🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Janeiro de 2016. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Retrospectiva 2015: Todas as declarações mentirosas do ano

2 de janeiro de 2016, 04h22

Retrospectiva 2015: Todas as declarações mentirosas do ano

Checamos 61 afirmações desde julho, dentre as quais 6 foram apontadas como FALSAS; 13 foram EXAGERADAS; 24, IMPRECISAS; e 18, VERDADEIRAS


Desde que começou a operar, em 7 de julho de 2015, Aos Fatos persegue seu objetivo fundamental: buscar a verdade na política. Nesse período, a plataforma checou 61 declarações de políticos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, dentre as quais seis foram classificadas como FALSAS.

Num ano de guerra de versões, judicialização da política e extrema polarização, o discurso público ganha particular responsabilidade. A exemplo disso, mostrar com dados e fatos como a crise econômica e a crise política se interlaçam foi um dos principais desafios da equipe editorial deste site. 2016 não deve ser diferente.

Em 2015, a presidente Dilma Rousseff foi a maior protagonista de nossas checagens: 13. A motivação é, claramente, liturgia do cargo, ossos do ofício. Duas de suas declarações mais polêmicas do ano, ambas sobre economia, provaram-se falsas (aqui e aqui). Seu principal antagonista na esfera política, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também tevesua parcela de mentiras exposta. Foram sete checagens do peemedebista, no total.

Veja, abaixo, tudo o que Aos Fatos provou ser FALSO ao longo de 2015.

Foto: Wilson Dias/ABr

FALSO
Somos um governo que tem um retrospecto. Diminuímos impostos. Nos últimos anos, fomos o governo que mais diminuiu impostos. Não é questão de opinião, mas de números.

(Dilma Rousseff, presidente da República, 16.nov.2015)


Errei em ter demorado tanto para perceber que a situação era mais grave do que imaginávamos. Talvez tivéssemos que ter começado a fazer uma inflexão antes. Não dava para saber ainda em agosto. Não tinha indício de uma coisa dessa envergadura. Talvez setembro, outubro, novembro. (…) A crise começa em agosto, mas só vai ficar grave, grave mesmo, mesmo entre novembro e dezembro [de 2014]. É quando todos os estados da federação percebem que a arrecadação caiu.

(Dilma Rousseff, presidente da República, 24.ago.2015)


Foto: Antonio Cruz/ABr

FALSO
E, de repente, depois da campanha, percebeu-se o quê? Percebeu-se que estava saindo mais dinheiro do que entrando.

(Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, 6.nov.2015)


Foto: Wilson Dias/ABr

FALSO
Países que liberaram [drogas] tiveram de voltar atrás por causa do caos que passaram a viver.

(Osmar Terra, deputado federal, 13.ago.2015)


Foto: José Cruz/ABr

FALSO
Não há dúvida quanto ao vício à maconha. 90% das pessoas expostas a ela se tornam viciadas. (…) O álcool pode, sim, vir a criar dependência química, mas o que causa a dependência química do álcool é o abuso e o excesso continuado da bebida alcoólica.

(Rodrigo Janot, procurador-geral da República, 19.ago.2015)


Foto: Wilson Dias/ABr

FALSO
Colocamos em votação o projeto que regulamenta os direitos do trabalhador terceirizado com o apoio de grande parte das centrais sindicais.

(Eduardo Cunha, presidente da Câmara, 17.jul.2015)


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Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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