“E nós, quanto mais diminuímos impostos, ou desoneramos, nós arrecadamos mais.”
É fato que o governo federal tem arrecadado mais, apesar das desonerações recentes em produtos como combustíveis. De acordo com o Tesouro Nacional, a receita líquida (valor arrecadado menos as transferências para estados e municípios) do governo central entre janeiro e novembro deste ano foi de R$ 1,68 trilhão, contra R$ 1,4 trilhão no mesmo período do ano anterior. No entanto, não é possível estimar o impacto das desonerações na carga tributária, que é a relação entre os tributos recolhidos e o PIB, dado que é divulgado anualmente. Em 2021, as reduções de impostos aprovadas até então não foram eficazes na redução da carga tributária, que foi a maior registrada desde 2013. Ela correspondia em 2021 a 22,48% do PIB, contra os 22,49% registrados em 2013, na gestão de Dilma Rousseff (PT). Já a receita líquida naquele ano foi de R$ 1,57 trilhão, o que equivale a 18,2% do PIB (Produto Interno Bruto), maior porcentagem desde 2013. Também é necessário considerar o peso da inflação, que puxa para cima o valor nominal da arrecadação de impostos: o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou alta de 5,90% em 12 meses em novembro.
REPETIDA 6 VEZES. Em 2022: 06.out, 21.out, 26.out, 28.out, 30.dez.