“Estamos nos aproximando de todos os países sem o tradicional viés ideológico adotado nos últimos 30 anos pelo Brasil.”
A declaração do presidente é IMPRECISA. Apesar de ter mantido a aproximação com a China e ampliado acordos com o país comunista, o governo Bolsonaro rompeu uma tradição de 27 anos ao deixar de condenar o embargo econômico dos EUA a Cuba. Além disso, o presidente mostrou atitudes diferentes em situações de discordâncias com países. Quando o presidente norte-americano Donald Trump, alinhado ao governo Bolsonaro, anunciou que aumentaria o imposto para importação do minério de ferro brasileiro acusando o país de manipular o câmbio, em dezembro de 2019, Bolsonaro defendeu o diálogo e afirmou, na época, que telefonaria para Trump. Já nos embates com a União Europeia, na esteira da crise das queimadas da Amazônia, e com a Argentina, devido à eleição de Alberto Fernández, Bolsonaro adotou um tom mais duro, ameaçou fazer mudanças nas relações comerciais, mas nenhuma sanção ou rearranjo foi concretizado. Com relação à China, o presidente superou as críticas ao país, principal parceiro comercial do Brasil e firmou uma série de acordos nas áreas de inovação, agricultura e transporte.
REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 27.jan, 03.fev, 06.fev.