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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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06.set.2022

“Três anos e meio, as estatais davam prejuízo, dão lucros de mais de 100 bilhões em média nos últimos três anos, a média dá em torno de R$ 100 bilhões.”

Em 2018, último ano do governo de Michel Temer (MDB), o conjunto de empresas sob controle direto ou indireto do governo federal teve resultado líquido positivo de R$ 71,3 bilhões, segundo dados do Ministério da Economia. Já em 2020, último ano com dados completos, houve lucro de R$ 60,6 bilhões. Como houve mais lucro em gestões anteriores e a diferença na verdade é de R$ 10,7 bilhões negativos, a declaração de Bolsonaro é falsa.

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REPETIDA 8 VEZES. Em 2022: 04.abr, 11.abr, 12.abr, 26.abr, 27.jun, 29.jun, 06.set.

Tema: Corrupção. Origem: Entrevista

06.set.2022

“Agora, vocês querem me tirar daqui pra botar o quê? Um ladrão no meu lugar, confirmado? Confirmado, comprovado, condenado em três instâncias por unanimidade. ”

É falsa a afirmação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja um "ladrão confirmado", como diz Bolsonaro. O petista é, hoje, inocente, uma vez que ele não possui nenhuma condenação. Lula chegou a ser condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em dois processos julgados na primeira e segunda instâncias — relacionados ao caso do triplex do Guarujá e ao do sítio de Atibaia — mas as condenações foram anuladas porque o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para processar e julgar Lula e as ações voltaram à primeira instância. No caso do triplex, o MPF pediu o arquivamento pela possibilidade de prescrição. Já no caso do sítio, a juíza Pollyanna Martins Alves considerou que o MPF não apresentou provas suficientes para a reabertura do processo e rejeitou a denúncia em agosto e em setembro de 2021.

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REPETIDA 4 VEZES. Em 2022: 06.set, 20.set, 29.set, 01.out.

Tema: Corrupção. Origem: Entrevista

06.set.2022

“[Sou um presidente que] Que combate a corrupção de peito aberto.”

Os exemplos de interferência política em órgãos de investigação e as suspeitas de corrupção no governo, corroboradas por depoimentos e documentos, tornam a declaração de Bolsonaro FALSA. Desde o início do mandato, o presidente já determinou cinco vezes a troca do diretor-geral da Polícia Federal e substituiu delegados responsáveis por investigações sobre ele ou membros de sua família. O procurador-geral da República, Augusto Aras, arquivou 104 pedidos de investigação contra o presidente até o fim de julho, segundo levantamento do UOL. Durante o governo Bolsonaro, o Brasil também perdeu posições no CCC (Índice de Capacidade de Combate à Corrupção), elaborado pela Americas Society/Council of the Americas. O último relatório, publicado em junho deste ano, mostra o país em 10º lugar na América do Sul. O documento aponta como recuos no combate à corrupção as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências anticorrupção independentes. Sobre os casos de corrupção na atual gestão, uma série de membros e ex-membros do governo são investigados por delitos ligados à administração pública, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL).

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 06.set, 07.set.

Tema: Corrupção. Origem: Entrevista

06.set.2022

“Eu já fui investigado aqui, ó, Zé Maria, em 2015. Eu fui investigado sobre meus imóveis em 2015. O Janot escreve, Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República escreve aqui: 'a ausência de elementos indiciários mínimos que apontem a prática de ilícitos penais'.”

Procurador-geral da República entre 2013 e 2017, Rodrigo Janot escreveu em parecer de 2015 que não havia à época indícios mínimos para abrir uma investigação sobre imóveis do então deputado Jair Bolsonaro. Porém, o documento assinado por Janot se refere a um procedimento preparatório, anterior a uma eventual investigação, que dizia respeito a apenas dois imóveis de Bolsonaro — duas casas na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro —, e não a todos, como o presidente afirma. O parecer de Janot foi pelo arquivamento por considerar que, no pedido de investigação, não foram reunidos elementos que indicariam crimes.

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Tema: Corrupção. Origem: Entrevista

03.set.2022

“Três anos e meio sem corrupção no meu governo. ”

A declaração é falsa, pois integrantes e ex-integrantes de seu governo são alvos de investigações e denúncias de casos de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-ministro Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação. Ribeiro é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por meio de um habeas corpus. O relatório da CPI da Covid-19 no Senado também pediu o indiciamento de Bolsonaro e seis ministros e ex-ministros por crimes como prevaricação, emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documento particular e charlatanismo. Por fim, atuais e antigos integrantes do governo são investigados pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público por suspeitas de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou a pasta do Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social).

