“Não querem mais, como descobrimos na transição, um contrato de R$ 50 milhões de reais da Funai para ensinar o índio a mexer com bitcoin.”
A declaração é FALSA, pois não houve a destinação de R$ 50 milhões para indígenas “mexerem com bitcoin” na transição entre os governos Jair Bolsonaro e Michel Temer. O presidente se refere a um convênio de R$ 45 milhões entre o governo federal e a UFF (Universidade Federal Fluminense) para um “Projeto de Fortalecimento Institucional", que previa a execução de 16 serviços, entre eles a criação de uma plataforma de criptomoedas indígenas - não bitcoin, que é uma das criptomoedas existentes. Não há o detalhamento de quanto desses R$ 45 milhões seria destinado a cada produto. De acordo com o relatório que acompanha o documento, o objetivo do projeto de criptomoedas era "recriar" as já tradicionais moedas sociais por meio da tecnologia blockchain, como base das transações da feira indígena Moitará. Segundo o documento, “a criptomoeda seria usada com o objetivo de encorajar os indígenas de uma determinada comunidade a gastar localmente, apoiando, assim, os ecossistemas locais". Também estavam previstos no contrato o mapeamento de problemas funcionais na Funai e a criação de um centro de monitoramento de áreas indígenas.
REPETIDA 17 VEZES. Em 2019: 27.jul. Em 2020: 19.dez. Em 2021: 04.ago, 07.out, 06.dez, 08.dez, 09.dez, 15.dez. Em 2022: 31.jan, 09.fev, 10.fev, 09.mar, 16.mai, 08.ago, 13.ago, 14.out, 20.out.