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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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19.abr.2020

“De um grupo de 636 pacientes acompanhados pelos médicos, 224 NÃO fizeram uso da hidroxicloroquina. Destes, 12 foram hospitalizados e 5 faleceram.”

Bolsonaro faz referência a um estudo conduzido por médicos ligados à empresa de planos de saúde Prevent Senior. A declaração foi considerada FALSA, já que não há, no artigo, nenhuma menção a cinco mortos no grupo que não foi submetido ao tratamento com a hidroxicloroquina. Há, na verdade, duas mortes no grupo de tratamento com a droga: um deles por síndrome coronária aguda e o outro por complicações de um câncer metastático.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

16.abr.2020

“Quanto à cloroquina, ele tem falado alguma coisa, é o que nos temos no momento, que pode dar certo, nós não temos a confirmação, não tá cientificamente comprovado.”

De fato, não há medicamento com eficiência comprovada contra o novo coronavírus. No entanto, a declaração foi classificada como CONTRADITÓRIA porque Bolsonaro tem afirmado que remédios à base cloroquina são eficazes para o tratamento da Covid-19, mesmo que ainda não haja evidências científicas sobre os benefícios da substância. No dia 29 de março, por exemplo, ao falar sobre o composto, o presidente disse que "a hidroxicloroquina está dando certo em tudo quanto é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo das contas oficiais do presidente no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. No dia 26 de março, Bolsonaro também disse, em dois momentos diferentes, que a hidroxicloroquina estava apresentando resultados. Até o presente momento, a OMS (Organização Mundial da Saúde) não reconhece nenhum medicamento ou tratamento para a infecção, apenas para o alívio de seus sintomas.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

16.abr.2020

“Não condeno, não recrimino e não critico o ministro Mandetta.”

A declaração é CONTRADITÓRIA, porque o presidente tem criticado o trabalho e a postura do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nas semanas anteriores à demissão do auxiliar. As críticas a Mandetta concentram-se, principalmente, às recomendações de isolamento social e às restrições do médico ao uso da hidroxicloroquina em pacientes com Covid-19. Em 2 de abril, Bolsonaro disse que faltava a Mandetta “um pouco de humildade para conduzir o Brasil nesse momento difícil”. Poucos dias mais tarde, em conversa com apoiadores em 5 de abril, disse, sem citar diretamente o ministro, que “algumas pessoas no meu governo, algo subiu a cabeça deles. Estão se achando". Por fim, antes da demissão, o presidente compartilhou no Twitter um vídeo com ataques a medidas de isolamento social adotadas pelo ministério e críticas a Mandetta e ao governador João Doria (PSDB-SP).

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

11.abr.2020

“[- Mais pontos importantes de ações do Governo Federal divulgados nesta semana:] Hidroxicloroquina sendo usada no mundo todo e avanços acontecem.”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque ainda não há evidências que comprovem a eficácia da cloroquina no tratamento de Covid-19. O argumento de que a droga e seus derivados sejam eficazes no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus foi inicialmente baseado em um estudo conduzido pelo pesquisador francês Didier Raoult que concluiu que o remédio, combinado ao antibiótico azitromicina, ajudaria a eliminar a carga viral e a diminuir o tempo de infecção. O estudo, no entanto, foi criticado por uma série de pesquisadores por não usar metodologias adequadas e apresentar conclusões a partir de um número muito pequeno de casos. Outros três testes com medicamentos derivados da cloroquina in vitro foram realizados com pacientes na China, mas, apesar de os resultados serem positivos, eles ainda são preliminares. No Brasil, um estudo também com resultado preliminar e feito em conjunto pela Fiocruz e pela Fundação de Medicina Tropical indicou que a taxa de mortalidade verificada entre pacientes que usaram a droga não é diferente da taxa dos que não usaram. Por enquanto, o Ministério da Saúde autoriza o uso do medicamento apenas para pacientes hospitalizados em estado grave por Covid-19.

