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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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05.out.2022

“Sempre se falava em comprovação científica e nem a vacina, quando começou a ser aplicada, ela não tinha uma comprovação científica ainda. ”

Bolsonaro retoma um argumento falso de que as vacinas contra a Covid-19 que começaram a ser utilizadas em 2021 teriam sido aprovadas mesmo ainda sendo experimentais. Os quatro imunizantes aplicados na época (CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen) foram submetidos a três fases de testes, incluindo a etapa de estudos clínicos em humanos, e tiveram seus dados de eficácia e segurança escrutinados e validados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). No início da campanha de vacinação, os imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer tinham registros definitivos na Anvisa. Já a CoronaVac e a Janssen possuía aprovação para uso emergencial — concedida para que os imunizantes chegassem mais rápido à população antes da aprovação para uso definitivo. Ambas, no entanto, já tinham sua eficácia e sua segurança comprovadas.

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Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

05.out.2022

“Lá atrás, alguns me culpam por não ter comprado a vacina em 2020. Eu quero saber quem comprou uma dose em 2020 no mundo se a primeira dose foi aplicada em dezembro de 2020.”

A declaração é falsa. Dados do portal Our World in Data mostram que, até 31 de dezembro de 2020, cerca de 30 países haviam não só negociado vacinas contra Covid-19 como também já iniciado suas campanhas de imunização contra o novo coronavírus. À época, os Estados Unidos já haviam aplicado ao menos a primeira dose em 2,8 milhões de habitantes, e Israel chegava a 1 milhão de pessoas vacinadas. É fato, no entanto, que a primeira dose de vacina contra a Covid-19 foi aplicada no dia 8 de dezembro de 2020 na britânica Margaret Keenan, de 90 anos.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2021: 25.out, 08.nov. Em 2022: 02.fev, 21.mar, 22.jul, 05.out, 25.out.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

05.out.2022

“Fizemos todo o possível pra salvar vidas.”

Ainda que repita com frequência que o governo federal se esforçou para salvar vidas ao longo da pandemia de Covid-19, Bolsonaro tomou uma série de medidas entre 2020 e 2021 que impediram o combate efetivo da doença no Brasil. Por isso, sua declaração é falsa. Em 2021, por exemplo, o governo federal tentou ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) para impedir estados e municípios de tomarem medidas de restrição de circulação e atividades, medida comprovadamente eficaz de combate à Covid-19. Da mesma forma, o governo atrasou a chegada e a entrega de vacinas contra o novo coronavírus, ao ignorar ofertas de imunizantes da Pfizer e cancelar, em outubro de 2020, um acordo que previa a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac. Segundo cálculos do epidemiologista Pedro Hallal, da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas), ao menos 95 mil vidas poderiam ter sido salvas caso as negociações por imunizantes tivessem avançado mais rapidamente. Também há indícios de ineficiência do governo federal na entrega de oxigênio para hospitais em Manaus durante os primeiros meses de 2021, quando o Ministério da Saúde decidiu priorizar a entrega e a prescrição de medicamentos sem eficácia contra a Covid-19 — e o estoque do insumo básico na capital amazonense acabou, levando pacientes à morte.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

05.out.2022

“O gasto em 2020 nessa área [Covid-19] chegou na casa dos R$ 700 bilhões.”

Bolsonaro mais uma vez exagera ao citar os gastos do governo com medidas de combate à Covid-19 em 2020. De acordo com dados do Tesouro Transparente, plataforma de monitoramento de gastos do governo federal, foi despendida até o mês de dezembro de 2020 uma soma de R$ 524 bilhões com a aquisição de insumos, o auxílio financeiro a estados e municípios, o auxílio emergencial e outros programas de transferência de renda, entre outros. O valor não chega ao citado por Bolsonaro nem se considerarmos os gastos previstos e não executados: esses totalizaram R$ 604,7 bilhões.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 28 VEZES. Em 2021: 15.jun, 05.set, 14.out, 15.out, 08.nov, 25.nov, 11.dez. Em 2022: 14.jan, 03.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 18.fev, 25.mar, 14.abr, 16.abr, 24.mai, 23.jun, 25.jul, 27.jul, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 05.out, 22.out, 23.out, 27.out.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

04.out.2022

“Por mês, meus senhores, vocês, nós, o governo federal gastava R$ 50 bilhões com o auxílio emergencial.”

