Não é verdade que um jantar organizado no Palácio da Alvorada pelo governo Lula (PT) a chefes de Estado da América do Sul foi cancelado por “falta de quórum”, como alegam publicações nas redes. O encontro citado pelas peças de desinformação ocorreu no dia 30 de maio e contou com a presença de dez dos onze convidados. Em nota, a Secom desmentiu as alegações; relatos na imprensa também mostram que o evento de fato ocorreu.
Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam centenas de compartilhamentos no Facebook e milhares de visualizações no Tik Tok nesta terça-feira (6). As peças de desinformação circulam também no Kwai e no WhatsApp, plataforma na qual não é possível estimar o alcance (fale com a Fátima).
O jantar que seria oferecido pelo Ladrão e a Conja aos presidentes sul-americanos, após a reunião do Itamaraty, não aconteceu. Foi discretamente cancelado por ‘falta de quórum’.
Publicações nas redes mentem ao afirmar que um jantar organizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Alvorada após encontro com chefes de Estado sul-americanos teria sido cancelado por falta de adesão. Relatos divulgados na imprensa mostram que o evento ocorreu no dia 30 de maio e contou com a presença de dez dos 11 convidados. O boato também foi desmentido pela Secom (Secretaria de Comunicação Social).
Estiveram presentes no jantar os presidentes da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Suriname, Venezuela e Uruguai. A presidente peruana, Dina Boluarte, não pôde comparecer, já que está impedida de deixar o país por questões judiciais, mas enviou Alberto Otárola, presidente do Conselho de Ministros, como seu representante.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, o chef João Diamante, responsável pelo cardápio, afirmou que a comida foi elogiada pelos líderes sul-americanos. Diamante publicou a foto do menu nas redes e aparece ao lado da primeira-dama Rosângela Lula da Silva em um vídeo gravado na cozinha do Alvorada que foi publicado no Instagram no dia do jantar.
As peças de desinformação alegam que o evento não teria acontecido em razão da defesa de Lula ao regime de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. A declaração do presidente brasileiro de fato foi rebatida pelos presidentes do Chile, Gabriel Boric, do Equador, Guillermo Lasso, e do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, que, no entanto, não se abstiveram do jantar.