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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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23.out.2022

“Por exemplo, você não tem notícia de servidores estaduais ou servidores municipais de atraso em pagamento ou parcelamento de 13º salário [durante a pandemia].”

Para defender a atuação do governo federal durante a pandemia de Covid-19, Bolsonaro frequentemente alega que nenhum governo estadual ou prefeitura atrasou a folha de pagamento em 2020 e 2021, o que é falso. Aos Fatos verificou que servidores de ao menos dois estados e seis municípios sofreram com atraso na folha nos primeiros dois anos do surto de Covid-19. Em maio de 2020, funcionários de hospitais de campanha administrados pelo estado do Rio de Janeiro reclamaram atrasos no pagamento de salários e vale-transporte. Em março de 2021, foi a vez de profissionais do Hospital Geral de Palmas, administrado pelo governo do Tocantins, cobrarem a demora nos pagamentos. Aos Fatos também levantou atrasos nas folhas de pagamento de servidores de diversos municípios do país: estão entre eles Salvador (BA), São Luís (MA), Duque de Caxias (RJ), Ubaíra (BA), Olho D´Água Grande (AL) e Acarape (CE).

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 19.out, 23.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Entrevista

23.out.2022

“E o Brasil não entrou em crise [em 2020]. Não tivemos aqui a disparada do dólar ou a queda na nossa bolsa.”

É falso que o Brasil não sentiu os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19 em 2020. Naquele ano, o PIB (Produto Interno Bruto) encolheu 4,1% em relação a 2019, terceiro pior resultado de uma série histórica iniciada em 1901. Já o preço do dólar subiu 29,33% ao longo do ano, o que tornou o real a moeda mais desvalorizada em 2020 entre as 30 principais divisas do mundo, de acordo com levantamento da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Ainda que o índice Ibovespa tenha fechado o ano com valorização de 2,92%, houve queda de 29,9% em março, maior desvalorização mensal desde 1998.

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Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Entrevista

23.out.2022

“(...) o maior reajuste na história dos professores do Brasil foi do meu governo. 33%.”

O reajuste de 33% citado por Bolsonaro se refere ao piso salarial de professores da educação básica. A lei 11.738, sancionada pelo ex-presidente Lula em 2008, determina que o piso salarial seja corrigido de acordo com o investimento por aluno previsto no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) — portanto, ao conceder o reajuste, Bolsonaro estava cumprindo um dispositivo legal. Em 2020, durante o governo Bolsonaro, as regras do Fundeb foram alteradas para permitir uma maior participação da União na alocação de recursos, além de aumentar para pelo menos 70% os valores investidos no pagamento de profissionais da educação básica. A educação básica é formada por educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, que, segundo a Constituição Federal, são deveres de estados e municípios.

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REPETIDA 6 VEZES. Em 2022: 07.out, 15.out, 21.out, 23.out, 30.dez.

Tema: Economia, Educação. Origem: Entrevista

22.out.2022

“Você pode ver, quando se fala no auxílio emergencial durante a pandemia, né? A gente gastava por mês R$ 50 bilhões só com o auxílio emergencial.”

O presidente exagera ao mencionar os gastos mensais do governo federal com as parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial, pagas entre abril e setembro de 2020. De acordo com dados do Tesouro Transparente, o auxílio gerou uma despesa média mensal nesse período de R$ 39,3 bilhões.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 6 VEZES. Em 2022: 15.jun, 05.jul, 03.set, 04.out, 22.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Live

22.out.2022

“Foram gastos, no total, R$ 700 bilhões em 2020.”

Bolsonaro mais uma vez exagera ao citar os gastos do governo com medidas de combate à Covid-19 em 2020. De acordo com dados do Tesouro Transparente, plataforma de monitoramento de gastos do governo federal, foi despendida até o mês de dezembro de 2020 uma soma de R$ 524 bilhões com a aquisição de insumos, o auxílio financeiro a estados e municípios, o auxílio emergencial e outros programas de transferência de renda, entre outros. O valor não chega ao citado por Bolsonaro nem se considerarmos os gastos previstos e não executados: esses totalizaram R$ 604,7 bilhões.

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REPETIDA 28 VEZES. Em 2021: 15.jun, 05.set, 14.out, 15.out, 08.nov, 25.nov, 11.dez. Em 2022: 14.jan, 03.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 18.fev, 25.mar, 14.abr, 16.abr, 24.mai, 23.jun, 25.jul, 27.jul, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 05.out, 22.out, 23.out, 27.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Live

22.out.2022

“Quantas invasões de terra tinha do MST no governo do PT e no seu? Eu vou começar um pouquinho mais cedo. Fernando Henrique Cardoso era uma por dia, tá? No governo Lula, vinte por mês. Em nosso governo, cinco por ano.”