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REPETIDA 39 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 08.abr, 09.abr, 11.abr, 13.mai, 21.mai, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 24.ago, 29.ago, 03.set, 16.set, 01.out, 08.out, 19.out, 29.out, 16.nov, 03.dez, 10.dez, 19.dez, 28.dez. Em 2021: 15.jan, 28.jan, 04.fev, 15.abr, 28.abr, 05.mai, 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

09.abr.2020

“Pelo que tudo indica, tem salvado vidas [a hidroxicloroquina].”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque ainda não há evidências que comprovem a eficácia da cloroquina no tratamento de Covid-19. O argumento de que a droga e seus derivados sejam eficazes no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus foi inicialmente baseado em um estudo conduzido pelo pesquisador francês Didier Raoult que concluiu que o remédio, combinado ao antibiótico azitromicina, ajudaria a eliminar a carga viral e a diminuir o tempo de infecção. O estudo, no entanto, foi criticado por uma série de pesquisadores por não usar metodologias adequadas e apresentar conclusões a partir de um número muito pequeno de casos. Outros três testes com medicamentos derivados da cloroquina in vitro foram realizados com pacientes na China, mas, apesar de os resultados serem positivos, eles ainda são preliminares. No Brasil, um estudo também com resultado preliminar e feito em conjunto pela Fiocruz e pela Fundação de Medicina Tropical indicou que a taxa de mortalidade verificada entre pacientes que usaram a droga não é diferente da taxa dos que não usaram. Por enquanto, o Ministério da Saúde autoriza o uso do medicamento apenas para pacientes hospitalizados em estado grave por Covid-19.

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REPETIDA 39 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 08.abr, 09.abr, 11.abr, 13.mai, 21.mai, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 24.ago, 29.ago, 03.set, 16.set, 01.out, 08.out, 19.out, 29.out, 16.nov, 03.dez, 10.dez, 19.dez, 28.dez. Em 2021: 15.jan, 28.jan, 04.fev, 15.abr, 28.abr, 05.mai, 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

08.abr.2020

“2- Cada vez mais o uso da Cloroquina se apresenta como algo eficaz. ”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque ainda não há evidências que comprovem a eficácia da cloroquina no tratamento de Covid-19. O argumento de que a droga e seus derivados sejam eficazes no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus foi inicialmente baseado em um estudo conduzido pelo pesquisador francês Didier Raoult que concluiu que o remédio, combinado ao antibiótico azitromicina, ajudaria a eliminar a carga viral e a diminuir o tempo de infecção. O estudo, no entanto, foi criticado por uma série de pesquisadores por não usar metodologias adequadas e apresentar conclusões a partir de um número muito pequeno de casos. Outros três testes com medicamentos derivados da cloroquina in vitro foram realizados com pacientes na China, mas, apesar de os resultados serem positivos, eles ainda são preliminares. No Brasil, um estudo também com resultado preliminar e feito em conjunto pela Fiocruz e pela Fundação de Medicina Tropical indicou que a taxa de mortalidade verificada entre pacientes que usaram a droga não é diferente da taxa dos que não usaram. Por enquanto, o Ministério da Saúde autoriza o uso do medicamento apenas para pacientes hospitalizados em estado grave por Covid-19.

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REPETIDA 39 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 08.abr, 09.abr, 11.abr, 13.mai, 21.mai, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 24.ago, 29.ago, 03.set, 16.set, 01.out, 08.out, 19.out, 29.out, 16.nov, 03.dez, 10.dez, 19.dez, 28.dez. Em 2021: 15.jan, 28.jan, 04.fev, 15.abr, 28.abr, 05.mai, 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

