🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Agosto de 2020. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Foto de 2017 é compartilhada como se fosse recepção atual a Bolsonaro em Belém

Por Luiz Fernando Menezes

14 de agosto de 2020, 15h10

Não é recente a foto que mostra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sendo recebido por uma multidão em Belém (PA). Apesar de a imagem ter sido registrada na capital, ela é de outubro de 2017, quando o então deputado federal visitou a cidade para dar uma palestra sobre legalização de posse de armas.

A foto com o falso contexto (veja aqui) tem sido compartilhada desde a última quinta-feira (13) no Facebook, onde acumulava ao menos 1.200 compartilhamentos até o começo da tarde desta sexta (14). Todas as publicações foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de verificação (entenda como funciona).


FALSO

O presidente Jair Bolsonaro viajou para a cidade de Belém (PA) na última quinta-feira (13) para se encontrar com o prefeito da cidade, Zenaldo Coutinho (PSDB), e entregar a primeira etapa da revitalização da área portuária do município. No mesmo dia, passou a circular nas redes uma foto que supostamente teria sido registrada durante a visita, em que Bolsonaro aparece sendo acompanhado de uma multidão. A imagem, no entanto, é antiga.

Por mais que tenha sido registrada em Belém, a foto, de autoria de Antônio Cícero, da Photopress, é do dia 5 de outubro de 2017. Naquela data, Bolsonaro, que ainda dizia não ser candidato à Presidência, visitou a cidade para dar uma palestra sobre porte de armas para seus seguidores. Segundo o UOL, milhares de apoiadores receberam o então deputado federal no aeroporto da cidade.

Imagens da visita atual à capital paraense evidenciam a diferença de público entre as duas ocasiões. Em seu Twitter, o presidente publicou um registro de sua chegada à cidade. O G1 também divulgou diversas fotos que mostram que houve manifestações favoráveis e contrárias ao governo federal.

Referências:

1. Governo Federal (Fontes 1 e 2)
2. UOL
3. Twitter (@jairbolsonaro)
4. G1


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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