“Eu já fui investigado aqui, ó, Zé Maria, em 2015. Eu fui investigado sobre meus imóveis em 2015. O Janot escreve, Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República escreve aqui: 'a ausência de elementos indiciários mínimos que apontem a prática de ilícitos penais'.”
Procurador-geral da República entre 2013 e 2017, Rodrigo Janot escreveu em parecer de 2015 que não havia à época indícios mínimos para abrir uma investigação sobre imóveis do então deputado Jair Bolsonaro. Porém, o documento assinado por Janot se refere a um procedimento preparatório, anterior a uma eventual investigação, que dizia respeito a apenas dois imóveis de Bolsonaro — duas casas na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro —, e não a todos, como o presidente afirma. O parecer de Janot foi pelo arquivamento por considerar que, no pedido de investigação, não foram reunidos elementos que indicariam crimes.