08.abr.2020

“Há pouco, conversei com o dr. Roberto Kalil. Cumprimentei-o pela honestidade e compromisso com o Juramento de Hipócrates, ao assumir que não só usou a hidroxicloroquina, bem como a ministrou para dezenas de pacientes. Todos estão salvos.”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL, porque, ainda que o médico cardiologista Roberto Kalil Filho, do Hospital Sírio-Libanês, tenha se tratado com hidroxicloroquina e administrado a droga a outros pacientes internados com Covid-19, não há dados que mostrem que todos foram curados, ou, ainda, que tenham tido melhora clínica devido ao medicamento. Em entrevista à Folha de S.Paulo, um dos médicos que atendeu o cardiologista, Carlos Carvalho, afirmou que não é possível determinar se a hidroxicloroquina foi a responsável pela cura de Kalil. "Não há como dizer que foi a cloroquina que ajudou o Kalil. Ele tomou outros remédios além dela. (...) Eu mesmo tive coronavírus, tomei Novalgina e outros remédios e estou curado. Vou dizer que a Novalgina cura coronavírus?”. O próprio Kalil, ao se pronunciar sobre o assunto, reforçou que não tomou só a hidroxicloroquina, mas também vários outros medicamentos, e que não é possível saber se a droga teve alguma participação efetiva em sua recuperação. Questionada a respeito da taxa de melhora clínica de pacientes com Covid-19 submetidos ao tratamento com o medicamento, a assessoria do Sírio-Libanês afirmou que "não divulga informações sobre os seus pacientes e seus respectivos tratamentos. Para dados sobre o uso de hidroxicloroquina, aguardamos os resultados dos estudos que estão em andamento".

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Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

08.abr.2020

“Após ouvir médicos, pesquisadores e chefes de Estado de outros países, passei a divulgar, nos últimos 40 dias, a possibilidade de tratamento da doença desde sua fase inicial.”

A informação é FALSA, porque a primeira menção pública do presidente ao uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 foi em 19 de março — há 20 dias, portanto. Em transmissão ao vivo no Facebook, Bolsonaro afirmou que “Os Estados Unidos liberou remédio com potencial para tratar do coronavírus". Na época, o presidente americano, Donald Trump, havia requisitado à FDA (Food and Drug Administration, agência sanitária americana) que estudasse o potencial da cloroquina e da hidroxicloroquina, usadas no tratamento de doenças como a malária e o lúpus, em pacientes com Covid-19. O nome do medicamento foi citado expressamente por Bolsonaro pela primeira vez no dia seguinte, 20 de março. Durante entrevista na porta do Palácio do Planalto, ele afirmou: “Conversei hoje com o almirante Barra [Torres], médico, presidente da Anvisa, sobre hidroxicloroquina. (...) Num primeiro momento, em laboratório, deu certo essa questão". Aos Fatos não identificou declarações de Jair Bolsonaro a respeito das drogas em 29 de fevereiro, há 40 dias do pronunciamento desta quarta-feira. Naquele mês, a Folha de S.Paulo noticiou que o presidente havia decidido delegar a maior parte da comunicação a respeito da doença a auxiliares, como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. E, por mais que um estudo chinês já tivesse demonstrado que a hidroxicloroquina poderia ser eficiente no tratamento da Covid-19 por meio de um experimento in vitro, o teste clínico que levou a comunidade médica a considerar o medicamento como alternativa terapêutica só foi finalizado no dia 16 de março.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 08.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

08.abr.2020

“Há mais de 40 dias que eu venho falando desta possibilidade [a hidroxicloroquina].”

