“Então que se apure tudo na Argentina, lamentamos esse episódio e que se apure, diferente do que ocorreu comigo em 2018 que, dado todas as evidências de que ele foi mandado a dar aquela facada em mim, houve uma pressão enorme para que o inquérito não fosse para frente.”
O presidente engana ao dizer que o inquérito sobre o atentado a faca que sofreu nas eleições de 2018 em Juiz de Fora (MG) não foi concluído e que todas as evidências apontavam para um mandante do crime. Houve, na verdade, duas investigações: a primeira, que ouviu testemunhas e analisou imagens e documentos presentes nos celulares e computadores de Adélio Bispo, o autor da facada, foi encerrada ainda em setembro de 2018 e concluiu que o agressor havia agido sozinho por “inconformismo político”. A segunda foi finalizada em maio de 2020 com o mesmo desfecho. Em novembro de 2021, a investigação foi retomada porque o TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) liberou acesso a informações obtidas em quebra de sigilo bancário do ex-advogado de Bispo, Zanone Júnior, e em operação de busca e apreensão no seu escritório. Ainda não foram, no entanto, divulgadas novas informações sobre o caso.
REPETIDA 10 VEZES. Em 2020: 24.abr. Em 2021: 04.mar, 14.mai. Em 2022: 04.jun, 05.jun, 30.jun, 18.jul, 02.set.