Poster do agregador

Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

Explore as afirmações

Filtros

Por tema

Por origem

Ordenar por

05.jun.2020

“A OMS voltou atrás [a respeito da hidroxicloroquina].”

É IMPRECISO dizer que a OMS (Organização Mundial da Saúde) "voltou atrás" em recomendações sobre a pesquisa e o uso de hidroxicloroquina contra a Covid-19. Na verdade, o órgão apenas anunciou, em 25 de maio, que suspenderia temporariamente um estudo global que testava a droga para que especialistas avaliassem a literatura científica produzida até então. A pausa foi motivada por um estudo publicado no periódico Lancet que apontou que pacientes submetidos ao uso do medicamento tinham mais chances de morrer. No dia 2 de junho, no entanto, o próprio Lancet publicou uma "manifestação de preocupação" com os dados usados no artigo e afirmou que havia uma auditoria em andamento. Com os questionamentos, o painel de especialistas das OMS concluiu que não havia indícios de riscos no uso do medicamento e os estudos foram retomados no dia 3 de junho.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2020: 05.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 18.jun.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

05.jun.2020

“A OMS recomendou há poucos dias não prosseguir mais estudos sobre a hidroxicloroquina. Agora voltou atrás.”

É IMPRECISO dizer que a OMS (Organização Mundial da Saúde) "voltou atrás" em recomendações sobre a pesquisa e o uso de hidroxicloroquina contra a Covid-19. Na verdade, o órgão apenas anunciou, em 25 de maio, que suspenderia temporariamente um estudo global que testava a droga para que especialistas avaliassem a literatura científica produzida até então. A pausa foi motivada por um estudo publicado no periódico Lancet que apontou que pacientes submetidos ao uso do medicamento tinham mais chances de morrer. No dia 2 de junho, no entanto, o próprio Lancet publicou uma "manifestação de preocupação" com os dados usados no artigo e afirmou que havia uma auditoria em andamento. Com os questionamentos, o painel de especialistas das OMS concluiu que não havia indícios de riscos no uso do medicamento e os estudos foram retomados no dia 3 de junho.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2020: 05.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 18.jun.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

04.jun.2020

“Eu sempre disse que não existia a comprovação científica [da cloroquina]”

A declaração, no entanto, foi classificada como FALSA porque Bolsonaro afirmou em diversas ocasiões que a cloroquina e a hidroxicloroquina seriam, sim, eficazes. Em live no dia 26 de março, por exemplo, ele ressaltou os benefícios da droga e disse que ela não apresentava efeitos colaterais. “Aplica logo, pô”, afirmou na ocasião. Em postagem no Twitter no dia seguinte, disse que "temos informações precisas que a Cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Já no dia 29 do mesmo mês, o presidente afirmou que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo das contas do presidente no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu que “não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Live

04.jun.2020

“Mas não tem outro remédio, o que seria um novo remédio. Só tem a cloroquina.”

A declaração é FALSA, porque outras drogas, além da hidroxicloroquina, têm sido estudadas como potenciais medicamentos no combate à Covid-19, nenhuma delas, no entanto, tem eficácia comprovada. Entre a lista de drogas pesquisadas estão o Remdesivir, desenvolvido originalmente para o tratamento do ebola, o anticoagulante heparina, medicamentos da classe dos corticóides, a dupla Lopinavir-Ritonavir, usada contra o HIV, e o plasma sanguíneo de pacientes que já se recuperaram da doença.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 23.mai, 04.jun, 07.jul, 16.jul, 01.ago, 03.set, 04.set, 15.out, 19.out, 28.out, 04.nov, 26.nov, 14.dez. Em 2021: 20.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

04.jun.2020

“Fizeram uma dessas experiências, chama-se protocolo, lá em Manaus, pegaram as pessoas já em estado grave e bastante idosos, e deram a dose três ou quatro vezes além do limite. Obviamente que o óbito foi de 100%.”

Bolsonaro falseia dados sobre o estudo "CloroCovid-19", que testou a segurança e a eficácia da hidroxicloroquina em 81 pacientes internados no Amazonas. Primeiro, não é verdade que os pesquisadores expuseram infectados a doses acima do limite permitido – eles testaram duas dosagens recomendadas pelo Consenso de Tratamento Chinês (uma alta, de 600mg, e outra mais baixa, de 450mg). Também é falso que só idosos participaram do estudo: dos 81 pacientes, 41 tinham entre 18 e 50 anos (50,6%); também estavam nessa faixa etária 17 (41,5%) dos infectados que receberam a dosagem alta. Por fim, é incorreto dizer que a mortalidade foi de 100%. Até o 13º dia do estudo, 22 dos 81 pacientes (27%) haviam morrido, segundo artigo publicado pelos pesquisadores no site MedxRviv. Por essas incorreções, a declaração foi considerada FALSA.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 04.jun, 16.jul.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

02.jun.2020

“Sabemos que não tem comprovação científica nenhuma [em relação à hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19].”

