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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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31.ago.2022

“Até porque a questão do lockdown, cada vez mais o mundo todo tá se conscientizando que foi um erro.”

O presidente volta a dizer que medidas de restrição de circulação não funcionaram para conter a Covid-19, o que é falso. Diversos estudos indicam que elas podem ter um papel determinante para reduzir a transmissão do novo coronavírus. Em julho de 2020, por exemplo, o British Medical Journal publicou uma pesquisa que mostra que medidas como o fechamento de escolas e locais de trabalho, interrupção no transporte público, restrições a aglomerações e bloqueio da circulação de pessoas causaram uma diminuição média de 13% na incidência de Covid-19 em 149 países ou regiões. Já a revista Nature publicou um estudo sobre o tema em dezembro de 2020, que analisou as medidas não farmacêuticas adotadas em 226 países, os pesquisadores concluíram que as mais eficazes incluem fechar e restringir a maioria dos lugares onde as pessoas se reúnem por longos períodos de tempo (empresas, bares, escolas e assim por diante). Artigos publicados na Revista Brasileira de Epidemiologia e no The Brazilian Journal of Infectious Diseases também mostraram redução no ritmo de transmissão da doença em São Paulo e na ocupação de leitos em Fortaleza, respectivamente, após a adoção de medidas restritivas. Além das evidências apontadas em pesquisas, as medidas que favorecem o distanciamento social são recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) quando é necessário reduzir a transmissão do Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 50 VEZES. Em 2020: 07.mai, 14.mai. Em 2021: 18.jan, 21.jan, 27.jan, 28.jan, 04.fev, 08.fev, 23.fev, 26.fev, 01.mar, 03.mar, 04.mar, 08.mar, 10.mar, 22.mar, 07.abr, 14.abr, 14.mai, 15.mai, 20.mai, 21.mai, 23.mai, 01.jun, 03.jun, 10.jun, 12.jun, 17.jun, 23.jun, 01.jul, 08.jul, 21.jul, 22.jul, 23.jul, 29.jul, 05.ago, 26.out, 16.nov. Em 2022: 16.abr, 18.ago, 26.ago, 31.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Outros

26.ago.2022

“O lockdown não deu certo e já está comprovado que não deu certo. ”

O presidente volta a dizer que medidas de restrição de circulação não funcionaram para conter a Covid-19, o que é falso. Diversos estudos indicam que elas podem ter um papel determinante para reduzir a transmissão do novo coronavírus. Em julho de 2020, por exemplo, o British Medical Journal publicou uma pesquisa que mostra que medidas como o fechamento de escolas e locais de trabalho, interrupção no transporte público, restrições a aglomerações e bloqueio da circulação de pessoas causaram uma diminuição média de 13% na incidência de Covid-19 em 149 países ou regiões. Já a revista Nature publicou um estudo sobre o tema em dezembro de 2020, que analisou as medidas não farmacêuticas adotadas em 226 países, os pesquisadores concluíram que as mais eficazes incluem fechar e restringir a maioria dos lugares onde as pessoas se reúnem por longos períodos de tempo (empresas, bares, escolas e assim por diante). Artigos publicados na Revista Brasileira de Epidemiologia e no The Brazilian Journal of Infectious Diseases também mostraram redução no ritmo de transmissão da doença em São Paulo e na ocupação de leitos em Fortaleza, respectivamente, após a adoção de medidas restritivas. Além das evidências apontadas em pesquisas, as medidas que favorecem o distanciamento social são recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) quando é necessário reduzir a transmissão do Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 50 VEZES. Em 2020: 07.mai, 14.mai. Em 2021: 18.jan, 21.jan, 27.jan, 28.jan, 04.fev, 08.fev, 23.fev, 26.fev, 01.mar, 03.mar, 04.mar, 08.mar, 10.mar, 22.mar, 07.abr, 14.abr, 14.mai, 15.mai, 20.mai, 21.mai, 23.mai, 01.jun, 03.jun, 10.jun, 12.jun, 17.jun, 23.jun, 01.jul, 08.jul, 21.jul, 22.jul, 23.jul, 29.jul, 05.ago, 26.out, 16.nov. Em 2022: 16.abr, 18.ago, 26.ago, 31.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

22.ago.2022

“Outra coisa: a Pfizer não apresentou os efeitos colaterais.”

Ao tentar justificar o motivo de ter atrasado a compra de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer, o presidente diz que a empresa não havia apresentado quais eram os efeitos colaterais do imunizante. No entanto, o estudo de fase três, cujo objetivo é demonstrar a eficácia da substância analisada, foi publicado ainda em dezembro de 2020 e contava com a relação de eventos adversos observados. A vacina obteve o registro definitivo da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em fevereiro de 2021. Após a autorização, foi publicada a bula da vacina, que também contém informações sobre efeitos adversos. O governo federal, no entanto, assinou o primeiro contrato com a empresa somente em março daquele ano. A Pfizer havia enviado oito propostas para o Brasil entre agosto e dezembro de 2020, além de uma nona tentativa em fevereiro de 2021.