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REPETIDA 249 VEZES. Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

Tema: Corrupção. Origem: Discurso

03.set.2022

“Não adianta acusar, "ah ele queria comprar a vacina Covaxin". Não compramos uma dose. Não gastamos um centavo. ”

Ao se defender de acusações de corrupção na compra da vacina Covaxin, Bolsonaro argumenta que o governo não chegou a pagar pelo imunizante indiano e que o Ministério da Saúde teria "barrado" a compra antes dela ocorrer, o que é impreciso. Ainda que não tenha, de fato, feito qualquer transação monetária com a empresa responsável pela venda da vacina no Brasil, a Precisa Medicamentos, o Ministério da Saúde assinou o contrato de compra em fevereiro de 2021 e empenhou R$ 1,6 bilhão para a aquisição de 20 milhões de doses. Quando um valor é empenhado pelo governo federal, ele fica reservado e não pode ser usado para outras despesas. A denúncia sobre a compra da Covaxin envolveu irregularidades contratuais, como pressões para aquisição do imunizante, previsões de antecipação de pagamento a empresas que não estavam no contrato e falsificação de documentos. Diante das denúncias, o Ministério da Saúde rescindiu o contrato e a CGU (Controladoria-Geral da União), o Ministério Público e o TCU (Tribunal de Contas da União) passaram a investigar possíveis irregularidades. Em 31 de janeiro de 2022, a Polícia Federal concluiu que Bolsonaro não cometeu prevaricação (crime em que um servidor, ao tomar conhecimento de possíveis irregularidades, não comunica suas suspeitas às autoridades). Essa investigação, no entanto, não abrangeu as supostas irregularidades no contrato.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 69 VEZES. Em 2021: 01.jul, 05.jul, 07.jul, 08.jul, 09.jul, 12.jul, 13.jul, 15.jul, 18.jul, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 22.jul, 23.jul, 26.jul, 27.jul, 28.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 12.ago, 19.ago, 27.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 09.out, 14.out, 25.out, 27.out, 23.nov. Em 2022: 16.fev, 21.mar, 04.abr, 07.abr, 11.abr, 16.abr, 28.abr, 28.jun, 30.jun, 21.jul, 24.jul, 27.jul, 13.ago, 03.set, 13.set, 29.set, 16.out.

Tema: Coronavírus, Corrupção. Origem: Discurso

28.ago.2022

“A senhora [Tebet] falou uma frase lá na CPI, o seguinte, frase tua: ‘Não é porque houve malversação de dinheiro público que devemos investigar’”

Bolsonaro distorce uma fala da senadora e candidata do MDB feita no dia 4 de maio de 2021 na CPI da Covid-19. Na ocasião, ela defendia que, segundo o regimento do Senado, governadores só poderiam ser investigados na comissão se indícios apontassem envolvimento de autoridades da União. “Não é porque o recurso é federal e foi repassado para estados e houve malversação do dinheiro público que ele [governador] pode ou deve ser investigado por esta comissão — isso é uma atribuição, uma decisão, obviamente, colegiada do plenário —, mas, única e exclusivamente, de acordo com a Constituição, se os recursos federais, quando repassados e mal utilizados, tiverem de alguma forma autoridade federal envolvida. Mas essa é uma questão que vai ser decidida pelos membros desta comissão”, disse a senadora. Este entendimento foi confirmado pela ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber, que suspendeu a convocação de governadores à CPI.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 28.ago, 29.set.

Tema: Congresso, Corrupção. Origem: Debate

24.ago.2022

“Botamos um ponto final na corrupção, não se vê corrupção em nosso governo.”

A declaração é falsa, pois integrantes e ex-integrantes de seu governo são alvos de investigações e denúncias de casos de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-ministro Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação. Ribeiro é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por meio de um habeas corpus. O relatório da CPI da Covid-19 no Senado também pediu o indiciamento de Bolsonaro e seis ministros e ex-ministros por crimes como prevaricação, emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documento particular e charlatanismo. Por fim, atuais e antigos integrantes do governo são investigados pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público por suspeitas de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou a pasta do Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social).

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REPETIDA 249 VEZES. Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

Tema: Corrupção. Origem: Discurso

24.ago.2022

“Botamos um ponto final na corrupção do governo.”

