Poster do agregador

Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

Explore as afirmações

Filtros

Por tema

Por origem

Ordenar por

07.jul.2020

“(...) o Mandetta, que era contra a hidroxicloroquina.”

A declaração foi considerada FALSA, já que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta não se manifestou publicamente contra à hidroxicloroquina, mas sim ao seu uso indiscriminado no tratamento da Covid-19 sem a presença de evidências científicas robustas sobre sua eficácia. Foi inclusive durante a gestão de Mandetta, no dia 31 de março, que o ministério publicou um protocolo para permitir o uso da droga em pacientes internados com caso grave da doença. Pouco antes de deixar o cargo, na metade do mês de abril, o ex-ministro ressaltou, ainda, que o uso do medicamento em outras situações não era proibido, desde que houvesse o entendimento entre médico e paciente. "São perguntas que a ciência faz e a ciência responde. Eles afirmam a gente vai dando passos. Não se tirou prerrogativa de ninguém. Quem [o médico] achar que deve [prescrever]... Agora, oriente seu paciente, que deve saber os riscos de tudo o que está tomando e perguntar quais são as evidências. E cada um faz a sua decisão. Nós enquanto coisa pública seguiremos essa máxima" afirmou, em coletiva no Palácio do Planalto em 15 de abril.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus, Equipe de governo. Origem: Entrevista

18.jun.2020

“[Sobre decisões recentes da OMS] A questão da hidroxicloroquina: não vamos mais sugerir, orientar pesquisas com hidroxicloroquina, depois volta atrás.”

É IMPRECISO dizer que a OMS (Organização Mundial da Saúde) "voltou atrás" em recomendações sobre a pesquisa e o uso de hidroxicloroquina contra a Covid-19. Na verdade, o órgão apenas anunciou, em 25 de maio, que suspenderia temporariamente um estudo global que testava a droga para que especialistas avaliassem a literatura científica produzida até então. A pausa foi motivada por um estudo publicado no periódico Lancet que apontou que pacientes submetidos ao uso do medicamento tinham mais chances de morrer. No dia 2 de junho, no entanto, o próprio Lancet publicou uma "manifestação de preocupação" com os dados usados no artigo e afirmou que havia uma auditoria em andamento. Com os questionamentos, o painel de especialistas das OMS concluiu que não havia indícios de riscos no uso do medicamento e os estudos foram retomados no dia 3 de junho.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2020: 05.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 18.jun.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

16.jun.2020

“- Ao contrário do que divulgou a mídia brasileira, a retirada do status de "uso emergencial hospitalar" pela FDA na verdade AMPLIA o tratamento com hidroxicloroquina nos EUA, permitindo o uso do medicamento, antes restrito, em qualquer ambiente, desde que receitado por um médico.”

A informação é FALSA e também circulou nas redes sociais depois que a FDA (agência reguladora de alimentos e drogas nos EUA) revogou a permissão para uso emergencial da hidroxicloroquina hospitais no combate à infecção. Segundo o presidente, essa decisão abriria a possibilidade de uso da droga mesmo por quem não está internado. Essa conduta, no entanto já era permitida pela agência. De acordo com a legislação dos EUA, uma vez que um medicamento tenha sido aprovado pela FDA para um determinado uso ou doença, ele pode ser receitado também para outros fins a critério do médico — é a chamada prescrição off-label. No caso da cloroquina e da hidroxicloroquina, elas já são aprovadas para tratar malária, lúpus e artrite reumatóide. A autorização para uso emergencial em hospitais, na prática, significava que a FDA dava um parecer favorável ao uso das substâncias por considerá-las promissoras no combate ao novo coronavírus.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

15.jun.2020

“Teve governador e teve prefeito também que simplesmente proibiram a administração desse medicamento.”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, já que não há informações de que governadores ou prefeitos tenham proibido a aplicação da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Frequentemente, ao mencionar o episódio, o presidente faz menção a uma proibição instituída pelo governador do estado da Bahia, Rui Costa (PT), o que também não procede. O uso da cloroquina foi autorizado na Bahia para o tratamento de Covid-19 em abril e, até então, não houve um decreto que revogasse a medida.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 10 VEZES. Em 2020: 08.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jul, 06.ago, 08.out, 13.nov, 29.nov, 18.dez.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