O presidente acerta a média de ocupações de terra nos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas subestima as registradas em seu governo. Entre 1995 e 2002, gestão de FHC, foram registradas 2.442 ocupações, uma média de 0,8 por dia. Já entre 2003 e 2010, no governo Lula, foram 1.968, ou 20,5 por mês. Por fim, entre 2019 e 2021, três primeiros anos do governo Bolsonaro, foram 39 ocupações, ou 13 por ano.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2022: 14.set, 14.out, 22.out, 23.out.

Tema: Economia. Origem: Live

22.out.2022

“2020 e 2021 foi criado no Brasil 3 milhões de empregos com pandemia”

Segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, foram geradas 2.771.628 vagas de trabalho no mercado formal em 2021. Em 2020, no entanto, não houve saldo positivo: foram fechados 192.746 postos. Foram criados no total, portanto, 2.578.882 milhões de empregos, um número menor do que o citado por Bolsonaro.

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REPETIDA 32 VEZES. Em 2022: 02.jun, 19.jun, 28.jun, 29.jun, 30.jun, 05.jul, 12.jul, 13.jul, 20.jul, 21.jul, 25.jul, 02.ago, 18.ago, 19.ago, 22.ago, 24.ago, 26.ago, 01.set, 13.set, 23.set, 04.out, 05.out, 06.out, 07.out, 19.out, 22.out, 23.out.

Tema: Economia. Origem: Live

22.out.2022

“Você pode ver, quando se fala no auxílio emergencial durante a pandemia, né? A gente gastava por mês R$ 50 bilhões só com o auxílio emergencial.”

O presidente exagera ao mencionar os gastos mensais do governo federal com as parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial, pagas entre abril e setembro de 2020. De acordo com dados do Tesouro Transparente, o auxílio gerou uma despesa média mensal nesse período de R$ 39,3 bilhões.

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REPETIDA 6 VEZES. Em 2022: 15.jun, 05.jul, 03.set, 04.out, 22.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Live

22.out.2022

“Foram gastos, no total, R$ 700 bilhões em 2020.”

Bolsonaro mais uma vez exagera ao citar os gastos do governo com medidas de combate à Covid-19 em 2020. De acordo com dados do Tesouro Transparente, plataforma de monitoramento de gastos do governo federal, foi despendida até o mês de dezembro de 2020 uma soma de R$ 524 bilhões com a aquisição de insumos, o auxílio financeiro a estados e municípios, o auxílio emergencial e outros programas de transferência de renda, entre outros. O valor não chega ao citado por Bolsonaro nem se considerarmos os gastos previstos e não executados: esses totalizaram R$ 604,7 bilhões.

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REPETIDA 28 VEZES. Em 2021: 15.jun, 05.set, 14.out, 15.out, 08.nov, 25.nov, 11.dez. Em 2022: 14.jan, 03.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 18.fev, 25.mar, 14.abr, 16.abr, 24.mai, 23.jun, 25.jul, 27.jul, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 05.out, 22.out, 23.out, 27.out.

Tema: Coronavírus, Economia. Origem: Live

22.out.2022

“Quantas invasões de terra tinha do MST no governo do PT e no seu? Eu vou começar um pouquinho mais cedo. Fernando Henrique Cardoso era uma por dia, tá? No governo Lula, vinte por mês. Em nosso governo, cinco por ano.”

O presidente acerta a média de ocupações de terra nos governos de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas subestima as registradas em seu governo. Entre 1995 e 2002, gestão de FHC, foram registradas 2.442 ocupações, uma média de 0,8 por dia. Já entre 2003 e 2010, no governo Lula, foram 1.968, ou 20,5 por mês. Por fim, entre 2019 e 2021, três primeiros anos do governo Bolsonaro, foram 39 ocupações, ou 13 por ano.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2022: 14.set, 14.out, 22.out, 23.out.

Tema: Economia. Origem: Live

21.out.2022

“Os aposentados ao longo desse tempo todo, estão na casa dos 100 mil. Não fizemos a reposição.”

De acordo com dados do Ministério da Economia, cerca de 72 mil servidores federais se aposentaram entre janeiro de 2019 e setembro de 2022, e não 100 mil, como afirma Bolsonaro. Também é falso que o número de ingressos no serviço público federal não foi suficiente para cobrir as vagas de servidores aposentados: foram 191 mil contratações entre 2019 e setembro de 2022.

FONTE ORIGEM

Tema: Economia. Origem: Entrevista

21.out.2022

“O maior reajuste da história do Brasil para o ensino básico foi concedido pelo nosso governo.”

