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27.set.2022

“Nós, por exemplo, somos contra a liberação das drogas. Alguém já viu o sofrimento de uma mãe que tem um filho no mundo das drogas? Nós somos contra isso. O outro lado é favorável.”

Não há, na última versão disponível do programa de governo de Lula, qualquer menção à liberação de drogas. Na verdade, o documento registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) diz que "o país precisa de uma nova política sobre drogas, intersetorial e focada na redução de riscos, na prevenção, tratamento e assistência ao usuário. O atual modelo bélico de combate ao tráfico será substituído por estratégias de enfrentamento e desarticulação das organizações criminosas, baseadas em conhecimento e informação, com o fortalecimento da investigação e da inteligência". Aos Fatos também não encontrou declaração pública em que o ex-presidente sugere a liberação de entorpecentes. Há registros na imprensa de que o petista estuda alterar a lei de drogas (lei nº 11.343/2006), não para legalização de drogas, mas para estabelecer critérios mais claros para determinar o que seria tráfico e, assim, reduzir o número de encarceramentos. Por fim, a assessoria de Lula, em nota enviada ao Aos Fatos, classificou a declaração como mentira.

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REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 14.set, 24.set, 25.set, 27.set, 28.set, 29.set, 13.out, 14.out, 15.out, 16.out, 21.out, 23.out, 25.out, 26.out, 27.out.

Tema: Justiça. Origem: Entrevista

Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


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25.out.2022

“Como não fechei as academias militares [durante a pandemia].”

Ao comentar sobre a interrupção das aulas durante a pandemia de Covid-19, Bolsonaro cita academias militares como exemplos de instituições que não interromperam suas atividades. Isso, no entanto, é falso, porque as três academias informadas suspenderam suas aulas em 2020 devido a surtos da doença entre alunos ou por decisão judicial. No dia 8 de maio de 2020, a Academia Militar das Agulhas Negras suspendeu as aulas por um mês após a confirmação de 25 casos de Covid-19 entre cadetes e militares. Caso semelhante também ocorreu na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (chamada de Academia da Força Aérea), que instituiu férias de um mês após o registro de nove casos de infecção entre alunos. Já a Escola de Aprendizes-Marinheiros (chamada de Escola Naval) foi fechada por decisão judicial no dia 25 de maio do mesmo ano, após mandado de segurança impetrado por grupos sindicais.

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REPETIDA 24 VEZES. Em 2020: 20.ago, 04.set. Em 2021: 01.jul, 26.jul, 07.out. Em 2022: 16.abr, 28.abr, 03.mai, 05.mai, 11.mai, 13.mai, 15.mai, 27.mai, 30.mai, 13.jun, 19.jun, 20.jun, 05.jul, 20.jul, 02.ago, 13.ago, 13.set, 25.out.

Tema: Coronavírus, Forças Armadas. Origem: Entrevista

25.out.2022

“O outro lado quer liberar drogas.”

Não há, na última versão disponível do programa de governo de Lula, qualquer menção à liberação de drogas. Na verdade, o documento diz que "o país precisa de uma nova política sobre drogas, intersetorial e focada na redução de riscos, na prevenção, tratamento e assistência ao usuário. O atual modelo bélico de combate ao tráfico será substituído por estratégias de enfrentamento e desarticulação das organizações criminosas, baseadas em conhecimento e informação, com o fortalecimento da investigação e da inteligência". Aos Fatos também não encontrou nenhuma declaração pública do ex-presidente que sugira a liberação de drogas como uma promessa de governo. Há registros na imprensa de que o petista estuda alterar a lei de drogas (lei nº 11.343/2006), não para legalizar os entorpecentes, mas para estabelecer critérios mais claros para determinar o que seria tráfico e, assim, reduzir o número de encarceramentos. Por fim, a assessoria de Lula, em nota enviada ao Aos Fatos, classificou a declaração como mentirosa.

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REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 14.set, 24.set, 25.set, 27.set, 28.set, 29.set, 13.out, 14.out, 15.out, 16.out, 21.out, 23.out, 25.out, 26.out, 27.out.

Tema: Ideologia. Origem: Outros

25.out.2022

“Eles querem liberar drogas, nós não queremos.”