A declaração é falsa, pois integrantes e ex-integrantes de seu governo são alvos de investigações e denúncias de casos de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-ministro Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação. Ribeiro é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por meio de um habeas corpus. O relatório da CPI da Covid-19 no Senado também pediu o indiciamento de Bolsonaro e seis ministros e ex-ministros por crimes como prevaricação, emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documento particular e charlatanismo. Por fim, atuais e antigos integrantes do governo são investigados pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público por suspeitas de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou a pasta do Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social).

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Tema: Corrupção. Origem: Discurso

22.ago.2022

“Nós estamos num governo sem corrupção.”

A declaração é FALSA, pois integrantes e ex-integrantes de seu governo são alvos de investigações e denúncias de casos de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-ministro Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas do Ministério da Educação. Ribeiro é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por meio de um habeas corpus. O relatório da CPI da Covid-19 no Senado também pediu o indiciamento de Bolsonaro e seis ministros e ex-ministros por crimes como prevaricação, emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documento particular e charlatanismo. Por fim, atuais e antigos integrantes do governo são investigados pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público por suspeitas de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou a pasta do Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social).

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Tema: Corrupção. Origem: Entrevista

13.ago.2022

“E daí no dia 10 de janeiro, se eu não me engano, a Folha passou por lá, a Folha de São Paulo e viram ela [Wal do Açaí] dentro da lojinha de açaí. Se você olhar a lojinha dela, pelo amor de Deus, quando ela faturava R$ 1.000, um salário mínimo por mês já dava graça a Deus, lugar pobre, humilde, vila histórica de Mambucaba, viraram aquela onda toda. E daí, imediatamente, eu fui ver quem ela era naquele início de janeiro de 2018 e ela estava, segundo o boletim administrativo da Câmara dos Deputados, de 20 a 21 de dezembro em férias de 30 dias. Até 20 ou 21 de janeiro. (...) Ou seja, ela podia estar onde quiser, podia estar de maiô, né?”

Bolsonaro repete uma narrativa FALSA usada durante a campanha eleitoral para desmentir uma denúncia feita em 2018 pela Folha de S.Paulo, que encontrou uma de suas funcionárias de gabinete, Walderice dos Santos, que recebia salário bruto de R$ 1.416,33, vendendo açaí em Angra dos Reis (RJ). Segundo o presidente, ela estaria de férias quando a reportagem a abordou e, portanto, não haveria nenhuma infração. De fato, na primeira vez que a Folha de S.Paulo encontrou Walderice em Angra ela estava de férias, conforme consta no boletim administrativo da Câmara dos Deputados. Bolsonaro, no entanto, omite que o jornal encontrou a funcionária vendendo açaí também em agosto daquele ano, quando já teria que ter voltado ao trabalho, e que a própria servidora afirmou ser uma funcionária fantasma que trabalhava na loja de açaí todas as tardes.

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REPETIDA 13 VEZES. Em 2019: 03.fev, 31.out. Em 2020: 16.jan, 16.mar, 05.nov, 09.nov, 11.nov, 13.nov. Em 2021: 22.out. Em 2022: 13.ago, 06.set, 08.set.

Tema: Corrupção. Origem: Entrevista

13.ago.2022

“Não passou a compra da Covaxin no primeiro filtro do Ministério da Saúde, com o Pazuello estando a frente.”

Ao se defender de acusações de corrupção na compra da vacina Covaxin, Bolsonaro argumenta que o governo não chegou a pagar pelo imunizante indiano e que o Ministério da Saúde teria "barrado" a compra antes dela ocorrer, o que é impreciso. Ainda que não tenha, de fato, feito qualquer transação monetária com a empresa responsável pela venda da vacina no Brasil, a Precisa Medicamentos, o Ministério da Saúde assinou o contrato de compra em fevereiro de 2021 e empenhou R$ 1,6 bilhão para a aquisição de 20 milhões de doses. Quando um valor é empenhado pelo governo federal, ele fica reservado e não pode ser usado para outras despesas. A denúncia sobre a compra da Covaxin envolveu irregularidades contratuais, como pressões para aquisição do imunizante, previsões de antecipação de pagamento a empresas que não estavam no contrato e falsificação de documentos. Diante das denúncias, o Ministério da Saúde rescindiu o contrato e a CGU (Controladoria-Geral da União), o Ministério Público e o TCU (Tribunal de Contas da União) passaram a investigar possíveis irregularidades. Em 31 de janeiro de 2022, a Polícia Federal concluiu que Bolsonaro não cometeu prevaricação (crime em que um servidor, ao tomar conhecimento de possíveis irregularidades, não comunica suas suspeitas às autoridades). Essa investigação, no entanto, não abrangeu as supostas irregularidades no contrato.

