“A única coisa que não mudou foi a urna eletrônica [desde 1996]. ”
A declaração de Bolsonaro é falsa, porque a Justiça Eleitoral fez uma série de atualizações de segurança nas urnas eletrônicas desde que o sistema de votação foi adotado no país, em 1996. Entre as mudanças mais importantes está a assinatura digital do sistema, implementada em 2002. O dispositivo assegura que todas as urnas eletrônicas funcionam apenas com os programas desenvolvidos e lacrados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). No ano seguinte, a adoção do RDV (Registro Digital do Voto) passou a permitir recontagem eletrônica dos votos sem a violação do sigilo do eleitor. Em 2005, o TSE passou a desenvolver inteiramente o software da urna e, em 2008, todos os equipamentos começaram a operar apenas com o sistema operacional Linux. Em 2009, as urnas ganharam um módulo de segurança para proteger melhor a transmissão dos dados de totalização dos votos. Atualmente, as urnas têm mais de 30 camadas de segurança. Entre elas estão os lacres físicos, os sistemas de controle de versões, as assinaturas digitais dos arquivos, as criptografias e o boletim de urna impresso.
REPETIDA 14 VEZES. Em 2021: 26.jul, 27.jul, 28.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago. Em 2022: 27.abr, 07.jul, 27.jul.