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Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

22.ago.2022

“E outra coisa: eu não errei nada do que eu falei sobre a pandemia.”

Ao longo da pandemia de Covid-19, Bolsonaro deu várias declarações que se provaram erradas sobre a gravidade da doença, as medidas de proteção e a eficácia das vacinas. Ele defendeu o uso de medicamentos que não se mostraram eficazes contra a doença, como a hidroxicloroquina e a ivermectina. O presidente também foi contra o uso de máscaras e a adoção do isolamento social, medidas que a ciência demonstrou serem eficientes para conter a transmissão do vírus. O mandatário ainda afirmou diversas vezes que as vacinas aprovadas para uso no Brasil eram experimentais. Todos os imunizantes aplicados no país passaram por três fases de testes, quando tiveram segurança e eficácia comprovadas.

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REPETIDA 4 VEZES. Em 2022: 16.ago, 18.ago, 22.ago, 15.set.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

22.ago.2022

“Hoje muitos países já falam que o lockdown foi um erro. Que as pessoas se contaminavam muito mais em casa do que nas ruas.”

É falso que autoridades de diversos países afirmaram que as medidas de isolamento adotadas durante a pandemia de Covid-19 foram um erro. Em buscas na imprensa, Aos Fatos não encontrou qualquer declaração do tipo. Em junho de 2020, no entanto, o epidemiologista responsável pela estratégia de enfrentamento da pandemia na Suécia — que não adotou medidas de restrição tão severas e foi citada como referência por Bolsonaro à época — admitiu que ter ido na contramão do mundo pode ter causado mais mortes no país. O isolamento foi apontado por diversos estudos científicos como uma forma eficaz de conter a transmissão da Covid-19. Em julho de 2020, por exemplo, o British Medical Journal publicou uma pesquisa que mostrou que a abordagem levou a uma diminuição média de 13% na incidência de Covid-19 em 149 países ou regiões.

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Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

22.ago.2022

“Negativo, negativo. Menos de 48 horas tavam chegando já cilindros lá em Manaus. Lá foi uma coisa atípica, anormal, que aconteceu de uma hora para outra. Menos de 48h cilindros começaram a chegar em Manaus. Fizemos nossa parte em Manaus.”

O então governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), alertou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello que a falta de cilindros de oxigênio em Manaus era grave no dia 6 de janeiro de 2021. A distribuição efetiva de cilindros e a transferência dos doentes para outros hospitais ocorreu apenas a partir do dia 14, quando a crise ganhou projeção nacional. Dias antes, em 11 de janeiro, Pazuello esteve na cidade e promoveu o uso de medicamentos ineficazes contra a Covid-19.

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REPETIDA 11 VEZES. Em 2021: 15.jan, 30.jan, 19.mar, 15.jun, 29.jul, 14.out, 27.out. Em 2022: 13.ago, 22.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

22.ago.2022

“Não é verdade isso [que Manaus ficou uma semana sem oxigênio].”

Passaram-se oito dias entre o primeiro aviso sobre o colapso do sistema de saúde em Manaus, em 6 de janeiro de 2021, e a distribuição efetiva de cilindros de oxigênio, no dia 14. No dia 6, o ex-ministro Eduardo Pazuello recebeu em Brasília o então governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), que afirmou que a cepa do novo coronavírus descoberta na capital do estado poderia aprofundar ainda mais a crise de saúde. No dia 14, começaram a chegar os cilindros em quantidade suficiente para resolver o problema de oxigênio para as pessoas internadas nas unidades de saúde.

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Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

22.ago.2022

“O trabalho essencial, eu falei: deve ser todo aquele necessário para o homem ou a mulher levar o pão para dentro de casa. A própria OMS concordou comigo naquela questão.”

Bolsonaro distorce uma declaração dada pelo diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Ghebreyesus, sobre medidas restritivas durante a pandemia. Em 30 de março de 2020, Ghebreyesus afirmou que os governantes deveriam considerar os impactos sociais e econômicos do confinamento sobre os mais pobres, e ponderou a necessidade de cada país encontrar soluções para evitar que parte da população ficasse desassistida. Em nenhum momento, no entanto, o executivo defendeu o fim ou o relaxamento das medidas de restrição de atividades. Bolsonaro já repetiu essa alegação falsa ao menos 15 vezes.