O reajuste de 33% citado por Bolsonaro se refere ao piso salarial de professores da educação básica. A lei 11.738, sancionada pelo ex-presidente Lula em 2008, determina que o piso salarial seja corrigido de acordo com o investimento por aluno previsto no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) — portanto, ao conceder o reajuste, Bolsonaro estava cumprindo um dispositivo legal. Em 2020, durante o governo Bolsonaro, as regras do Fundeb foram alteradas para permitir uma maior participação da União na alocação de recursos, além de aumentar para pelo menos 70% os valores investidos no pagamento de profissionais da educação básica. A educação básica é formada por educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, que, segundo a Constituição Federal, são deveres de estados e municípios.

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REPETIDA 6 VEZES. Em 2022: 07.out, 15.out, 21.out, 23.out, 30.dez.

Tema: Economia, Educação. Origem: Entrevista

21.out.2022

“Estamos arrecadando mais, mesmo com menos impostos (...)”

É fato que o governo federal tem arrecadado mais tributos em valores absolutos, apesar das desonerações recentes em produtos como combustíveis. No entanto, a carga tributária do país — relação entre tributos recolhidos e PIB (Produto Interno Bruto) — correspondente a 2021 (22,48% do PIB), dado mais recente, é semelhante ao índice de 2013 (22,49% do PIB), na gestão de Dilma Rousseff (PT). De acordo com o Tesouro Nacional, a receita líquida do governo (valor arrecadado menos as transferências para estados e municípios) entre janeiro e agosto deste ano foi de R$ 1,2 trilhão, contra R$ 989,7 bilhões no mesmo período do ano anterior. No entanto, não é possível estimar o impacto das desonerações na carga tributária. Em 2021, as reduções de impostos aprovadas até então não foram eficazes na redução da carga tributária, que foi a maior registrada desde 2013.

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REPETIDA 6 VEZES. Em 2022: 06.out, 21.out, 26.out, 28.out, 30.dez.

Tema: Economia. Origem: Twitter

20.out.2022

“E você pode ver: o endividamento da Petrobras com desmandos ao longo de 14 anos de PT chegou à casa dos R$ 900 bilhões.”

O endividamento da Petrobras não foi de R$ 900 bilhões em governos petistas, como afirma Bolsonaro. Em 2003, os resultados divulgados pela petrolífera à Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), atual B3, indicavam endividamento total de R$ 63,791 bilhões. Corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o montante foi de R$ 176 bilhões. Já em 2015, último ano completo do PT no poder, a dívida era de R$ 492,8 bilhões — com a atualização da inflação, R$ 705,5 bilhões. A diferença, portanto, é de R$ 407,2 bilhões em valores nominais e de R$ 505,4 bilhões se corrigido pela inflação, montante muito menor que o citado por Bolsonaro.

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REPETIDA 77 VEZES. Em 2022: 31.jan, 01.fev, 02.fev, 03.fev, 04.fev, 08.fev, 09.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 07.mar, 10.mar, 16.mar, 21.mar, 24.mar, 31.mar, 04.abr, 06.abr, 11.abr, 12.abr, 14.abr, 16.abr, 25.abr, 29.abr, 15.mai, 16.mai, 17.mai, 19.mai, 25.mai, 30.mai, 02.jun, 09.jun, 17.jun, 19.jun, 27.jun, 01.jul, 05.jul, 07.jul, 24.jul, 25.jul, 27.jul, 30.jul, 01.ago, 08.ago, 09.ago, 13.ago, 25.ago, 28.ago, 03.set, 06.set, 26.set, 29.set, 04.out, 06.out, 14.out, 15.out, 16.out, 20.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out, 30.dez.

Tema: Economia. Origem: Entrevista

20.out.2022

“O carteiro, que é o que menos ganha nos Correios, né? Tem um desconto fixo até 2030 de R$ 510 para poder recuperar saúde financeira do fundo pra ele poder se aposentar no futuro.”

Não é verdade que todos os carteiros dos Correios têm um desconto de R$ 510 no salário para custear um rombo no fundo de pensão, como afirma Bolsonaro. O presidente se refere a uma alíquota mais alta cobrada de cerca de 80 mil servidores, que ingressaram até 2008 no plano PBD (Plano de Benefício Definido) do Postalis, fundo de pensão dos Correios. A alíquota é de 18,81% e o objetivo é equacionar um déficit acumulado pelo Postalis entre 2012 e 2014. Como o plano não aceita novos participantes desde 2008, os carteiros que ingressaram desde aquela época não têm esse desconto. Além do PBD, os servidores dos Correios têm acesso ao plano Postalprev, que não possui déficit semelhante. Os carteiros também não são obrigados a contribuir com esses planos: eles podem, se quiserem, contribuir apenas para a Previdência Social.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2022: 07.out, 20.out, 27.out.

Tema: Economia. Origem: Entrevista

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