“Não acharam nada. Não foi comprado. Não recebemos nada, e eu sou o primeiro caso acusado de corrupção virtual [no caso Covaxin]. ”
Ao se defender de acusações de corrupção na compra da vacina Covaxin, Bolsonaro argumenta que o governo não chegou a pagar pelo imunizante indiano, o que é incorreto. Ainda que não tenha, de fato, feito qualquer transação monetária com a empresa responsável pela venda da vacina no Brasil, a Precisa Medicamentos, o Ministério da Saúde assinou o contrato de compra em fevereiro e empenhou R$ 1,6 bilhão para a aquisição de 20 milhões de doses. Quando um valor é empenhado pelo governo federal, ele fica reservado e não pode ser usado para outras despesas. Além disso, a denúncia sobre a compra da Covaxin envolve justamente irregularidades contratuais. Segundo o servidor do ministério Luis Ricardo Miranda, houve pressão do governo para a aquisição do imunizante e a previsão de antecipação do pagamento de R$ 45 milhões à Madison Biotech, que não fazia parte do contrato entre o Ministério da Saúde e o laboratório indiano Bharat Biotech. A CGU (Controladoria-Geral da União), que investigou o caso, afirmou que não encontrou evidências de sobrepreço no acordo, mas que há indícios de adulteração no contrato. Segundo o órgão, o documento apresentado pela Precisa para provar que tinha autorização para negociar a compra de vacinas não era legítimo. Diante das denúncias, o Ministério da Saúde rescindiu o contrato com a empresa em 27 de agosto. Além da CGU, Ministério Público e TCU (Tribunal de Contas da União) também investigam as possíveis irregularidades.
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