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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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20.out.2022

“Então, não houve essa perda de arrecadação [com a diminuição do ICMS]”

Ao comentar sobre a política de desoneração adotada pelo governo para reduzir o impacto do ICMS nos combustíveis, na energia elétrica e nas comunicações, Bolsonaro usa o argumento FALSO de que não houve perda de arrecadação nos estados. Dados do Boletim de Arrecadação de Tributos Estaduais do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), no entanto, mostram que os estados perderam R$ 14,4 bilhões em ICMS no terceiro trimestre deste ano em razão da redução na alíquota dos tributos e da desaceleração da economia. Houve uma redução de 8% na arrecadação em comparação com o mesmo período no ano anterior, considerando a correção dos valores pela inflação. Analisando especificamente o setor de combustíveis, houve uma queda de 11% no trimestre. No caso da energia elétrica, as perdas foram de 38%. Já a arrecadação das telecomunicações caiu 28%.

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Tema: Economia. Origem: Entrevista

20.out.2022

“E o Paulo Guedes acabou de dar a declaração de que será registrado no ano que vem salário mínimo com um [aumento do] valor real. Bem como o servidor público. Inflação foi 5%, você pode dar 6%, no mínimo. Pode dar 7%, pode dar 8%”

A proposta de Orçamento para 2023 enviada pelo Executivo ao Congresso em agosto prevê que o salário mínimo seja reajustado segundo a inflação e passe para R$ 1.302, o que representaria o quarto ano consecutivo sem aumento real (acima da inflação). O valor, no entanto, deve ser confirmado por meio de uma lei até o fim deste ano.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 20.out, 27.out.

Tema: Economia. Origem: Entrevista

19.out.2022

“[Prefeitos e governadores] Não atrasaram o pagamento nem folha de 13º há dois anos.”

Para defender a atuação do governo federal durante a pandemia de Covid-19, Bolsonaro frequentemente alega que nenhum governo estadual ou prefeitura atrasou a folha de pagamento em 2020 e 2021, o que é falso. Aos Fatos verificou que servidores de ao menos dois estados e seis municípios sofreram com atraso na folha nos primeiros dois anos do surto de Covid-19. Em maio de 2020, funcionários de hospitais de campanha administrados pelo estado do Rio de Janeiro reclamaram atrasos no pagamento de salários e vale-transporte. Em março de 2021, foi a vez de profissionais do Hospital Geral de Palmas, administrado pelo governo do Tocantins, cobrarem a demora nos pagamentos. Aos Fatos também levantou atrasos nas folhas de pagamento de servidores de diversos municípios do país: estão entre eles Salvador (BA), São Luís (MA), Duque de Caxias (RJ), Ubaíra (BA), Olho D´Água Grande (AL) e Acarape (CE).

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 19.out, 23.out.

Tema: Economia. Origem: Entrevista

19.out.2022

“(...) mergulhou o Brasil numa profunda recessão em 2015 e 2016, onde se perdeu 3 milhões de carteiras assinadas.”

É falso que o Brasil tenha perdido quase 3 milhões de empregos entre 2014 e 2015, no governo Dilma Rousseff (PT). Segundo a Rais (Anuário Estatístico da Relação Anual das Informações Sociais), do Ministério do Trabalho e Previdência, o saldo de carteiras assinadas nos anos citados foi, respectivamente, positivo em 623.077 vagas e negativo em 1.510.703. Logo, ao longo de 2014 e 2015, foram perdidos 887.626 postos de trabalho, não 3 milhões, como afirmou Bolsonaro.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 21 VEZES. Em 2022: 02.jun, 05.jun, 19.jun, 23.jun, 26.jun, 05.jul, 12.jul, 20.jul, 25.jul, 28.jul, 01.ago, 02.ago, 18.ago, 19.ago, 22.ago, 24.ago, 26.ago, 01.set, 13.set, 19.out.

Tema: Economia. Origem: Entrevista

19.out.2022

“2020 e 2021, com pandemia, criou-se no Brasil 3 milhões de empregos.”

Segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, foram geradas 2.771.628 vagas de trabalho no mercado formal em 2021. Em 2020, no entanto, não houve saldo positivo: foram fechados 192.746 postos. Foram criados no total, portanto, 2.578.882 milhões de empregos, um número menor do que o citado por Bolsonaro.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 32 VEZES. Em 2022: 02.jun, 19.jun, 28.jun, 29.jun, 30.jun, 05.jul, 12.jul, 13.jul, 20.jul, 21.jul, 25.jul, 02.ago, 18.ago, 19.ago, 22.ago, 24.ago, 26.ago, 01.set, 13.set, 23.set, 04.out, 05.out, 06.out, 07.out, 19.out, 22.out, 23.out.

Tema: Economia. Origem: Discurso

19.out.2022

“A nossa relação dívida-PIB tem diminuído.”