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REPETIDA 16 VEZES. Em 2020: 31.mar, 01.abr, 02.abr, 08.abr, 16.abr, 22.mai, 05.jun, 09.jun. Em 2021: 11.set, 14.out. Em 2022: 22.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

22.ago.2022

“Nova York mostra isso aí. Estudos de fora do país mostram isso [que pessoas se contaminaram mais em casa do que na rua].”

Bolsonaro distorce informações de uma apresentação feita em 6 de maio de 2020 pelo então governador de Nova York, Andrew Cuomo. Na ocasião, Cuomo afirmou que 84% de um grupo de 1.289 recém-internados em hospitais do estado declararam que, antes de contraírem a Covid-19, evitavam sair de casa cotidianamente. O dado, contudo, não indica onde essas infecções aconteceram. Além disso, o governador não usou os números da apresentação para negar a eficácia do distanciamento social no estado, mas para reforçar a orientação de que mesmo quem estava em isolamento deveria se precaver.

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REPETIDA 11 VEZES. Em 2020: 19.mai, 22.mai, 02.jun, 16.jul, 13.ago, 26.nov. Em 2021: 22.mar. Em 2022: 08.ago, 13.ago, 22.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

22.ago.2022

“Não houve suspensão da minha parte [da compra da CoronaVac]. ”

Confrontado pelos apresentadores sobre o fato de ter ordenado a suspensão da compra da CoronaVac em outubro de 2020, o presidente nega ter pedido ao Ministério da Saúde que interrompesse as negociações para a aquisição do imunizante. Isso, no entanto, é falso. No dia 20 de outubro daquele ano, o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello assinou um protocolo de intenção de compra de 46 milhões de doses da CoronaVac. No dia seguinte pela manhã, no entanto, o presidente Jair Bolsonaro negou em suas redes sociais que o governo federal negociaria o imunizante: "A vacina chinesa de João Doria, qualquer vacina antes de ser disponibilizada à população, deve ser comprovada cientificamente pelo Ministério da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de ninguém. Minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, disse em postagem, apesar de o governo federal já ter assinado um contrato de compra de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca, que também não tinha divulgado até o momento dados sobre eficácia. Na tarde do mesmo dia, em visita a um centro militar, o presidente reforçou: "Já mandei cancelar. O presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade". Em vídeo gravado ao lado de Bolsonaro no dia 22, por fim, Pazuello, que havia sido diagnosticado com Covid-19, afirmou: "Senhores, é simples assim: um manda e o outro obedece". Posteriormente, no entanto, o governo federal negociou a aquisição da vacina para a campanha de imunização contra a Covid-19.

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Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

18.ago.2022

“Uma política completamente errada essa do 'fica em casa, a economia a gente vê depois'. Mais uma que eu acertei aqui.”

O presidente volta a dizer que medidas de restrição de circulação não funcionaram para conter a Covid-19, o que é falso. Diversos estudos indicam que elas podem ter um papel determinante para reduzir a transmissão do novo coronavírus. Em julho de 2020, por exemplo, o British Medical Journal publicou uma pesquisa que mostra que medidas como o fechamento de escolas e locais de trabalho, interrupção no transporte público, restrições a aglomerações e bloqueio da circulação de pessoas causaram uma diminuição média de 13% na incidência de Covid-19 em 149 países ou regiões. Já a revista Nature publicou um estudo sobre o tema em dezembro de 2020, que analisou as medidas não farmacêuticas adotadas em 226 países, os pesquisadores concluíram que as mais eficazes incluem fechar e restringir a maioria dos lugares onde as pessoas se reúnem por longos períodos de tempo (empresas, bares, escolas e assim por diante). Artigos publicados na Revista Brasileira de Epidemiologia e no The Brazilian Journal of Infectious Diseases também mostraram redução no ritmo de transmissão da doença em São Paulo e na ocupação de leitos em Fortaleza, respectivamente, após a adoção de medidas restritivas. Além das evidências apontadas em pesquisas, as medidas que favorecem o distanciamento social são recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) quando é necessário reduzir a transmissão do Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 50 VEZES. Em 2020: 07.mai, 14.mai. Em 2021: 18.jan, 21.jan, 27.jan, 28.jan, 04.fev, 08.fev, 23.fev, 26.fev, 01.mar, 03.mar, 04.mar, 08.mar, 10.mar, 22.mar, 07.abr, 14.abr, 14.mai, 15.mai, 20.mai, 21.mai, 23.mai, 01.jun, 03.jun, 10.jun, 12.jun, 17.jun, 23.jun, 01.jul, 08.jul, 21.jul, 22.jul, 23.jul, 29.jul, 05.ago, 26.out, 16.nov. Em 2022: 16.abr, 18.ago, 26.ago, 31.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

