“Não tem comprovação científica, assim como as vacinas não têm ainda o certificado definitivo, está na mesma situação desse outro remédio.”
Bolsonaro compara vacinas contra Covid-19 a remédios que não têm eficácia contra a doença e diz que os imunizantes também não teriam comprovação científica, o que é FALSO. Há, atualmente, diversas imunizações já aprovadas por órgãos de controle e aplicadas em diferentes países: estão entre elas as das farmacêuticas Moderna, Pfizer/BioNTech, Sinovac e a desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. Usadas em países como Brasil, Estados Unidos, China, Canadá, Reino Unido, Espanha, Suíça e Israel, as imunizações foram submetidas a três fases de testes, incluindo a etapa de estudos clínicos em humanos, quando foi concluído que eram seguras e eficazes na prevenção da infecção pelo novo coronavírus. Nos Estados Unidos, por exemplo, a FDA (Food and Drug Administration, agência reguladora de drogas e alimentos no país) revisou os dados apresentados pela Moderna e pela Pfizer com a ajuda de um painel de técnicos independentes e ratificou taxas de proteção superiores a 90%. No caso da Sinovac, estudos conduzidos em diversos países comprovaram eficácia de prevenção global de 50% e redução de agravamento dos casos. Já a vacina de Oxford, de acordo com pesquisadores, tem taxa de eficácia de 70% já na primeira dose. As duas últimas imunizações foram também aprovadas pela Anvisa para uso emergencial no Brasil após passarem por uma revisão científica de critérios como segurança e eficácia.
REPETIDA 29 VEZES. Em 2021: 06.jan, 07.jan, 14.jan, 15.jan, 22.jan, 04.fev, 08.fev, 11.fev, 09.jun, 18.jul, 23.ago, 28.ago, 16.set, 14.out. Em 2022: 21.mar, 20.jul.