“Sempre se falava em comprovação científica e nem a vacina, quando começou a ser aplicada, ela não tinha uma comprovação científica ainda. ”
Bolsonaro retoma um argumento falso de que as vacinas contra a Covid-19 que começaram a ser utilizadas em 2021 teriam sido aprovadas mesmo ainda sendo experimentais. Os quatro imunizantes aplicados na época (CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen) foram submetidos a três fases de testes, incluindo a etapa de estudos clínicos em humanos, e tiveram seus dados de eficácia e segurança escrutinados e validados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). No início da campanha de vacinação, os imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer tinham registros definitivos na Anvisa. Já a CoronaVac e a Janssen possuía aprovação para uso emergencial — concedida para que os imunizantes chegassem mais rápido à população antes da aprovação para uso definitivo. Ambas, no entanto, já tinham sua eficácia e sua segurança comprovadas.