🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Janeiro de 2023. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Funcionário do Banco do Brasil é falsamente associado a homem que teria defecado no STF

Por Marco Faustino

11 de janeiro de 2023, 14h09

A foto de um funcionário do Banco do Brasil tem sido difundida por publicações nas redes sociais com a falsa alegação de que ele seria o homem que foi gravado agachado, possivelmente defecando, sobre um móvel de uma sala do STF (Supremo Tribunal Federal) na invasão golpista no domingo (8). A instituição bancária desmentiu a veracidade da afirmação, e o empregado apresentou provas de que estaria em Alexânia (GO), cidade a 420 quilômetros de Brasília, no momento dos ataques.

Publicações com a atribuição enganosa acumulavam 2.000 compartilhamentos no Facebook e 6.000 curtidas no Instagram nesta quarta-feira (11).


Selo falso

Bolsonarista que defecou no STF é funcionário do Banco do Brasil em Brasília. Thiago Albuquerque do Banco do Brasil que participou dos atos terroristas em Brasília

Posts difundem que o funcionário do BB, Thiago Albuquerque, é o mesmo homem que aparece ‘defecando’ no STF no domingo (8), o que é falso

Publicações nas redes sociais difundem a foto de um funcionário do Banco do Brasil chamado Thiago Albuquerque e afirmam que ele é o homem que aparece agachado, supostamente defecando sobre um móvel de uma sala do STF durante os atos golpistas no último domingo, o que é falso. O Banco do Brasil negou que o homem visto na cena, registrada em vídeo, seja Albuquerque. O empregado também afirmou que não estava na capital federal na ocasião. Aos Fatos não conseguiu identificar o homem que aparece no vídeo.

“O BB apurou e afirma que não se trata de funcionário do BB citado em boatos que circulam nesta fake news que surgiu nas redes sociais. O banco destaca que desconhece a identidade da pessoa que aparece no vídeo, assim como não há indícios de que se trate de um funcionário do BB na cena lamentável”, diz um trecho da nota do Banco do Brasil.

Thiago Albuquerque disse em entrevista à BBC Brasil que informou à área de segurança do banco que estava fora de Brasília no momento dos atos criminosos. Ele diz ter apresentado como prova o extrato de transações no pedágio na cidade de Alexânia (GO) no sábado, quando diz ter partido do Distrito Federal, e na noite de domingo, quando diz ter retornado à capital federal, com chegada após as 22h. Ele afirmou ainda estar recebendo ameaças pelas redes sociais, o que fez com que deixasse temporariamente a casa onde vive.

A imagem de Albuquerque, que também circula nas redes com os dados pessoais dele, é uma captura de tela de uma plataforma interna da instituição chamada "humanograma", informou a BBC Brasil. O banco diz que tomou medidas administrativas para apurar o envolvimento de funcionários que possam ter descumprido normas internas.

Referências:

1. Poder 360
2. Banco do Brasil
3. BBC Brasil (1 e 2)

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