“O que é secreto nele [orçamento secreto] é o nome. São os nomes dos parlamentares que indicam recursos junto ao relator e o relator apenas notifica o respectivo ministro nosso e ele encaminha esse dinheiro pra estados e municípios.”
Não é apenas o nome da pessoa que indica a verba para a emenda que é escondida no chamado “orçamento secreto”, como afirma Bolsonaro. O destino e os limites do montante também não são transparentes. Esses recursos são controlados pelo relator da lei Orçamentária do ano, que distribui essas emendas pelo Congresso. O apelido “secreto” se dá pela falta de regras e de transparência para o encaminhamento dessas emendas. Ao contrário das demais emendas, a distribuição não é feita de forma igualitária entre os parlamentares e não é possível qual área recebeu o dinheiro, nem qual parlamentar.