“Muitos [médicos cubanos] não eram médicos. Eram agentes.”
Bolsonaro se refere aos médicos cubanos que participaram do programa Mais Médicos, no Brasil, e sua declaração é falsa. De acordo com a lei 12.871/2013, que instituiu o programa, os profissionais cubanos precisavam apresentar documentação que comprovasse formação em curso superior de medicina e autorização para exercício da profissão no exterior. Dados do Tribunal de Contas da União de 2017 mostram que, dos 18.240 médicos participantes do programa, 5.274 eram formados no Brasil (29%), 1.537 tinham diplomas do exterior (8,4%) e 11.429 eram cubanos e faziam parte do acordo de cooperação com a Opas (62,6%).
REPETIDA 8 VEZES. Em 2019: 24.set, 11.dez. Em 2020: 26.nov. Em 2021: 10.set. Em 2022: 16.mar, 18.abr, 24.ago.