11.jun.2020

“Tem estados do Brasil que se proibiu a hidroxicloroquina.”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, já que não há informações de que governadores ou prefeitos tenham proibido a aplicação da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Frequentemente, ao mencionar o episódio, o presidente faz menção a uma proibição instituída pelo governador do estado da Bahia, Rui Costa (PT), o que também não procede. O uso da cloroquina foi autorizado na Bahia para o tratamento de Covid-19 em abril e, até então, não houve um decreto que revogasse a medida.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 10 VEZES. Em 2020: 08.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jul, 06.ago, 08.out, 13.nov, 29.nov, 18.dez.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

11.jun.2020

“A penúltima foi contrária às experiências com a cloroquina e depois favorável às experiências com a hidroxicloroquina.”

Diferentemente do que Bolsonaro afirma com frequência, é IMPRECISO dizer que a OMS (Organização Mundial da Saúde) mudou seu posicionamento na condução de pesquisas sobre uso de hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. Na verdade, o órgão apenas anunciou, em 25 de maio, que suspenderia temporariamente um estudo global que testava a droga para que especialistas avaliassem a literatura científica produzida até então. A pausa foi motivada por um estudo publicado no periódico Lancet que apontou que pacientes submetidos ao uso do medicamento tinham mais chances de morrer. No dia 2 de junho, no entanto, o Lancet publicou uma "manifestação de preocupação" com os dados usados no artigo e afirmou que havia uma auditoria em andamento. Com os questionamentos, o painel de especialistas das OMS concluiu que não havia indícios de riscos no uso do medicamento e os estudos foram retomados no dia 3 de junho.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2020: 05.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 18.jun.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

11.jun.2020

“Resultado até melhor que a cloroquina, porque mata os vermes todos e combate aí a expansão do vírus. E tem dado certo [a ivermectina e o Annita].”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL, porque não há evidências científicas que comprovem que os antiparasitários nitazoxanida (Annita) e ivermectina sirvam contra a Covid-19, como sugere Bolsonaro. A comoção em torno de ambas as drogas começou depois que elas se mostraram eficazes contra o novo coronavírus em estudos in vitro, ou seja, em amostras de laboratório. A primeira foi testada por pesquisadores australianos, a segunda em trabalho anunciado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. No entanto, mesmo os resultados in vitro têm sido questionados por estudos recentes. Dois artigos mostraram, por exemplo, que a concentração de ivermectina no corpo humano não chegaria nos níveis testados pelos pesquisadores australianos nem mesmo com a ingestão de uma dose dez vezes maior do que a recomendada hoje. Outra pesquisa em laboratório, feita pela USP, mostrou que tanto ivermectina quanto a nitazoxanida matam o novo coronavírus, mas também as células saudáveis — o que, segundo os pesquisadores, indicaria que elas não são promissoras para tratar a doença.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 11.jun.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

09.jun.2020

“Vidas estão sendo salvas com esse comprimido [hidroxicloroquina], mesmo que a gente saiba que cientificamente não está comprovada a sua eficácia.”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque não há evidências científicas que comprovem que a hidroxicloroquina seja eficaz em qualquer etapa do tratamento de Covid-19. De acordo com artigo do Instituto Questão de Ciência, diversas linhas de pesquisa apontam que o uso da hidroxicloroquina, combinada ou não ao antibiótico azitromicina, não traz melhoras no quadro clínico de pacientes com Covid-19 e pode ser, inclusive, perigoso. Por mais que o medicamento tenha se mostrado eficaz em uma primeira etapa de estudos, conduzidos com células in vitro em laboratório, ele fracassou nas etapas seguintes. Pesquisa feita por diversos cientistas franceses, por exemplo, mostrou que, ao testar a hidroxicloroquina em células respiratórias humanas o efeito antiviral desaparece. Um trabalho realizado pela US Veteran Health Association concluiu que o medicamento associado ao antibiótico azitromicina não foi eficiente para conter a progressão da doença e a necessidade de ventilação e UTI, mas aumentou a taxa de mortalidade com relação ao grupo de controle.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 09.jun, 15.out.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

09.jun.2020

“A OMS voltou atrás. Desaconselhou estudos e pesquisas científicas e depois voltou atrás [sobre a hidroxicloroquina].”