É verdade, como afirma o presidente, que a ação da cloroquina contra a Covid-19 não foi comprovada. Porém, esta declaração foi classificada como CONTRADITÓRIA porque, em diversas ocasiões recentes, ele afirmou ou sugeriu que o medicamento seria eficaz para tratar a infecção. Em uma live do dia 26 de março, por exemplo, Bolsonaro afirmou que a cloroquina e hidroxicloroquina eram benéficas e inofensivas: “A pessoa medicada corretamente [com a hidroxicloroquina], não tem efeito colateral”. No dia seguinte, no Twitter, voltou a defender o uso do medicamento e disse que "temos informações precisas que a cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Em vídeo do dia 23 de maio, ele disse que a cloroquina era a única opção para tratar Covid-19. “Até porque não tem outro que seria remédio [além da cloroquina]. Ou você toma cloroquina ou não toma nada”, afirmou. Não há até hoje comprovação científica de que a seja útil no tratamento da Covid-19.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

28.mai.2020

“O devido atendimento [para casos de Covid-19], pelo que eu sei, né, é repouso e dar a ivermectina ou também agora a hidroxicloroquina.”

A declaração é INSUSTENTÁVEL, porque, à parte o repouso, as formas de tratamento indicadas por Bolsonaro para combater a Covid-19 carecem de comprovação científica. Como já relatado por Aos Fatos em outras checagens, a hidroxicloroquina não tem eficácia comprovada contra a infecção causada pelo novo coronavírus; estudos mais recentes têm indicado, inclusive, que o medicamento pode ser perigoso. Pesquisa conduzida por um professor da Escola de Medicina de Harvard com 96 mil pacientes mostrou que a droga, combinada ou não ao antibiótico azitromicina, aumentou a taxa de mortalidade e o risco de arritmia em pacientes com a doença. A ivermectina, outro remédio citado pelo presidente, também não tem eficácia comprovada. Por mais que a FDA (Food and Drug Administration, agência reguladora de medicamentos e alimentos do governo americano) tenha incluído o medicamento no Programa de Aceleração de Tratamento de Coronavírus, o próprio órgão esclareceu que havia apenas evidências laboratoriais e que "esses tipos de estudos de laboratório são comumente usados ​​em um estágio inicial do desenvolvimento de medicamentos, sendo necessários testes adicionais para determinar se a ivermectina pode ser apropriada para prevenir ou tratar o coronavírus".

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Live

23.mai.2020

“Até porque não tem outro que seria remédio [além da cloroquina]. Ou você toma cloroquina ou não toma nada.”

A declaração é FALSA, porque outras drogas, além da hidroxicloroquina, têm sido estudadas como potenciais medicamentos no combate à Covid-19, nenhuma delas, no entanto, tem eficácia comprovada. Entre a lista de drogas pesquisadas estão o Remdesivir, desenvolvido originalmente para o tratamento do ebola, o anticoagulante heparina, medicamentos da classe dos corticóides, a dupla Lopinavir-Ritonavir, usada contra o HIV, e o plasma sanguíneo de pacientes que já se recuperaram da doença.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 23.mai, 04.jun, 07.jul, 16.jul, 01.ago, 03.set, 04.set, 15.out, 19.out, 28.out, 04.nov, 26.nov, 14.dez. Em 2021: 20.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Outros

23.mai.2020

“A questão da cloroquina: pode dar certo, pode não dar certo. Mas não tem outra coisa, né?”

Não é verdade que a cloroquina seja a única droga disponível que está sendo pesquisada para o tratamento da Covid-19, por isso a declaração foi classificada como FALSA. Entre a lista de medicamentos que estão sendo estudados estão o Remdesivir, desenvolvido originalmente para o tratamento do ebola, o anticoagulante heparina, medicamentos da classe dos corticóides, a dupla Lopinavir-Ritonavir, usada contra o HIV, e o plasma sanguíneo de pacientes que já se recuperaram da doença.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 23.mai, 04.jun, 07.jul, 16.jul, 01.ago, 03.set, 04.set, 15.out, 19.out, 28.out, 04.nov, 26.nov, 14.dez. Em 2021: 20.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Outros

22.mai.2020

“Aí ficam os idiotas: ah, não tem comprovação científica. Eu sei que não tem! [a cloroquina]”

De fato, a cloroquina e a hidroxicloroquina não são comprovadamente eficazes no tratamento contra a Covid-19. A declaração, no entanto, foi classificada como CONTRADITÓRIA, porque Bolsonaro afirmou em diversas ocasiões que as drogas seriam, sim, eficientes no combate à doença. Entre o fim de março e o começo de abril, o presidente se manifestou quase que diariamente a respeito do remédio. Em live no dia 26 de março, por exemplo, ele ressaltou os benefícios da droga e disse que ela não apresentava efeitos colaterais. “Aplica logo, pô”, afirmou na ocasião. Em postagem no Twitter no dia seguinte, Bolsonaro disse que "temos informações precisas que a Cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Já no dia 29 do mesmo mês, o presidente afirmou que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo das contas do presidente no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu que “apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

22.mai.2020

“Ah, [a cloroquina] não tem comprovação científica. Eu sei que não tem comprovação científica.”

