Poster do agregador

12.mai.2022

“Agora tem o dinheiro do tal do RP9, que dizem que é o orçamento secreto, não é secreto, tá na mão dos deputados.”

É FALSO que as chamadas emendas de relator, ou RP9, não são “secretas”, como disse o presidente. As informações sobre o destino dos valores sugeridos pelo relator ou o nome do parlamentar que fez a solicitação de verba não são divulgadas — e, por isso, as emendas são consideradas parte de um “orçamento secreto”, como divulgou o jornal Estado de S. Paulo. Só é possível saber quem foi o responsável pela emenda quando o dinheiro é pago efetivamente, o que impede investigações prévias sobre o emprego dos recursos. Em dezembro de 2021, a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber determinou que fossem divulgados os nomes dos parlamentares que indicaram as emendas do RP9 em 90 dias. Levantamento realizado pelo jornal O Globo no dia 12 de maio, no entanto, mostrou que 70% dos recursos ainda não foram mapeados.

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Tema: Congresso, Economia. Origem: Outros

Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


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31.mar.2020

“Com este mesmo espírito agradeço e reafirmo a importância da colaboração e a necessária união de todos num grande pacto pela preservação da vida e dos empregos: Parlamento, Judiciário, governadores, prefeitos e sociedade civil.”

A declaração de que é necessária a união das diferentes esferas do Executivo é CONTRADITÓRIA porque Bolsonaro atacou os governadores em várias oportunidades desde que a pandemia da Covid-19 começou. Em live no dia 19 de março, ele classificou como exageradas as medidas de isolamento social adotadas por alguns estados. No dia seguinte, repetiu a crítica: "Tem certos governadores que estão tomando medidas extremas. Não compete a eles fechar aeroporto, fechar rodovias. Não compete a eles fechar shopping, feiras dos nordestinos no Rio de Janeiro. O comércio para, o pessoal não tem o que comer". Em 21 de março, disse que os estados estavam "extrapolando" e que o governador de SP, João Doria (PSDB), era um "lunático". No dia 24, o presidente defendeu o fim do isolamento social e a “volta da normalidade”, indo contra parte dos governadores. Por fim, em reunião com governadores do Sudeste em 25 de março, Bolsonaro voltou a criticar Doria, dizendo que o tucano “não tem altura para criticar o governo federal, que fez completamente diferente o que outros fizeram no passado. Vossa excelência não é exemplo para ninguém. Não aceito, em hipótese alguma, essas palavras levianas como se vossa excelência fosse o responsável por tudo que acontece de bom no Brasil”.

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REPETIDA 6 VEZES. Em 2020: 22.mar, 26.mar, 31.mar, 02.abr, 30.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

31.mar.2020

“Desde fevereiro determinei o emprego das Forças Armadas no combate ao coronavírus. O Ministério da Defesa realizou o resgate de brasileiros na China.”

Antes de anunciar a repatriação no dia 2 daquele mês, o presidente havia se posicionado contra a operação. Em entrevista na porta do Palácio do Planalto no dia 31 de janeiro, Bolsonaro afirmou que o custo de um voo para o país asiático seria muito caro e que a operação colocaria a vida dos brasileiros em risco. “Se lá [na China] temos algumas dezenas de vidas, aqui temos 210 milhões de brasileiros”, disse na ocasião. O presidente só mudou de ideia após os brasileiros isolados gravarem um vídeo lendo uma carta endereçada ao governo Bolsonaro.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 24.mar, 31.mar. Em 2021: 07.abr.

Tema: Coronavírus, Defesa. Origem: Discurso

31.mar.2020

“O vírus é uma realidade, ainda não existe vacina contra ele ou remédio com eficiência cientificamente comprovada, apesar da hidroxicloroquina parecer bastante eficaz.”

De fato, não existe vacina ou medicamento com eficiência comprovada contra o novo coronavírus. No entanto, a declaração foi classificada como CONTRADITÓRIA porque Bolsonaro tem afirmado que medicamentos à base cloroquina são eficazes para o tratamento da Covid-19, mesmo que ainda não haja evidências científicas sobre os benefícios da substância. No último domingo (29), por exemplo, durante uma volta que deu por Brasília e cidades-satélites, o presidente disse que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu, entretanto, que “apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”. O Ministério da Saúde autorizou no dia 27 de março o uso do medicamento para tratamentos de até cinco dias somente para pacientes hospitalizados com quadro grave da doença decorrente do novo coronavírus.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 31.mar, 02.abr, 27.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

31.mar.2020

“(...) adiamos o pagamento de dívidas dos estados e municípios (...)”