É IMPRECISO dizer que a OMS (Organização Mundial da Saúde) "voltou atrás" em recomendações sobre a pesquisa e o uso de hidroxicloroquina contra a Covid-19. Na verdade, o órgão apenas anunciou, em 25 de maio, que suspenderia temporariamente um estudo global que testava a droga para que especialistas avaliassem a literatura científica produzida até então. A pausa foi motivada por um estudo publicado no periódico Lancet que apontou que pacientes submetidos ao uso do medicamento tinham mais chances de morrer. No dia 2 de junho, no entanto, o próprio Lancet publicou uma "manifestação de preocupação" com os dados usados no artigo e afirmou que havia uma auditoria em andamento. Com os questionamentos, o painel de especialistas das OMS concluiu que não havia indícios de riscos no uso do medicamento e os estudos foram retomados no dia 3 de junho.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2020: 05.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 18.jun.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

09.jun.2020

“Até a hidroxicloroquina não tem comprovação.”

De fato, a cloroquina e a hidroxicloroquina não têm eficácia comprovada no tratamento contra a Covid-19. A declaração, no entanto, foi classificada como CONTRADITÓRIA porque Bolsonaro afirmou em diversas ocasiões que as drogas seriam, sim, eficazes. Em live no dia 26 de março, por exemplo, ele ressaltou os benefícios da droga e disse que ela não apresentava efeitos colaterais. “Aplica logo, pô”, afirmou na ocasião. Em postagem no Twitter no dia seguinte, disse que "temos informações precisas que a Cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Já no dia 29 do mesmo mês, o presidente afirmou que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo das contas do presidente no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu que “não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

09.jun.2020

“Essa informação da OMS, que há pouco tempo voltou atrás no tocante à pesquisa com a hidroxicloroquina. Voltou a dizer que podiam ser continuadas essas pesquisas.”

É IMPRECISO dizer que a OMS (Organização Mundial da Saúde) "voltou atrás" em recomendações sobre a pesquisa e o uso de hidroxicloroquina contra a Covid-19. Na verdade, o órgão apenas anunciou, em 25 de maio, que suspenderia temporariamente um estudo global que testava a droga para que especialistas avaliassem a literatura científica produzida até então. A pausa foi motivada por um estudo publicado no periódico Lancet que apontou que pacientes submetidos ao uso do medicamento tinham mais chances de morrer. No dia 2 de junho, no entanto, o próprio Lancet publicou uma "manifestação de preocupação" com os dados usados no artigo e afirmou que havia uma auditoria em andamento. Com os questionamentos, o painel de especialistas das OMS concluiu que não havia indícios de riscos no uso do medicamento e os estudos foram retomados no dia 3 de junho.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2020: 05.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 18.jun.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

09.jun.2020

“Alguns governadores impediram no passado [o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19]. Agora voltaram a abrir essa possibilidade.”

A declaração foi considerada EXAGERADA, já que não houve, por parte de governadores dos estados, uma proibição efetiva ao uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19. Em coletiva realizada no dia 20 de maio, o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que não permitiria a administração do medicamento para pacientes com casos leves da doença, diferentemente do que prega o novo protocolo do Ministério da Saúde. Isso porque não há evidências científicas que determinem que a droga é realmente eficaz no tratamento da doença. No entanto, isso não significa que o remédio foi proibido: seu uso ainda é autorizado em casos graves e condicionado à aceitação do paciente, que deve ser informado sobre os riscos. Outro caso de divergência do protocolo do Ministério da Saúde ocorreu no Espírito Santo: depois de reunir intensivistas, infectologistas e especialistas em saúde da família ou da comunidade, a Secretaria de Saúde do Estado concluiu que o remédio não tem apresentado benefícios no tratamento e, por isso, suspendeu a indicação de prescrição universal. De acordo com a secretaria, no entanto, médicos ainda podem receitar o remédio, caso considerem apropriado dentro do contexto de tratamento de um paciente específico.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