O presidente exagera ao mencionar os gastos mensais do governo federal com as parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial, pagas entre abril e setembro de 2020. De acordo com dados do Tesouro Transparente, o auxílio gerou uma despesa média mensal nesse período de R$ 39,3 bilhões.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 6 VEZES. Em 2022: 15.jun, 05.jul, 03.set, 04.out, 22.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Discurso

01.out.2022

“[Omar Aziz] não quis investigar o desvio de R$ 50 milhões que o Carlos Gabas desviou, que foi ministro da Dilma. ”

O presidente repete uma alegação enganosa sobre o trabalho da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19 no Senado. Diferentemente do que afirma, as investigações sobre uma possível fraude na compra de respiradores pelo Consórcio do Nordeste — grupo formado por governadores dos nove estados da região Nordeste — não ocorreram no âmbito da CPI porque fugiam da alçada do Senado Federal. De acordo com o artigo 146 do regimento da casa, não é permitido que comissões parlamentares de inquérito investiguem matérias pertinentes aos estados, ao Poder Judiciário e à Câmara dos Deputados. A atribuição para apurar o caso do Consórcio do Nordeste seria, portanto, das Assembleias Legislativas dos estados. A atuação do grupo foi, inclusive, investigada por uma CPI instaurada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, que pediu indiciamento de governadores, servidores públicos e empresários.

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Tema: Congresso, Coronavírus. Origem: Live

29.set.2022

“Fala que eu atrasei compra de vacina. Nenhum país comprou vacina em 2020.”

Bolsonaro alega que não havia vacinas contra a Covid-19 disponíveis para compra em 2020, o que é falso. Números do portal Our World in Data mostram que, até 31 de dezembro daquele ano, cerca de 30 países haviam não só negociado vacinas como também já iniciado suas campanhas de imunização contra o novo coronavírus. À época, os EUA já tinham aplicado ao menos a primeira dose em 2,8 milhões de habitantes, e Israel chegava a 1 milhão de pessoas vacinadas. Além disso, a frase contradiz as próprias ações do governo federal: em julho de 2020, foi fechado um contrato de transferência tecnológica e aquisição de 100 milhões de doses produzidas pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca.

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REPETIDA 36 VEZES. Em 2021: 10.jun, 15.jun, 26.jul, 30.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 23.ago, 24.ago, 30.ago, 10.set, 16.set, 24.set, 30.set, 14.out, 25.out, 10.nov, 23.nov, 08.dez, 09.dez, 11.dez, 23.dez, 31.dez. Em 2022: 10.jan, 16.fev, 20.jul, 29.set, 16.out, 30.dez.

Tema: Coronavírus. Origem: Debate

29.set.2022

“Não deu um passo sequer. Não passou no primeiro degrau a compra da da vacina [Covaxin]. ”

Ao se defender de acusações de corrupção na compra da vacina Covaxin, Bolsonaro argumenta que o governo não chegou a pagar pelo imunizante indiano e que o Ministério da Saúde teria "barrado" a compra antes dela ocorrer, o que é impreciso. Ainda que não tenha, de fato, feito qualquer transação monetária com a empresa responsável pela venda da vacina no Brasil, a Precisa Medicamentos, o Ministério da Saúde assinou o contrato de compra em fevereiro de 2021 e empenhou R$ 1,6 bilhão para a aquisição de 20 milhões de doses. Quando um valor é empenhado pelo governo federal, ele fica reservado e não pode ser usado para outras despesas. A denúncia sobre a compra da Covaxin envolveu irregularidades contratuais, como pressões para aquisição do imunizante, previsões de antecipação de pagamento a empresas que não estavam no contrato e falsificação de documentos. Diante das denúncias, o Ministério da Saúde rescindiu o contrato e a CGU (Controladoria-Geral da União), o Ministério Público e o TCU (Tribunal de Contas da União) passaram a investigar possíveis irregularidades. Em 31 de janeiro de 2022, a Polícia Federal concluiu que Bolsonaro não cometeu prevaricação (crime em que um servidor, ao tomar conhecimento de possíveis irregularidades, não comunica suas suspeitas às autoridades). Essa investigação, no entanto, não abrangeu as supostas irregularidades no contrato.

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REPETIDA 69 VEZES. Em 2021: 01.jul, 05.jul, 07.jul, 08.jul, 09.jul, 12.jul, 13.jul, 15.jul, 18.jul, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 22.jul, 23.jul, 26.jul, 27.jul, 28.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 12.ago, 19.ago, 27.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 09.out, 14.out, 25.out, 27.out, 23.nov. Em 2022: 16.fev, 21.mar, 04.abr, 07.abr, 11.abr, 16.abr, 28.abr, 28.jun, 30.jun, 21.jul, 24.jul, 27.jul, 13.ago, 03.set, 13.set, 29.set, 16.out.

Tema: Coronavírus, Corrupção. Origem: Live

23.set.2022

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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REPETIDA 115 VEZES. Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Discurso

23.set.2022

“Gastamos o equivalente a 15 anos de Bolsa Família [com o auxílio emergencial].”

É falso que o governo federal tenha gastado o equivalente a 15 anos do Bolsa Família com o pagamento do auxílio emergencial no primeiro ano de pandemia. De acordo com dados do Ministério da Cidadania, foram despendidos com o Bolsa Família entre 2005 e 2019 R$ 434,1 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. Já dados do Tesouro Transparente indicam que o governo Bolsonaro pagou R$ 293,1 bilhões de auxílio emergencial em 2020.

