“Grande parte dos evangélicos são favoráveis à mudança da capital [de Israel].”
Não há estudos ou pesquisas que confirmem que a maioria dos evangélicos são favoráveis à mudança, mas é consenso entre especialistas que a transferência é uma demanda de lideranças evangélicas que entendem que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel atende a preceitos bíblicos. O pastor Silas Malafaia, por exemplo, líder do ministério Vitória em Cristo, ligado à Assembleia de Deus, já disse que Bolsonaro perderá crédito entre seus apoiadores evangélicos se voltar atrás da decisão. E a bancada evangélica tem peso no eleitorado que conduziu Bolsonaro ao Palácio do Planalto e representação crescente no Congresso: são 84 deputados e sete senadores.