A relação entre dívida e PIB (Produto Interno Bruto) diminuiu de 2020 até 2022, mas o presidente omite que o endividamento foi crescente nos dois primeiros anos de sua gestão e, mesmo hoje, está em patamar superior ao registrado no fim do governo Michel Temer (MDB). Em outubro de 2020, a dívida bruta do governo geral chegou a corresponder a 89% do PIB. Desde então, os valores vêm decrescendo, e chegaram a 77% em agosto deste ano, último dado disponível. O percentual é o mesmo apurado em dezembro de 2018, último mês de Temer na Presidência.

FONTE ORIGEM

Tema: Economia. Origem: Discurso

17.out.2022

“A Abras, Associação Brasileira de Supermercados fez uma nota anteontem e é verdade. Tivemos no supermercado lá em... Eu acho que foi em Teresina, Piauí, se eu não me engano, ou Fortaleza. Os preços caíram em média 20% dos últimos 30 dias pra cá.”

É falso que alimentos que fazem parte da cesta básica tiveram uma queda média de 20% nos preços no último mês. Segundo relatório divulgado no dia 13 de outubro pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados), entidade citada por Bolsonaro, os preços desse segmento caíram 1,7% entre agosto e setembro, último dado mensal disponível. O produto com maior deflação no mês foi o leite, de 13,7%, seguido pelo óleo de soja, que registrou redução de 6,3%. Mesmo se for considerado o período de julho a setembro, o percentual não alcança o citado por Bolsonaro: 9,9%.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 16.out, 17.out.

Tema: Economia. Origem: Live

17.out.2022

“(...) e [o governo do PT] ainda entregou duas refinarias da Bolívia, né? Para Evo Morales.”

Ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha de fato concordado com a nacionalização das refinarias da Petrobras na Bolívia, a declaração de Bolsonaro é imprecisa, porque omite que o governo boliviano comprou as instalações do Brasil. Em 2006, o então presidente daquele país, Evo Morales, adotou um amplo programa de nacionalização de empresas estrangeiras que afetou, além da Petrobras, a Repsol, a British Gas, a British Petroleum e a Total. Um acordo entre os dois governos determinou que as duas refinarias seriam vendidas por US$ 112 milhões. Na época, Lula chegou a dizer que a medida boliviana era "um ato de soberania".

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REPETIDA 13 VEZES. Em 2021: 27.ago, 31.ago, 10.nov, 25.nov, 26.nov, 23.dez. Em 2022: 28.jan, 17.mar, 27.jun, 03.jul, 30.jul, 01.ago, 17.out.

Tema: Economia, Relações internacionais. Origem: Live

17.out.2022

“Nos garante a nossa segurança alimentar e a de mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo.”

Bolsonaro afirma mais uma vez que o agronegócio brasileiro alimenta 1 bilhão de pessoas pelo mundo, o que é falso. Segundo estudo publicado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em março de 2021, a produção e a exportação de grãos e de carne bovina brasileira foi responsável por alimentar 772,6 milhões de pessoas em todo o mundo em 2020. Descontados 212,3 milhões de brasileiros, os autores do estudo concluem que 560,3 milhões de cidadãos de outros países são beneficiados pela produção brasileira de alimentos. Os dados são ligeiramente superiores aos estimados pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), que apontam um total de 628,2 milhões de pessoas alimentadas com produtos brasileiros. O Departamento de Agricultura dos EUA calcula que esse número seja de 625 milhões de pessoas, e o IGC (International Grains Council) indica um total de 636,9 milhões. Não foram encontrados dados mais recentes que respaldem a afirmação do presidente.

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REPETIDA 50 VEZES. Em 2021: 06.mar, 15.mai, 10.set, 17.set, 21.set, 22.set, 23.set, 01.nov, 15.nov, 16.nov. Em 2022: 17.mar, 23.mar, 19.abr, 29.abr, 11.mai, 10.jun, 30.jun, 05.jul, 18.jul, 21.jul, 23.jul, 24.jul, 25.jul, 11.ago, 16.ago, 18.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 31.ago, 07.set, 11.set, 12.set, 13.set, 16.set, 18.set, 20.set, 29.set, 04.out, 07.out, 15.out, 17.out, 30.dez.

Tema: Economia. Origem: Entrevista

17.out.2022

“(...) uma das gasolinas mais baratas do mundo”

Bolsonaro exagera ao dizer que o Brasil tem uma das gasolinas mais baratas do mundo. O país está na 31ª posição no ranking de menor preço, entre 168 nações listadas pelo site Global Petrol Prices. Em 16 de outubro de 2022, dado mais recente disponível, o insumo custava, em média, US$ 0,904 por litro, acima do cobrado em lugares como Bolívia (US$ 0,542), Colômbia (US$ 0,537) e Emirados Árabes (US$ 0,795), mas abaixo da média mundial, de US$ 1,27. Além disso, a comparação de Bolsonaro desconsidera a diferença de renda média entre as populações dos países.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 13 VEZES. Em 2022: 07.set, 14.set, 18.set, 23.set, 24.set, 29.set, 04.out, 16.out, 17.out, 27.out.