Não há, na última versão disponível do programa de governo de Lula, qualquer menção à liberação de drogas. Na verdade, o documento diz que "o país precisa de uma nova política sobre drogas, intersetorial e focada na redução de riscos, na prevenção, tratamento e assistência ao usuário. O atual modelo bélico de combate ao tráfico será substituído por estratégias de enfrentamento e desarticulação das organizações criminosas, baseadas em conhecimento e informação, com o fortalecimento da investigação e da inteligência". Aos Fatos também não encontrou nenhuma declaração pública do ex-presidente que sugira a liberação de drogas como uma promessa de governo. Há registros na imprensa de que o petista estuda alterar a lei de drogas (lei nº 11.343/2006), não para legalizar os entorpecentes, mas para estabelecer critérios mais claros para determinar o que seria tráfico e, assim, reduzir o número de encarceramentos. Por fim, a assessoria de Lula, em nota enviada ao Aos Fatos, classificou a declaração como mentirosa.

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REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 14.set, 24.set, 25.set, 27.set, 28.set, 29.set, 13.out, 14.out, 15.out, 16.out, 21.out, 23.out, 25.out, 26.out, 27.out.

Tema: Ideologia. Origem: Outros

25.out.2022

“Quando nós votamos na Câmara o Auxílio Brasil, toda a bancada do PT votou contra.”

Não é verdade que os deputados do PT votaram contra a criação do Auxílio Brasil. A Medida Provisória 1.061/2021, que criou o benefício com o valor de R$ 400 mensais, foi aprovada em novembro do ano passado na Câmara dos Deputados por unanimidade.

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REPETIDA 14 VEZES. Em 2022: 28.ago, 08.set, 13.set, 23.set, 29.set, 14.out, 15.out, 16.out, 21.out, 25.out, 27.out, 28.out.

Tema: Congresso, Direitos e Assistência Social. Origem: Outros

23.out.2022

“Não queremos a liberação das drogas, como o PT quer. Como o Lula já falou que quer.”

Não há, na última versão disponível do programa de governo de Lula, qualquer menção à liberação de drogas. Na verdade, o documento diz que "O país precisa de uma nova política sobre drogas, intersetorial e focada na redução de riscos, na prevenção, tratamento e assistência ao usuário. O atual modelo bélico de combate ao tráfico será substituído por estratégias de enfrentamento e desarticulação das organizações criminosas, baseadas em conhecimento e informação, com o fortalecimento da investigação e da inteligência". Aos Fatos também não encontrou nenhuma declaração pública do ex-presidente que sugira a liberação de drogas como uma promessa de governo. Há registros na imprensa de que o petista estuda alterar a lei de drogas (lei nº 11.343/2006), não para legalizar os entorpecentes, mas para estabelecer critérios mais claros para determinar o que seria tráfico e, assim, reduzir o número de encarceramentos. Por fim, a assessoria de Lula, em nota enviada ao Aos Fatos, classificou a declaração como mentira.

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REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 14.set, 24.set, 25.set, 27.set, 28.set, 29.set, 13.out, 14.out, 15.out, 16.out, 21.out, 23.out, 25.out, 26.out, 27.out.

Tema: Ideologia. Origem: Entrevista

23.out.2022

“Aqueles que dizem que eu que eu tenho amizade com ele. Em setembro ele ajuizou uma ação de notícia crime contra mim no no Superior Tribunal Militar. Não tem qualquer amizade entre nós. Muito pelo contrário.”

É fato que, em setembro, Roberto Jefferson enviou uma notícia-crime à Justiça Militar em que acusa o presidente e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio de Oliveira, de prevaricação por não obrigar o Senado a votar os pedidos de impeachment de Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Porém, além do pedido protocolado pelo ex-deputado atender a uma pauta do bolsonarismo, a destituição de ministros do STF, há farta documentação na imprensa e nas redes sociais que comprovam que Jefferson é aliado de Bolsonaro. Assim, a declaração foi considerada falsa. Desde o fim de 2020, o PTB, partido de Jefferson, declarou apoio a Bolsonaro em diversas ocasiões e inclusive o convidou a se filiar para disputar as eleições. Em janeiro de 2022, o presidente afirmou em vídeo ter “uma longa história” com Jefferson e mandou um abraço ao ex-deputado. No evento de lançamento da candidatura do petebista à presidência, o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), candidato ao Senado pela sigla, afirmou que a participação do político na disputa era para que se pudesse falar “o que Bolsonaro não pode”. Após o veto da Justiça Eleitoral, o PTB lançou Kelmon Souza, que fez dobradinha com o presidente em debates no primeiro turno e, no segundo, pede voto em Bolsonaro.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2022: 23.out.