18.ago.2022

“Eu dou a minha opinião e não errei nenhuma das minhas opiniões durante a pandemia. ”

Ao longo da pandemia de Covid-19, Bolsonaro deu várias declarações que se provaram erradas sobre a gravidade da doença, as medidas de proteção e a eficácia das vacinas. Ele defendeu, por exemplo, o uso de medicamentos que não se mostraram eficazes contra a doença, como a hidroxicloroquina e a ivermectina. O presidente também foi contra o uso de máscaras e a adoção do isolamento social, medidas que a ciência demonstrou serem eficientes para conter a transmissão do vírus. O mandatário ainda afirmou diversas vezes que as vacinas aprovadas para uso no Brasil eram experimentais. Todos os imunizantes aplicados no país passaram por três fases de testes, quando tiveram segurança e eficácia comprovadas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 4 VEZES. Em 2022: 16.ago, 18.ago, 22.ago, 15.set.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

18.ago.2022

“Gastamos em 2020 mais de R$ 700 bilhões (...)”

Bolsonaro mais uma vez exagera ao citar os gastos do governo com medidas de combate à Covid-19 em 2020. De acordo com dados do Tesouro Transparente, plataforma de monitoramento de gastos do governo federal, foi despendida até o mês de dezembro de 2020 uma soma de R$ 524 bilhões com a aquisição de insumos, o auxílio financeiro a estados e municípios, o auxílio emergencial e outros programas de transferência de renda, entre outros. O valor não chega ao citado por Bolsonaro nem se considerarmos os gastos previstos e não executados: esses totalizaram R$ 604,7 bilhões.

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REPETIDA 28 VEZES. Em 2021: 15.jun, 05.set, 14.out, 15.out, 08.nov, 25.nov, 11.dez. Em 2022: 14.jan, 03.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 18.fev, 25.mar, 14.abr, 16.abr, 24.mai, 23.jun, 25.jul, 27.jul, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 05.out, 22.out, 23.out, 27.out.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

17.ago.2022

“O governo criou então o auxílio emergencial, que só em 2020 equivaleu o gasto por 15 anos do Bolsa Família.”

É falso que o governo federal tenha gastado o equivalente a 15 anos do Bolsa Família com o pagamento do auxílio emergencial no primeiro ano de pandemia. De acordo com dados do Ministério da Cidadania, foram despendidos com o Bolsa Família entre 2005 e 2019 R$ 434,1 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. Já dados do Tesouro Transparente indicam que o governo Bolsonaro pagou R$ 293,1 bilhões de auxílio emergencial em 2020.

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REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 16.mai, 06.jun, 15.jun, 26.jun, 27.jun, 28.jun, 30.jun, 14.jul, 24.jul, 25.jul, 30.jul, 09.ago, 17.ago, 12.set, 13.set, 14.set, 16.set, 23.set, 16.out, 27.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Discurso

16.ago.2022

“E digo a vocês, tudo que eu falei lá atrás, com muita humildade, não errei nenhuma das observações que fiz sobre a pandemia.”

É falso que o presidente Jair Bolsonaro não tenha errado em nenhuma de suas observações sobre a Covid-19. Desde o início da pandemia, em março de 2020, Bolsonaro tem desinformado sistematicamente sobre a doença, defendido tratamentos sem eficácia e atacado formas de prevenção cientificamente comprovadas. Em diversas ocasiões, por exemplo, o presidente afirmou que o tratamento precoce com medicamentos como a hidroxicloroquina, a ivermectina, a nitazoxanida e a vitamina D seria capaz de evitar o agravamento da doença, o que é falso. Em estudos científicos, nenhum dos medicamentos citados foi considerado eficaz contra a infecção e a vitamina não teve seus benefícios comprovados. O presidente também é um crítico contumaz das medidas de isolamento e do uso de máscaras, que afirma não serem eficazes na prevenção da doença. Diversas pesquisas, no entanto, já provaram que o isolamento ajuda a frear a transmissão em momentos de pico e que o uso de máscaras e o distanciamento social reduzem as chances de infecção pelo Sars-CoV-2. Bolsonaro também tem atacado sistematicamente as vacinas desenvolvidas contra a Covid-19, que afirma serem experimentais. Todos os imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no entanto, passaram por três fases de testes e têm sua segurança e eficácia comprovadas. De acordo com o contador de declarações do Aos Fatos, Bolsoaro já deu 2.507 declarações falsas ou distorcidas sobre a Covid-19.

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REPETIDA 4 VEZES. Em 2022: 16.ago, 18.ago, 22.ago, 15.set.

Tema: Coronavírus. Origem: Discurso

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