De fato, a cloroquina e a hidroxicloroquina não são comprovadamente eficazes no tratamento contra a Covid-19. A declaração, no entanto, foi classificada como CONTRADITÓRIA, porque Bolsonaro afirmou em diversas ocasiões que as drogas seriam, sim, eficientes no combate à doença. Entre o fim de março e o começo de abril, o presidente se manifestou quase que diariamente a respeito do remédio. Em live no dia 26 de março, por exemplo, ele ressaltou os benefícios da droga e disse que ela não apresentava efeitos colaterais. “Aplica logo, pô”, afirmou na ocasião. Em postagem no Twitter no dia seguinte, Bolsonaro disse que "temos informações precisas que a Cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Já no dia 29 do mesmo mês, o presidente afirmou que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo das contas do presidente no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu que “apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

22.mai.2020

“- Sabemos que ainda não existe a comprovação científica para a Cloroquina, mas também sabemos que ela é recomendada por muitos médicos e muitas pessoas têm testemunhado sua eficácia.”

De fato, a cloroquina e a hidroxicloroquina não são comprovadamente eficazes no tratamento contra a Covid-19. A declaração, no entanto, foi classificada como CONTRADITÓRIA, porque Bolsonaro afirmou em diversas ocasiões que as drogas seriam, sim, eficientes no combate à doença. Entre o fim de março e o começo de abril, o presidente se manifestou quase que diariamente a respeito do remédio. Em live no dia 26 de março, por exemplo, ele ressaltou os benefícios da droga e disse que ela não apresentava efeitos colaterais. “Aplica logo, pô”, afirmou na ocasião. Em postagem no Twitter no dia seguinte, Bolsonaro disse que "temos informações precisas que a Cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Já no dia 29 do mesmo mês, o presidente afirmou que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo das contas do presidente no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu que “apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Facebook

21.mai.2020

“Tem muita gente que diz que se curou com isso [uso da hidroxicloroquina]. Lá em São Paulo temos o Kalil...”

Não há registros públicos de que o médico Roberto Kalil tenha dito que foi curado da Covid-19 por causa da hidroxicloroquina, como cita o presidente neste trecho da live semanal no Facebook. O cardiologista disse em entrevistas que tomou a droga, mas que não podia comprovar que ela foi a responsável pela sua recuperação, pois foi ministrada junto a outros medicamentos, como corticóide, antibiótico e anticoagulante. A afirmação foi corroborada pelo pneumologista do Hospital Sírio-Libanês, Carlos Carvalho, à Folha de S.Paulo: “não há como dizer que foi a cloroquina que ajudou o Kalil. Ele tomou outros remédios além dela. Eu mesmo tive coronavírus, tomei Novalgina e outros remédios e estou curado. Vou dizer que a Novalgina cura coronavírus?”. Assim, esta citação de Bolsonaro foi classificada como FALSA.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 39 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 08.abr, 09.abr, 11.abr, 13.mai, 21.mai, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 24.ago, 29.ago, 03.set, 16.set, 01.out, 08.out, 19.out, 29.out, 16.nov, 03.dez, 10.dez, 19.dez, 28.dez. Em 2021: 15.jan, 28.jan, 04.fev, 15.abr, 28.abr, 05.mai, 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

21.mai.2020

“O SUS, um ou outro meio escondido [tem aplicado a cloroquina a pacientes com Covid], né, porque o médico tem que seguir o protocolo realmente.”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL, já que não há evidências que comprovem que médicos da rede pública estariam aplicando a hidroxicloroquina a pacientes com casos leves de Covid-19 sem a recomendação do Ministério da Saúde. O diagnóstico, a medicação e mesmo as posologias aplicadas ao tratamento de doenças estão presentes nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do SUS, estabelecidos pelo Ministério da Saúde com base em evidências científicas.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Live

21.mai.2020

“Nós sabemos que não tem uma comprovação científica [a hidroxicloroquina].”

De fato, a cloroquina e a hidroxicloroquina não são comprovadamente eficazes no tratamento contra a Covid-19. A declaração, no entanto, foi classificada como CONTRADITÓRIA, porque Bolsonaro afirmou em diversas ocasiões que as drogas seriam, sim, eficientes no combate à doença. Entre o fim de março e o começo de abril, o presidente se manifestou quase que diariamente a respeito do remédio. Em live no dia 26 de março, por exemplo, ele ressaltou os benefícios da droga e disse que ela não apresentava efeitos colaterais. “Aplica logo, pô”, afirmou na ocasião. Em postagem no Twitter no dia seguinte, Bolsonaro disse que "temos informações precisas que a Cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Já no dia 29 do mesmo mês, o presidente afirmou que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo das contas do presidente no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu que “apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

Topo

Usamos cookies e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concordará com estas condições.