“Nós, por exemplo, somos contra a liberação das drogas. Alguém já viu o sofrimento de uma mãe que tem um filho no mundo das drogas? Nós somos contra isso. O outro lado é favorável.”
Não há, na última versão disponível do programa de governo de Lula, qualquer menção à liberação de drogas. Na verdade, o documento registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) diz que "o país precisa de uma nova política sobre drogas, intersetorial e focada na redução de riscos, na prevenção, tratamento e assistência ao usuário. O atual modelo bélico de combate ao tráfico será substituído por estratégias de enfrentamento e desarticulação das organizações criminosas, baseadas em conhecimento e informação, com o fortalecimento da investigação e da inteligência". Aos Fatos também não encontrou declaração pública em que o ex-presidente sugere a liberação de entorpecentes. Há registros na imprensa de que o petista estuda alterar a lei de drogas (lei nº 11.343/2006), não para legalização de drogas, mas para estabelecer critérios mais claros para determinar o que seria tráfico e, assim, reduzir o número de encarceramentos. Por fim, a assessoria de Lula, em nota enviada ao Aos Fatos, classificou a declaração como mentira.
REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 14.set, 24.set, 25.set, 27.set, 28.set, 29.set, 13.out, 14.out, 15.out, 16.out, 21.out, 23.out, 25.out, 26.out, 27.out.