O presidente se referia a medidas que determinou que fossem tomadas para proteger o emprego e a renda dos brasileiros em meio à pandemia do novo coronavírus. Mas a declaração é FALSA, pois o adiamento do pagamento das dívidas de estados e municípios ainda não foi implementado. O governo ainda negocia a inclusão da medida no chamado Plano Mansueto (PLP 149/2019), que trata da recuperação fiscal de estados endividados. Em postagens no Twitter em 23 de março, o presidente informou que pretendia suspender o pagamento de R$ 12,6 bilhões de dívidas dos estados com a União, mas até o momento isso não ocorreu. A suspensão já foi obtida pelo estado de São Paulo por decisão do Supremo Tribunal Federal.

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Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

31.mar.2020

“(...) entrada de mais 1,2 milhão no programa Bolsa Família (...)”

Segundo o presidente a entrada das famílias no Bolsa Família está entre as medidas que determinou que fossem tomadas para proteger a renda dos brasileiros em meio à pandemia do novo coronavírus. O governo federal editou em 25 de março a Medida Provisória 929, que libera mais de R$ 3,04 bilhões para a inclusão de novos beneficiários no Bolsa Família. Segundo o Ministério da Cidadania, o valor permite a inclusão de 1,2 milhão de novas famílias no programa, mas a pasta ainda não divulgou o número de beneficiários incluídos em março, o último dado disponível é de fevereiro. Como não é possível afirmar com base em dados públicos se houve aumento no número de famílias atendidas, a declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL. Outra informação importante é que em fevereiro, segundo informações obtidas pelo jornal "O Estado de S. Paulo" por meio da Lei de Acesso à Informação, havia 1,5 milhão de famílias que aguardavam ser incluídas no Bolsa Família. Segundo dados do Ministério da Cidadania, entre janeiro e fevereiro houve uma redução no número de beneficiários.

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Tema: Coronavírus, Direitos e Assistência Social. Origem: Discurso

31.mar.2020

“(...) auxílio mensal de R$ 600 aos trabalhadores informais e vulneráveis (...)”

O presidente citou o auxílio mensal de R$ 600 entre as medidas que determinou que fossem tomadas para proteger o emprego e a renda dos brasileiros em meio à pandemia do novo coronavírus. Embora o Congresso tenha aprovado o pagamento por três meses de um auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais de baixa renda para mitigar os impactos causados pela Covid-19, é IMPRECISO afirmar que a concessão do benefício nesse valor tenha sido iniciativa do governo federal. O Ministério da Economia havia anunciado, no dia 18 de março, que a ajuda seria de apenas R$ 200. O valor só aumentou depois de negociações com o relator do Projeto de Lei sobre o assunto, Marcelo Aro (PP-MG), e com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que defenderam publicamente o pagamento de R$ 500 por mês. O texto foi aprovado pelo Senado na segunda-feira (30) e ainda aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro para entrar em vigor.

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REPETIDA 6 VEZES. Em 2020: 26.mar, 31.mar, 17.abr, 19.mai, 28.mai, 22.jun.

Tema: Coronavírus, Direitos e Assistência Social. Origem: Discurso

31.mar.2020

“[Fizemos isso através de] linhas de crédito para empresas...”

O presidente se referia a medidas que determinou que fossem tomadas para proteger o emprego e a renda dos brasileiros em meio à pandemia do novo coronavírus e citou, entre elas, o estabelecimento de linhas de crédito para empresas. Apesar de o governo ter anunciado esse socorro para empresas durante a pandemia, ainda não editou a Medida Provisória que efetivamente implementa a medida, por isso, a declaração de Bolsonaro é IMPRECISA. O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) afirmou na sexta-feira (27) que emprestará até R$ 40 bilhões para ajudar pequenas e médias empresas a arcarem com o salário de seus funcionários por dois meses. O limite do crédito será de dois salários mínimos (R$ 2.090) por trabalhador e poderão participar companhias com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões. O prazo para pagar a dívida será de 30 meses e os juros, de 3,75% ao ano. O governo também anunciou outras duas linhas de crédito: uma de R$ 2 bilhões para empresas do setor de saúde e outra de R$ 10 bilhões para as Santas Casas.

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Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Discurso

31.mar.2020

“(...) precisamos pensar nos mais vulneráveis. Esta tem sido a minha preocupação desde o princípio.”