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REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 16.mai, 06.jun, 15.jun, 26.jun, 27.jun, 28.jun, 30.jun, 14.jul, 24.jul, 25.jul, 30.jul, 09.ago, 17.ago, 12.set, 13.set, 14.set, 16.set, 23.set, 16.out, 27.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Discurso

23.set.2022

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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REPETIDA 115 VEZES. Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Discurso

23.set.2022

“Gastamos o equivalente a 15 anos de Bolsa Família [com o auxílio emergencial].”

É falso que o governo federal tenha gastado o equivalente a 15 anos do Bolsa Família com o pagamento do auxílio emergencial no primeiro ano de pandemia. De acordo com dados do Ministério da Cidadania, foram despendidos com o Bolsa Família entre 2005 e 2019 R$ 434,1 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. Já dados do Tesouro Transparente indicam que o governo Bolsonaro pagou R$ 293,1 bilhões de auxílio emergencial em 2020.

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REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 16.mai, 06.jun, 15.jun, 26.jun, 27.jun, 28.jun, 30.jun, 14.jul, 24.jul, 25.jul, 30.jul, 09.ago, 17.ago, 12.set, 13.set, 14.set, 16.set, 23.set, 16.out, 27.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Discurso

21.set.2022

“Sempre falei, né? Que o vírus era assintomático para a criança. Isso é uma verdade, uma constatação.”

É FALSO que todas as crianças sejam assintomáticas ao contraírem a Covid-19. Além dos óbitos e das hospitalizações em decorrência direta da doença, a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) cita como consequência da Covid-19 a Síndrome Inflamatória Multissistêmica, quadro grave que se manifesta semanas após a infecção e que pode gerar sequelas neurológicas, cardiovasculares e respiratórias, além de levar à morte. O novo coronavírus matou duas crianças de até cinco anos por dia entre 2020 e 2021, de acordo com levantamento feito pelo Observa Infância, vinculado à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), com base em dados do DataSUS. De acordo com os pesquisadores, a faixa dos 29 dias ao 1 ano de vida é a mais vulnerável à doença. Dados coletados pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) até junho de 2022 mostram que 5.376 crianças de até cinco anos morreram em decorrência da Covid-19 no mundo; uma em cada cinco delas era brasileira. Em nota divulgada em dezembro de 2021 para cobrar celeridade na disponibilização da vacina infantil, a SBPtambém afirmou que as mortes de crianças não estão “em patamares aceitáveis”.

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Tema: Coronavírus. Origem: Live

20.set.2022

“Quando o Brasil se manifesta sobre a agenda da saúde pública, fazemos isso com a autoridade de um governo que durante a pandemia da Covid-19 não poupou esforços para salvar vidas e preservar empregos.”

Embora Bolsonaro repita que seu governo se esforçou para combater o vírus e o desemprego, não é verdade que os dois temas foram tratados da mesma maneira. Em 2021, por exemplo, o governo federal tentou ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) para impedir estados e municípios de tomarem medidas de restrição de circulação e atividades, medida comprovadamente eficaz de combate à Covid-19. Da mesma forma, o governo atrasou a chegada e a entrega de vacinas contra o novo coronavírus, ao ignorar ofertas de imunizantes da Pfizer e cancelar, em outubro de 2020, um acordo que previa a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac. Segundo cálculos do epidemiologista Pedro Hallal, da Ufpel (Universidade Federal de Pelotas), ao menos 95 mil vidas poderiam ter sido salvas caso as negociações por imunizantes tivessem avançado mais rapidamente. Também há indícios de ineficiência do governo federal na entrega de oxigênio para hospitais em Manaus durante os primeiros meses de 2021, quando o Ministério da Saúde decidiu priorizar a entrega e a prescrição de medicamentos sem eficácia contra a Covid-19 — e o estoque do insumo básico na capital amazonense acabou, levando pacientes à morte.

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Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Discurso

16.set.2022

“Somente em 2020, disponibilizamos em Auxílio Emergencial o equivalente a 15 anos de Bolsa Família.”

É falso que o governo federal tenha gastado o equivalente a 15 anos do Bolsa Família com o pagamento do auxílio emergencial no primeiro ano de pandemia. De acordo com dados do Ministério da Cidadania, foram despendidos com o Bolsa Família entre 2005 e 2019 R$ 434,1 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. Já dados do Tesouro Transparente indicam que o governo Bolsonaro pagou R$ 293,1 bilhões de auxílio emergencial em 2020.

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REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 16.mai, 06.jun, 15.jun, 26.jun, 27.jun, 28.jun, 30.jun, 14.jul, 24.jul, 25.jul, 30.jul, 09.ago, 17.ago, 12.set, 13.set, 14.set, 16.set, 23.set, 16.out, 27.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Telegram

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