Tema: Outros. Origem: Entrevista

23.out.2022

“Promessa de [Lula para] controlar a mídia (...)”

Bolsonaro desinforma ao sugerir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja controlar a mídia. A proposta defendida pelo petista é a de regulação dos meios de comunicação, o que não tem relação com censura ou controle de conteúdo. Em entrevista ao Flow Podcast no dia 18 de outubro, Lula explicou que o objetivo seria adotar um modelo similar ao das legislações inglesa e alemã para estimular a pluralidade e as produções locais. "O que nós queremos é uma coisa plural, que todo mundo tenha direito a participar, que a oposição tenha direito de resposta, que as pessoas ofendidas tenham direito de resposta". A intenção, ressaltou ele na entrevista, não é que emissoras transmitam apenas o que interessa o governo. Em suas diretrizes de campanha publicadas no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Lula caracteriza o direito de acesso à informação como "essencial numa sociedade democrática" e propõe que os marcos constitucionais sobre liberdade de expressão que ainda não foram regulamentados sejam amplamente discutidos no Legislativo como forma de garantir a pluralidade, a diversidade e a defesa da democratização do acesso aos meios. O ex-presidente também defende a liberdade de imprensa e o exercício jornalístico.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 17.out, 23.out.

Tema: Imprensa. Origem: Entrevista

23.out.2022

“(...) [Existe uma promessa do Lula] de liberar drogas (...)”

Não há, na última versão disponível do programa de governo de Lula, qualquer menção à liberação de drogas. Na verdade, o documento diz que "o país precisa de uma nova política sobre drogas, intersetorial e focada na redução de riscos, na prevenção, tratamento e assistência ao usuário. O atual modelo bélico de combate ao tráfico será substituído por estratégias de enfrentamento e desarticulação das organizações criminosas, baseadas em conhecimento e informação, com o fortalecimento da investigação e da inteligência". Aos Fatos também não encontrou nenhuma declaração pública do ex-presidente que sugira a liberação de drogas como uma promessa de governo. Há registros na imprensa de que o petista estuda alterar a lei de drogas (lei nº 11.343/2006), não para legalizar os entorpecentes, mas para estabelecer critérios mais claros para determinar o que seria tráfico e, assim, reduzir o número de encarceramentos. Por fim, a assessoria de Lula, em nota enviada ao Aos Fatos, classificou a declaração como mentirosa.

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REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 14.set, 24.set, 25.set, 27.set, 28.set, 29.set, 13.out, 14.out, 15.out, 16.out, 21.out, 23.out, 25.out, 26.out, 27.out.

Tema: Ideologia. Origem: Entrevista

23.out.2022

“(...) [Existe uma promessa do Lula] de investir na ideologia de gênero (...)”

Bolsonaro frequentemente associa as políticas educacionais adotadas do PT com a "ideologia de gênero", termo usado desde o final dos anos 1990 para criticar discussões relacionadas a gênero e sexualidade. Segundo setores conservadores, essa suposta ideologia faria parte de um plano para minar os conceitos de heterossexualidade e família cristã. No Brasil, a teoria ganhou notoriedade à época do projeto Escola sem Homofobia, que tinha por objetivo promover a aceitação e a diversidade sexual entre adolescentes do ensino médio. Intensamente combatido por setores religiosos e conservadores, o projeto não foi adiante, mas a narrativa enganosa de que as gestões petistas incentivaram a sexualização precoce em crianças se perpetuaram, em especial no discurso do agora presidente Jair Bolsonaro. A teoria da "ideologia de gênero", no entanto, não existe, e não há quaisquer políticas públicas relacionadas a ela no Brasil.

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REPETIDA 47 VEZES. Em 2019: 01.jan. Em 2021: 21.out, 10.nov, 22.nov, 14.dez. Em 2022: 14.jan, 12.fev, 07.mar, 10.mar, 16.mar, 05.mai, 19.mai, 25.mai, 27.mai, 30.mai, 06.jun, 07.jun, 08.jun, 09.jun, 13.jun, 14.jun, 17.jun, 22.jun, 26.jun, 29.jun, 02.jul, 14.jul, 20.jul, 03.ago, 01.set, 03.set, 14.set, 29.set, 01.out, 07.out, 14.out, 20.out, 22.out, 23.out, 26.out.