Tema: Economia. Origem: Discurso

16.out.2022

“E só de auxílio emergencial em 2020 nós gastamos o equivalente a 15 anos de Bolsa Família.”

É falso que o governo federal gastou o equivalente a 15 anos do Bolsa Família com o pagamento do auxílio emergencial na pandemia. De acordo com dados do Ministério da Cidadania, foram despendidos com o Bolsa Família, entre 2005 e 2019, R$ 434,1 bilhões, em valores corrigidos pela inflação. Já dados do Tesouro Transparente indicam que o governo Bolsonaro pagou R$ 293,1 bilhões de auxílio emergencial em 2020, o que corresponde a cerca de R$ 341,3 bilhões, em valores corrigidos pelo IPCA. Com os valores pagos em 2021, o valor chega a R$ 366 bilhões.

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REPETIDA 22 VEZES. Em 2022: 16.mai, 06.jun, 15.jun, 26.jun, 27.jun, 28.jun, 30.jun, 14.jul, 24.jul, 25.jul, 30.jul, 09.ago, 17.ago, 12.set, 13.set, 14.set, 16.set, 23.set, 16.out, 27.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Debate

16.out.2022

“Segundo a Abras, do mês passado para agora, os produtos da cesta básica do supermercado caíram em média 20%.”

É falso que alimentos que fazem parte da cesta básica tiveram uma queda média de 20% nos preços no último mês. Segundo relatório divulgado no dia 13 de outubro pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados), entidade citada por Bolsonaro, os preços desse segmento caíram 1,7% entre agosto e setembro, último dado mensal disponível. O produto com maior deflação no mês foi o leite, de 13,7%, seguido pelo óleo de soja, que registrou redução de 6,3%. Mesmo se for considerado o período de julho a setembro, o percentual não alcança o citado por Bolsonaro: 9,9%.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 16.out, 17.out.

Tema: Economia. Origem: Debate

16.out.2022

“Temos hoje uma das gasolinas mais baratas do mundo.”

Bolsonaro exagera ao dizer que o Brasil tem uma das gasolinas mais baratas do mundo. O país está na 31ª posição no ranking de menor preço, entre 168 nações listadas pelo site Global Petrol Prices. Em 16 de outubro de 2022, dado mais recente disponível, o insumo custava, em média, US$ 0,904 por litro, acima do cobrado em lugares como Bolívia (US$ 0,542), Colômbia (US$ 0,537) e Emirados Árabes (US$ 0,795), mas abaixo da média mundial, de US$ 1,27. Além disso, a comparação de Bolsonaro desconsidera a diferença de renda média entre as populações dos países.

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REPETIDA 13 VEZES. Em 2022: 07.set, 14.set, 18.set, 23.set, 24.set, 29.set, 04.out, 16.out, 17.out, 27.out.

Tema: Economia. Origem: Debate

16.out.2022

“Mesmo sendo o primeiro presidente que pegou o teto de gastos (...)”

A PEC 55/2016 entrou em vigor em 2017, durante o governo Michel Temer (MDB), que exerceu o cargo durante dois anos com a lei que estabelecia o teto de gastos já em vigência. A medida determina que o Orçamento do governo federal não pode ser maior do que o do ano anterior, sendo reajustado apenas pela inflação.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2022: 08.ago, 09.ago, 12.set, 14.out, 16.out.

Tema: Economia. Origem: Debate

16.out.2022

“Lula, a Petrobras se endividou em 900 bilhões de reais. Isso equivale a você fazer 60 vezes a transposição de São Francisco.”

O endividamento da Petrobras não foi de R$ 900 bilhões em governos petistas, como afirma Bolsonaro. Em 2003, os resultados divulgados pela petrolífera à Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), atual B3, indicavam endividamento total de R$ 63,791 bilhões. Corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o montante foi de R$ 176 bilhões. Já em 2015, último ano completo do PT no poder, a dívida era de R$ 492,8 bilhões — com a atualização da inflação, R$ 681,4 bilhões. A diferença, portanto, é de R$ 407,2 bilhões em valores nominais e de R$ 505,4 bilhões se corrigido pela inflação, montante muito menor que o citado por Bolsonaro.

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REPETIDA 77 VEZES. Em 2022: 31.jan, 01.fev, 02.fev, 03.fev, 04.fev, 08.fev, 09.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 07.mar, 10.mar, 16.mar, 21.mar, 24.mar, 31.mar, 04.abr, 06.abr, 11.abr, 12.abr, 14.abr, 16.abr, 25.abr, 29.abr, 15.mai, 16.mai, 17.mai, 19.mai, 25.mai, 30.mai, 02.jun, 09.jun, 17.jun, 19.jun, 27.jun, 01.jul, 05.jul, 07.jul, 24.jul, 25.jul, 27.jul, 30.jul, 01.ago, 08.ago, 09.ago, 13.ago, 25.ago, 28.ago, 03.set, 06.set, 26.set, 29.set, 04.out, 06.out, 14.out, 15.out, 16.out, 20.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out, 30.dez.

Tema: Economia. Origem: Debate

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