“No seu governo foi desmatado mais do dobro do que do meu. Dá um Google em casa. Dá um Google em casa.”
É fato que a média de desmatamento na Amazônia Legal durante o governo Bolsonaro foi menor do que a do governo Lula, mas o presidente omite que houve alta na devastação no seu mandato e queda no do petista. Dados do Inpe mostram que, entre 2019 e 2021 — último dado disponível — foram devastados 11,3 mil km² em média, ante 21,62 mil km² entre 2003 e 2006, período citado por Bolsonaro. Entretanto, a área desmatada caiu 43,86% nos quatro primeiros anos da gestão do petista, enquanto cresceu 73,33% no mandato atual. Em 2003, primeiro ano do governo Lula, foram desmatados 25,4 mil km² da Amazônia Legal — no quarto ano, 2006, a taxa desmatada foi de 14,26 mil km². A tendência de queda se manteve até o final do governo, quando a taxa chegou à mínima histórica, até então, de 7.000 km² em 2010 — uma queda de 72,44%. Já no governo Bolsonaro, os números subiram: em 2018 eram 7.536 km², foram 10,1 mil km² em 2019 e 13 mil km² em 2021, maior taxa desde 2006. Como os dados do Inpe são baseados no período entre julho e agosto, os índices de desmatamento de 2022 só serão revelados em agosto de 2023.
REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 01.set, 16.out.