08.jun.2020

“-Após pedirem desculpas pela Hidroxicloroquina, agora a OMS conclui que pacientes assintomáticos (a grande maioria) não têm potencial de infectar outras pessoas. Milhões ficaram trancados em casa, perderam seus empregos e afetaram negativamente a Economia.”

A declaração é IMPRECISA, porque, ao dizer que a OMS (Organização Mundial da Saúde) concluiu que pacientes assintomáticos de Covid-19 não têm potencial para transmitir no novo coronavírus, o presidente distorce uma fala da diretora de Doenças Emergentes da entidade, Maria Van Kerkhove proferida em entrevista no dia 8 de junho. Além de destacar a falta de dados consistentes sobre assintomáticos, ela disse que esse tipo de contágio seria raro, não que inexistiria potencial. Após uma jornalista perguntar sobre como os casos assintomáticos implicam na propagação da pandemia, Kerkhove respondeu que ainda pairam dúvidas a esse respeito e que pesquisas têm estudado a questão, e adicionou: “estamos constantemente analisando esses dados e estamos tentando obter mais informações dos países para realmente responder a essa pergunta. Ainda parece raro que um indivíduo assintomático realmente transmita adiante [o novo coronavírus]”. Com a repercussão de sua fala na entrevista, Kerkhove foi ao Twitter horas depois para explicar melhor o que quis dizer. Segundo a cientista, “estudos abrangentes sobre a transmissão de indivíduos assintomáticos são difíceis de serem conduzidos, mas as evidências disponíveis do rastreamento de contatos relatadas pelos Estados-Membros sugerem que indivíduos infectados assintomáticos têm muito menos probabilidade de transmitir o vírus do que aqueles que desenvolvem sintomas”.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2020: 08.jun, 09.jun, 11.jun, 18.jun.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

08.jun.2020

“Teve estado que o governador proibiu a cloroquina.”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, já que não há informações de que governadores ou prefeitos tenham proibido a aplicação da hidroxicloroquina contra a Covid-19. Frequentemente, ao mencionar o episódio, o presidente faz menção a uma proibição instituída pelo governador do estado da Bahia, Rui Costa (PT), o que também não procede. O uso da cloroquina foi autorizado na Bahia para o tratamento de Covid-19 em abril e, até então, não houve um decreto que revogasse a medida.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 10 VEZES. Em 2020: 08.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jul, 06.ago, 08.out, 13.nov, 29.nov, 18.dez.

Tema: Coronavírus. Origem: Outros

08.jun.2020

“A questão da cloroquina: a OMS voltou atrás.”

É IMPRECISO dizer que a OMS (Organização Mundial da Saúde) "voltou atrás" em recomendações sobre a pesquisa e o uso de hidroxicloroquina contra a Covid-19. Na verdade, o órgão apenas anunciou, em 25 de maio, que suspenderia temporariamente um estudo global que testava a droga para que especialistas avaliassem a literatura científica produzida até então. A pausa foi motivada por um estudo publicado no periódico Lancet que apontou que pacientes submetidos ao uso do medicamento tinham mais chances de morrer. No dia 2 de junho, no entanto, o próprio Lancet publicou uma "manifestação de preocupação" com os dados usados no artigo e afirmou que havia uma auditoria em andamento. Com os questionamentos, o painel de especialistas das OMS concluiu que não havia indícios de riscos no uso do medicamento e os estudos foram retomados no dia 3 de junho.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2020: 05.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 18.jun.

Tema: Coronavírus. Origem: Outros

Topo

Usamos cookies e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concordará com estas condições.