Em outros momentos, o presidente já minimizou a morte de pessoas em decorrência da Covid-19, por isso a declaração foi classificada como CONTRADITÓRIA. No dia 27 de março, por exemplo, Bolsonaro disse que “Alguns vão morrer? Vão, ué, lamento. Essa é a vida”, referindo-se às pessoas mais suscetíveis a contrair casos graves da doença. Mas não foi só isso. Em live na última quinta-feira (26), ele afirmou, ainda, que é a população, e não o governo, que deve se preocupar com a saúde dos idosos durante a pandemia. “A primeira pessoa que tem que se preocupar com o grupo de risco é você, que tem o pai, a mãe e o avô dentro de casa. Não é esperar que o governo faça alguma coisa”. O presidente também tem defendido como medida de combate à Covid-19 o isolamento vertical, quando apenas os grupos de risco permanecem confinados. De acordo com especialistas, a medida é perigosa, porque pessoas jovens e saudáveis que voltassem a circular poderiam expor à infecção outros indivíduos menos resistentes com quem morassem.

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REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 31.mar, 02.abr, 08.abr, 16.abr, 17.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 07.mai, 13.mai, 27.mai, 29.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

31.mar.2020

“Não me valho dessas palavras [do diretor-geral da OMS] para negar a importância das medidas de prevenção e controle da pandemia.”

Se, no pronunciamento, o presidente não usou declarações do diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, para refutar medidas de prevenção e controle ao Covid-19, mais cedo, em entrevista, Bolsonaro citou as mesmas falas para sugerir um recuo da entidade sobre a quarentena obrigatória, o que não ocorreu. Portanto, esta declaração é CONTRADITÓRIA. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (30), Ghebreyesus foi questionado sobre o impacto da quarentena na Índia e alertou, de fato, que os governos devem ponderar os impactos sociais e econômicos do confinamento sobre a população mais pobre e buscar soluções, mas não defendeu o fim ou o relaxamento da quarentena. Ainda assim, na manhã desta terça-feira, Bolsonaro afirmou, em referência a fala do chefe da entidade: “Eu achei excepcional a palavra dele, e meus parabéns: OMS se associa a Jair Bolsonaro”. E ainda disse: “Vocês viram o que o diretor-presidente da OMS falou, não? Alguém viu aí? Que tal eu ocupar rede nacional de rádio e TV hoje à noite para falar sobre isso? O que ele disse praticamente, em especial, tem que trabalhar (...) Quando eu comecei a falar isso, entraram até com processo no Tribunal Penal Internacional contra mim, me chamando de genocida. Eu sou um genocida por defender o direito de você levar um prato de comida para tua casa”.

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Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

31.mar.2020

“Minha preocupação sempre foi salvar vidas, tanto as que perderemos pela pandemia quanto aquelas que serão atingidas pelo desemprego, violência e fome.”

A declaração é CONTRADITÓRIA, porque Bolsonaro já afirmou em tom de tranquilidade que pessoas vão morrer em decorrência da doença. Em entrevista à Band na última sexta-feira (27), por exemplo, o presidente disse que “Alguns vão morrer? Vão, ué, lamento. Essa é a vida”. No domingo (29), tornou a repetir a declaração: “Todos nós iremos morrer um dia”. Bolsonaro também tem tido atitudes ao longo do último mês, desde o primeiro caso de Covid-19 no país, que vão na contramão de sua declaração. A principal delas é o descumprimento de orientações dadas por autoridades como a OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo próprio Ministério da Saúde. O presidente já se manifestou em diversas ocasiões contra a medida de isolamento social que vem sendo recomendada por diversos estados do país, a exemplo de vários outros países que lidam com a pandemia, para achatar a curva de contágio e diminuir os riscos de contaminação de grupos mais suscetíveis a quadros graves da doença, como idosos ou pessoas com problemas de saúde preexistentes. Bolsonaro também já descumpriu orientações de isolamento: no dia 15 de março, ainda sem ter recebido o resultado do teste que certificaria de que não estava contaminado com o novo coronavírus, o presidente saiu para cumprimentar apoiadores à porta do Palácio do Planalto. Ali, teve contato com uma aglomeração de cerca de 270 pessoas, de acordo com estimativas do Estadão.

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REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 31.mar, 02.abr, 08.abr, 16.abr, 17.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 07.mai, 13.mai, 27.mai, 29.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

31.mar.2020

“Meus parabéns: OMS se associa a Jair Bolsonaro.”