Tema: Ideologia. Origem: Entrevista

23.out.2022

“E só foi posto em liberdade por um capricho de um amigo dele no Supremo Tribunal Federal.”

Bolsonaro se refere ao ministro do STF Edson Fachin e, ainda que ele tenha sido o relator do processo que julgava a anulação das condenações do ex-presidente Lula, a decisão coube ao plenário da corte — por isso, a alegação é falsa. Em abril de 2021, por 8 votos a 3, o plenário do STF entendeu que os processos não eram de competência da 13ª Vara Federal de Curitiba. Na ocasião, além de Fachin, votaram a favor de anular as condenações de Lula os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso. A fala de Bolsonaro ainda omite que, durante o julgamento de suspeição do ex-juiz Sergio Moro, Fachin votou contra Lula, mas foi vencido: por 7 votos a 4, o plenário do STF entendeu que o juiz foi parcial em suas decisões e anulou as acusações contra o ex-presidente. Após a morte do ministro Teori Zavascki, em janeiro de 2017, Fachin mudou da 1ª para a 2ª Turma do STF e foi sorteado como novo relator dos processos no STF relacionados à Operação Lava Jato, tendo dado decisões que confirmaram o posicionamento de Sergio Moro em diversas ocasiões. “No âmbito da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, foram homologados 123 acordos de colaboração premiada, com arrecadação de mais de R$ 1,5 bilhão em multas e perdimentos”, mencionou Fachin, com dados referentes até novembro de 2021, em entrevista ao site JOTA em janeiro deste ano.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2022: 01.out, 14.out, 16.out, 23.out, 26.out.

Tema: Justiça. Origem: Entrevista

23.out.2022

“Aqueles que teimam em dizer que o Roberto Jefferson é meu aliado, lembre-se que, em setembro agora, ele entrou com uma notícia-crime contra a minha pessoa. Não existe qualquer ligação minha com Roberto Jefferson”

É fato que, em setembro, Roberto Jefferson enviou uma notícia-crime à Justiça Militar em que acusa o presidente e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio de Oliveira, de prevaricação por não obrigar o Senado a votar os pedidos de impeachment de Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Porém, além do pedido protocolado pelo ex-deputado atender a uma pauta do bolsonarismo, a destituição de ministros do STF, há farta documentação na imprensa e nas redes sociais que comprovam que Jefferson é aliado de Bolsonaro. Assim, a declaração foi considerada falsa. Desde o fim de 2020, o PTB, partido de Jefferson, declarou apoio a Bolsonaro em diversas ocasiões e inclusive o convidou a se filiar para disputar as eleições. Em janeiro de 2022, o presidente afirmou em vídeo ter “uma longa história” com Jefferson e mandou um abraço ao ex-deputado. No evento de lançamento da candidatura do petebista à presidência, o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), candidato ao Senado pela sigla, afirmou que a participação do político na disputa era para que se pudesse falar “o que Bolsonaro não pode”. Após o veto da Justiça Eleitoral, o PTB lançou Kelmon Souza, que fez dobradinha com o presidente em debates no primeiro turno e, no segundo, pede voto em Bolsonaro.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2022: 23.out.

Tema: Outros. Origem: Entrevista

23.out.2022

“Não tem uma uma foto dele [Roberto Jefferson] comigo, nada.”

Aos Fatos encontrou ao menos quatro registros de Jair Bolsonaro (PL) com o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), tanto nas redes sociais do petebista quanto no perfil oficial de seu partido no Facebook. Em abril de 2021, Bolsonaro posou ao lado de Jefferson em visita do prefeito do município de Bagé (RS), Divaldo Lara (PTB), ao Palácio do Planalto. Alguns dias depois, em 29 de abril, o presidente apareceu ao lado do ex-deputado e do pastor Paulo Xavier. Os dois voltaram a aparecer juntos em maio do mesmo ano com a vice-presidente do PTB, Graciela Nienov. Há também registros de um encontro entre o presidente e Jefferson em 2 de setembro de 2020, quando foram publicadas quatro fotos dos dois na página do PTB no Facebook. Em propaganda divulgada nas redes sociais em abril de 2021, Bolsonaro usou uma declaração de Jefferson para defender sua integridade: “Ele [Bolsonaro] é representante do povo. Ele é o chefe do Estado, ele é o chefe do governo e ele tem honrado o que ele disse na campanha: eu não vou roubar e não vou deixar roubar”, diz Jefferson, em gravação na qual aparece apenas sua voz. A agenda oficial de Bolsonaro registra outros dois encontros com Jefferson: no dia 7 de julho de 2020, durante uma reunião com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, e em 3 de agosto de 2021, com o pastor Paulo Xavier.

