nas redes sociais: "O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Não se justifica um bilionário aporte financeiro num medicamento que sequer ultrapassou sua fase de testagem. Diante do exposto, minha decisão é a de não adquirir a referida vacina". No mesmo dia, em resposta a comentário de apoiadora no Facebook, o presidente afirmou explicitamente: "não compraremos a vacina chinesa". Apesar disso, no início de 2021, o Ministério da Saúde anunciou a aquisição de 100 milhões de doses da CoronaVac.