A informação é FALSA, porque a primeira menção pública do presidente ao uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 foi em 19 de março — há 20 dias, portanto. Em transmissão ao vivo no Facebook, Bolsonaro afirmou que “Os Estados Unidos liberou remédio com potencial para tratar do coronavírus". Na época, o presidente americano, Donald Trump, havia requisitado à FDA (Food and Drug Administration, agência sanitária americana) que estudasse o potencial da cloroquina e da hidroxicloroquina, usadas no tratamento de doenças como a malária e o lúpus, em pacientes com Covid-19. O nome do medicamento foi citado expressamente por Bolsonaro pela primeira vez no dia seguinte, 20 de março. Durante entrevista na porta do Palácio do Planalto, ele afirmou: “Conversei hoje com o almirante Barra [Torres], médico, presidente da Anvisa, sobre hidroxicloroquina. (...) Num primeiro momento, em laboratório, deu certo essa questão". Aos Fatos não identificou declarações de Jair Bolsonaro a respeito das drogas em 29 de fevereiro, há 40 dias do pronunciamento desta quarta-feira. Naquele mês, a Folha de S.Paulo noticiou que o presidente havia decidido delegar a maior parte da comunicação a respeito da doença a auxiliares, como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. E, por mais que um estudo chinês já tivesse demonstrado que a hidroxicloroquina poderia ser eficiente no tratamento da Covid-19 por meio de um experimento in vitro, o teste clínico que levou a comunidade médica a considerar o medicamento como alternativa terapêutica só foi finalizado no dia 16 de março.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 08.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

08.abr.2020

“1- Há 40 dias venho falando do uso da Hidroxicloroquina no tratamento do COVID-19.”

A informação é FALSA, porque a primeira menção pública do presidente ao uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 foi em 19 de março — há 20 dias, portanto. Em transmissão ao vivo no Facebook, Bolsonaro afirmou que “Os Estados Unidos liberou remédio com potencial para tratar do coronavírus". Na época, o presidente americano, Donald Trump, havia requisitado à FDA (Food and Drug Administration, agência sanitária americana) que estudasse o potencial da cloroquina e da hidroxicloroquina, usadas no tratamento de doenças como a malária e o lúpus, em pacientes com Covid-19. O nome do medicamento foi citado expressamente por Bolsonaro pela primeira vez no dia seguinte, 20 de março. Durante entrevista na porta do Palácio do Planalto, ele afirmou: “Conversei hoje com o almirante Barra [Torres], médico, presidente da Anvisa, sobre hidroxicloroquina. (...) Num primeiro momento, em laboratório, deu certo essa questão". Aos Fatos não identificou declarações de Jair Bolsonaro a respeito das drogas em 29 de fevereiro, há 40 dias do pronunciamento desta quarta-feira. Naquele mês, a Folha de S.Paulo noticiou que o presidente havia decidido delegar a maior parte da comunicação a respeito da doença a auxiliares, como o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. E, por mais que um estudo chinês já tivesse demonstrado que a hidroxicloroquina poderia ser eficiente no tratamento da Covid-19 por meio de um experimento in vitro, o teste clínico que levou a comunidade médica a considerar o medicamento como alternativa terapêutica só foi finalizado no dia 16 de março.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 08.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

02.abr.2020

“Ainda não tem remédio [contra a Covid-19].”

De fato, não existe medicamento com eficiência comprovada contra o novo coronavírus. No entanto, a declaração foi classificada como CONTRADITÓRIA porque Bolsonaro tem afirmado que medicamentos à base cloroquina são eficazes para o tratamento da Covid-19, mesmo que ainda não haja evidências científicas sobre os benefícios da substância. No último domingo (29), por exemplo, durante uma volta que deu por Brasília e cidades-satélites, o presidente disse que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu, entretanto, que “apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”. O Ministério da Saúde autorizou no dia 27 de março o uso do medicamento para tratamentos de até cinco dias somente para pacientes hospitalizados com quadro grave da doença decorrente do novo coronavírus.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 31.mar, 02.abr, 27.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

01.abr.2020

“Em muitos hospitais do Brasil está sendo aplicado isso [hidroxicloroquina] em pacientes graves.”