Bolsonaro faz referência a um trecho de uma declaração do diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Ghebreyesus, para sustentar que a organização teria recuado da recomendação de isolamento social já adotada por uma série de países para deter o novo coronavírus, o que não é verdade. Durante entrevista no dia 30 de março, Ghebreyesus alertou que os governos devem considerar os impactos sociais e econômicos do confinamento sobre a população mais pobre. No entanto, em nenhum momento, ele defendeu o fim ou o relaxamento dessas medidas, apenas ponderou a necessidade de cada país encontrar soluções para evitar que a população mais pobre fique desassistida durante a quarentena obrigatória.

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REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 31.mar, 01.abr, 02.abr, 08.abr, 16.abr, 22.mai, 05.jun, 09.jun. Em 2021: 11.set, 14.out. Em 2022: 22.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

31.mar.2020

“O que ele [o diretor da OMS] disse, praticamente? Em especial, os informais, tem que trabalhar.”

Bolsonaro faz referência a um trecho de uma declaração do diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Ghebreyesus, para sustentar que o executivo teria defendido que trabalhadores informais precisam trabalhar e, por isso, as medidas de isolamento social adotadas por uma série de países para deter o novo coronavírus deveriam ser reavaliadas. Mas essa informação é FALSA Durante entrevista no dia 30 de março, Ghebreyesus alertou que os governos devem considerar os impactos sociais e econômicos do confinamento sobre a população mais pobre. Em nenhum momento, ele defendeu o fim ou o relaxamento dessas medidas, apenas ponderou a necessidade de cada país encontrar soluções para evitar que a população mais pobre fique desassistida durante a quarentena obrigatória.

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REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 31.mar, 01.abr, 02.abr, 08.abr, 16.abr, 22.mai, 05.jun, 09.jun. Em 2021: 11.set, 14.out. Em 2022: 22.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

31.mar.2020

“- A verdade: o Marechal [Castelo Branco] foi eleito de acordo com a Constituição e não houve golpe em 31 de março.”

Por mais que o marechal Castelo Branco tenha sido eleito por meio de eleições indiretas, é FALSO dizer que não houve golpe militar em 1964. A Presidência da República foi declarada vaga no dia 1º de abril de 1964 pelo presidente do Senado enquanto o ex-presidente João Goulart ainda estava em território nacional e 41 deputados federais foram cassados um dia antes das eleições indiretas. Além disso, Castelo Branco se elegeu com o compromisso de respeitar a Constituição, o que incluía a realização de eleições presidenciais em 1965; isso não ocorreu. As informações constam na biografia do marechal disponibilizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 31.mar, 19.mai.

Tema: Ditadura. Origem: Facebook

31.mar.2020

“- 11/abril/64: em eleições indiretas o Congresso elege o Marechal Castelo Branco como Presidente da República, de acordo com a Constituição de 1946.”

Bolsonaro se referia à eleição de Humberto de Alencar Castelo Branco em 1964, após o golpe militar. A declaração foi classificada como FALSA, porque o presidente omite que a eleição se deu quando o Congresso declarou a vacância da presidência, mesmo com João Goulart no Brasil, uma ruptura constitucional perante a legislação da época. A eleição indireta de Castelo Branco também foi precedida pelo Ato Institucional nº 1, que cassou mandatos de diversos deputados e senadores. O AI-1 cancelou, ainda, a cláusula constitucional da inelegibilidade, o que permitiu a eleição de oficiais militares da ativa e, consequentemente, a candidatura de Castelo Branco. Ele foi, então, escolhido presidente pelo Congresso Nacional em uma eleição de candidato único no dia 11 de abril.

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REPETIDA 10 VEZES. Em 2019: 26.fev, 27.nov. Em 2020: 31.mar. Em 2021: 03.jun, 15.out, 24.nov. Em 2022: 10.jan, 31.mar, 08.set.

Tema: Ditadura. Origem: Facebook

30.mar.2020

“O governador do Rio proibiu o transporte intermunicipal.”

Bolsonaro acerta ao afirmar que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, proibiu o transporte intermunicipal durante 15 dias a partir do dia 19 de março, mas omite que a decisão vale apenas para a capital. As medidas de isolamento do Rio incluem a proibição de circulação de ônibus intermunicipais e a diminuição do funcionamento de de trens, barcas e metrô. Os ônibus intermunicipais serão redirecionados a estações de trem quando vierem de Niterói e São Gonçalo, na região metropolitana da capital. Ainda assim, nem todos devem ter acesso à cidade. Isso torna a declaração IMPRECISA.

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Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

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