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Tema: Outros. Origem: Live

23.out.2022

“Repudio [...] a existência de inquéritos sem nenhum respaldo na Constituição e sem a atuação do MP - tuíte (23.out.2022).”

É falso que o inquérito que motivou a prisão de Roberto Jefferson não tem respaldo constitucional nem contou com a participação do MPF (Ministério Público Federal). O ex-deputado foi preso no âmbito do inquérito 4874, apelidado inquérito das milícias digitais, no qual o MPF (Ministério Público Federal) aparece como um dos autores. Em agosto de 2021, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão de Jefferson, além do bloqueio dos seus perfis nas redes sociais, apreensão de armas e de acesso a mídias de armazenamento. Na investigação, a PF (Polícia Federal) apurava o funcionamento de uma organização criminosa que teria o objetivo de atentar contra o estado democrático de direito. Antes de emitir a ordem de prisão, Moraes pediu um parecer da PGR (Procuradoria-Geral da República), que não havia chegado até o dia 12 de agosto, véspera do cumprimento do mandado. No dia 30 de agosto de 2021, a PGR denunciou Jefferson por incitar crimes contra a segurança nacional. A denúncia foi acatada por maioria no Supremo em fevereiro deste ano. Em outubro de 2021, o STF também seguiu entendimento do MPF ao negar recurso da defesa de Jefferson e manter sua prisão preventiva. No dia 22 de outubro, Moraes determinou a prisão do político por ter desrespeitado repetidas vezes as medidas restritivas estabelecidas anteriormente. A decisão cita que o ex-deputado recebeu visitas, concedeu entrevistas e continuou publicando ofensas aos ministros do STF nas redes sociais.

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Tema: Justiça. Origem: Twitter

23.out.2022

“Há aproximadamente três anos a Polícia Federal concluiu dois inquéritos que foram pela linha da impossibilidade de auditar as urnas eletrônicas.”

O parecer citado por Bolsonaro não diz que é impossível auditar as urnas eletrônicas, e sim que o sistema pode ter os resultados verificados pelos boletins de urna emitidos pelas zonas eleitorais e que há fragilidades ao auditar o momento em que o eleitor computa o voto na urna e a impressão dos boletins. Esse relatório foi produzido no âmbito das eleições municipais de 2016 — desde então, houve mudanças tecnológicas e os boletins de urna passaram a ser disponibilizados online. Há diversos mecanismos nas urnas para coibir fraudes e que possibilitam a auditagem, como o Registro Digital do Voto, o log da urna eletrônica, as auditorias pré e pós-eleição, a auditoria dos códigos-fonte e a lacração dos sistemas, entre outros procedimentos.

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Tema: Eleições. Origem: Entrevista

23.out.2022

“(...) [Existe uma promessa do Lula para] voltar a emprestar dinheiro pra ditaduras.”

Aos Fatos não encontrou nenhuma promessa em falas públicas, nas redes sociais ou nas diretrizes apresentadas como plano de governo do ex-presidente Lula sobre o assunto. Há registros na imprensa sobre como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou grandes obras em países como Venezuela e Cuba, mas nunca foi apresentada proposta nesse sentido para um eventual novo mandato. Nas diretrizes de governo apresentadas ao TSE, a chapa Lula-Alckmin não prevê nenhum empréstimo para outros países. A única vez que o BNDES é citado é no item 80, onde se lê que pretendem fortalecer os bancos públicos “em sua missão de fomento ao desenvolvimento econômico, social e ambiental e na oferta de crédito a longo prazo e garantias em projetos estruturantes, compromissados com a sustentabilidade financeira dessas operações”. Contatada pelo Aos Fatos, a assessoria de Lula afirmou que “não existe nenhuma promessa de voltar a emprestar dinheiro para ditaduras”.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 01.out, 23.out.

Tema: Relações internacionais. Origem: Entrevista

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