A declaração é INSUSTENTÁVEL, porque não existe até o momento nenhum levantamento público com número de hospitais que iniciaram o uso da cloroquina em pacientes com Covid-19. Em 25 de março o Ministério da Saúde autorizou o uso de medicamentos a base de cloroquina em pacientes com formas graves da Covid-19. Em nota, a pasta informou que “ainda não há evidências científicas suficientes que comprovem a eficácia do medicamento para casos de coronavírus, no entanto, há estudos promissores que demonstram o benefício do uso em pacientes graves”.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

31.mar.2020

“O vírus é uma realidade, ainda não existe vacina contra ele ou remédio com eficiência cientificamente comprovada, apesar da hidroxicloroquina parecer bastante eficaz.”

De fato, não existe vacina ou medicamento com eficiência comprovada contra o novo coronavírus. No entanto, a declaração foi classificada como CONTRADITÓRIA porque Bolsonaro tem afirmado que medicamentos à base cloroquina são eficazes para o tratamento da Covid-19, mesmo que ainda não haja evidências científicas sobre os benefícios da substância. No último domingo (29), por exemplo, durante uma volta que deu por Brasília e cidades-satélites, o presidente disse que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu, entretanto, que “apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”. O Ministério da Saúde autorizou no dia 27 de março o uso do medicamento para tratamentos de até cinco dias somente para pacientes hospitalizados com quadro grave da doença decorrente do novo coronavírus.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 31.mar, 02.abr, 27.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

30.mar.2020

“Tem remédio [para a Covid-19]? Comprovadamente, ainda não.”

De fato, não há medicamento com eficiência comprovada contra o novo coronavírus. No entanto, a declaração foi classificada como CONTRADITÓRIA porque Bolsonaro tem afirmado que remédios à base cloroquina são eficazes para o tratamento da Covid-19, mesmo que ainda não haja evidências científicas sobre os benefícios da substância. Um dia antes (29), por exemplo, ao falar sobre o composto, disse que "a hidroxicloroquina está dando certo em tudo quanto é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo das contas oficiais do presidente no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. No dia 26 de março, Bolsonaro também disse, em dois momentos diferentes, que a hidroxicloroquina estava apresentando resultados. Até o presente momento, a OMS (Organização Mundial da Saúde) não reconhece nenhum medicamento ou tratamento para a infecção, apenas para o alívio de seus sintomas.

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Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

29.mar.2020

“Aquele remédio, a hidroxicloroquina, tá dando certo em tudo quanto é lugar.”

Por mais que o presidente já tenha dito em diversas ocasiões que a hidroxicloroquina é eficaz no tratamento da Covid-19, essa afirmação não é amparada por evidências científicas conclusivas. A teoria de que a cloroquina e seus derivados, como a hidroxicloroquina, sejam eficazes no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus é baseada principalmente em um estudo conduzido pelo pesquisador francês Didier Raoult. Em teste realizado com 20 pacientes, foi concluído que o remédio, combinado ao antibiótico azitromicina, ajudou a eliminar a carga viral e a diminuir o tempo de infecção. O estudo, no entanto, foi criticado por uma série de pesquisadores por não usar metodologias adequadas e apresentar conclusões a partir de um número muito pequeno de casos. Também é importante ressaltar que o próprio pesquisador é alvo de críticas da comunidade científica, por já ter questionado teorias consolidadas como a da Evolução e a das mudanças climáticas. Além de o estudo francês, foram realizados outros três testes com medicamentos derivados da cloroquina (sulfato de cloroquina e hidroxicloroquina) in vitro e também em pacientes com Covid-19 na China. Por mais que os resultados sejam positivos, eles ainda são preliminares. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou a pesquisa com a hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19. No entanto, pela falta de evidências conclusivas sobre o medicamento, a declaração de Bolsonaro foi considerada INSUSTENTÁVEL.

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REPETIDA 39 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 08.abr, 09.abr, 11.abr, 13.mai, 21.mai, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 24.ago, 29.ago, 03.set, 16.set, 01.out, 08.out, 19.out, 29.out, 16.nov, 03.dez, 10.dez, 19.dez, 28.dez. Em 2021: 15.jan, 28.jan, 04.fev, 15.abr, 28.abr, 05.mai, 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

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