“Governos [Lula e Dilma] que antes de tudo eram antiamericanos. ”
Não há registros públicos de que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, tenham demonstrado qualquer comportamento que possa ser enquadrado como antiamericano enquanto estiveram no poder. Assim, a declaração de Bolsonaro em discurso na Câmara de Comércio Brasil-EUA, foi classificada como FALSA. O Departamento de Estado dos EUA mantém a documentação sobre os motivos e o número de visitas de chefes de Estado ao país. Lula fez oito visitas oficiais aos EUA enquanto exercia a presidência, em 2002, 2003, 2006, 2007, 2008, 2009 (duas vezes) e 2010. Já Dilma Rousseff esteve nos EUA em três ocasiões, em 2011, 2012 e 2015. Durante o governo Temer, o Brasil também recebeu a visita de representantes do governo estadunidense: Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos, e James Mattis, ex-secretário de Defesa, estiveram no país em 2018, conforme registros do Itamaraty. No caso de Dilma, as relações com o governo americano ficaram estremecidas em 2015, quando o o ex-contratado do governo americano Edward Snowden divulgou documentos sigilosos da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) que mostravam que a ex-presidente foi alvo de espionagem, com outros 29 integrantes do governo brasileiro. Em relação ao comércio entre os dois países, as exportações brasileiras para os EUA cresceram de US$ 16 bilhões em 2003, para US$ 28 bilhões em 2018. As importações também se avolumaram nesse período, passando de US$ 9 bilhões em 2003 para US$ 28 bilhões em 2018. Os dados são do Ministério da Economia, Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
REPETIDA 3 VEZES. Em 2019: 17.mar, 18.mar, 19.mar.