🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Outubro de 2020. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Doria não chamou brasileiros de improdutivos e fracassados; vídeo é antigo e foi editado

Por Luiz Fernando Menezes

27 de outubro de 2020, 15h51

Não é direcionado à população brasileira o vídeo em que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), diz ter um recado a alguém que é “improdutivo” e “fracassado”. Publicada em 2017, a mensagem era direcionada ao então vice-presidente do PSDB Alberto Goldman (1937-2019), que tinha criticado a gestão do então prefeito de São Paulo.

Publicações que sugerem que o vídeo mostra o governador criticando a população brasileira circulam nas redes desde meados de abril deste ano e voltaram a aparecer neste mês. Juntas, as postagens reúnem mais de 25 mil compartilhamentos no Facebook até a tarde desta terça-feira (27). Todas foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (veja como funciona).


FALSO

Recadinho do Doria para os brasileiros…

Um vídeo do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), no qual ele diz ter um “recadinho para você, você que é um improdutivo, um fracassado” vem circulando nas redes como se o tucano estivesse se dirigindo à população brasileira. As imagens, no entanto, foram gravadas em 2017 e mostram o então prefeito da capital paulista atacando o vice-presidente do PSDB, Alberto Goldman (1937-2019).

No vídeo original, publicado pelo próprio Doria, é possível ouvir: “Olá, hoje meu recadinho, o meu bom recadinho, é pra você, Alberto Goldman, você que viveu a vida inteira na sombra, na sombra do Orestes Quércia, na sombra do José Serra”. Esse trecho, no entanto, foi retirado nas peças de desinformação.

Na época, Doria respondia ao comentário de Goldman, que disse que a cidade de São Paulo não tinha prefeito. Segundo o então vice-presidente do partido, Doria não tinha comprometimento com a cidade e “fazia cena para os meios de comunicação, desde se vestir de gari até manipular um carrinho de concreto”.

Referências:

1. Facebook (jdoriajr)
2. UOL


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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