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REPETIDA 69 VEZES. Em 2021: 01.jul, 05.jul, 07.jul, 08.jul, 09.jul, 12.jul, 13.jul, 15.jul, 18.jul, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 22.jul, 23.jul, 26.jul, 27.jul, 28.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 12.ago, 19.ago, 27.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 09.out, 14.out, 25.out, 27.out, 23.nov. Em 2022: 16.fev, 21.mar, 04.abr, 07.abr, 11.abr, 16.abr, 28.abr, 28.jun, 30.jun, 21.jul, 24.jul, 27.jul, 13.ago, 03.set, 13.set, 29.set, 16.out.

Tema: Coronavírus, Corrupção. Origem: Entrevista

09.ago.2022

“Esse volume [R$ 900 bi] dava pra você fazer 60 vezes a Transposição do São Francisco.”

Partindo da premissa de que teria sido desviado da Petrobras durante governos petistas uma soma de R$ 900 bilhões, Bolsonaro afirma que o dinheiro perdido na estatal poderia custear 50 transposições do rio São Francisco, que teriam custado R$ 14 bilhões. Ainda que o valor gasto com as obras de transposição até o momento tenha sido, de fato, R$ 14,5 bilhões, não foram desviados R$ 900 bilhões da Petrobras; por isso, a declaração foi classificada como FALSA. Citado por Bolsonaro em outras ocasiões como a soma total do endividamento da estatal durante governos petistas, o montante de R$ 900 bilhões é também superior à dívida contraída pela empresa entre 2003 e 2015. De acordo com as demonstrações financeiras publicadas pela Petrobras, a dívida bruta da companhia em 31 de dezembro de 2015 era de R$ 492,849 bilhões — corrigida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a cifra ficaria atualmente em R$ 681,4 bilhões. Em 2003, os resultados divulgados pela Petrobras à Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) indicavam um endividamento total de R$ 63,791 bilhões (R$ 176 bilhões, corrigidos) — uma diferença, portanto, de R$ 429,058 bilhões em valores nominais e de R$ 505,4 bilhões se considerada a correção pela inflação.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 08.fev, 09.ago.

Tema: Corrupção, Economia. Origem: Discurso

08.ago.2022

“Tacla Duran entregava pacotes de 100 mil dólares no estacionamento para a família Marinho.”

Bolsonaro provavelmente confunde o nome de Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht envolvido na Operação Lava Jato, com o do doleiro Dario Messer, que contou ter repassado dólares em espécie a integrantes da família Marinho, dona do Grupo Globo. Reportagem da revista Veja de agosto de 2020 afirma que, segundo Messer, um funcionário entregava de duas a três vezes por mês quantias que oscilavam entre US$ 50 mil e US$ 300 mil. A Veja também diz que Messer não apresentou provas. A família Marinho afirmou, em nota, que nunca fez "operações de câmbio não declaradas às autoridades brasileiras". Não há, portanto, dados públicos que sustentem a afirmação.

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REPETIDA 8 VEZES. Em 2020: 14.ago, 24.ago. Em 2021: 07.jan, 01.abr. Em 2022: 03.fev, 08.ago.

Tema: Corrupção, Imprensa. Origem: Entrevista

30.jul.2022

“Não existe qualquer acusação de corrupção orgânica em nosso governo.”

A declaração de Bolsonaro é falsa, porque integrantes e ex-integrantes de seu governo são alvos de investigações e denúncias de casos de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a Polícia Federal prendeu preventivamente o ex-ministro Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas do MEC (Ministério da Educação). Ribeiro é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. Em 23 de junho, foi concedido um habeas corpus e Ribeiro foi libertado. O relatório da CPI da Covid-19 no Senado também pediu o indiciamento de Bolsonaro e seis ministros e ex-ministros por crimes como prevaricação, emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documento particular e charlatanismo — pedido que não foi seguido pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que possui a competência exclusiva de apresentar denúncias contra o presidente e seu primeiro escalão. Outros agentes do governo também foram indiciados por envolvimento em um suposto esquema para a compra da vacina indiana Covaxin. Por fim, atuais e antigos integrantes do governo são investigados pela Polícia Federal ou pelo Ministério Público por suspeitas de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou a pasta do Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social).

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REPETIDA 249 VEZES. Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

Tema: Corrupção. Origem: Discurso

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