“Você pega as provas do Pisa, em média, a qualidade só cai.”
A declaração de Bolsonaro é IMPRECISA. As notas brasileiras na prova do Pisa (Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes) tiveram aumento ao longo dos anos. No ranking dos países que fizeram a prova, o Brasil manteve-se entre os piores desempenhos em todas as matérias. Não é possível, no entanto, comparar a posição no ranking ao longo dos anos, porque houve aumento no número de países participantes a cada nova edição da prova. Em 2006, quando o Pisa analisou 57 países, o Brasil ficou na 53ª posição em matemática, com 370 pontos; na 49ª em leitura, com 393 pontos; e na 52ª posição em ciências, com 390 pontos. Na edição seguinte, em 2009, a avaliação passou a contar com 65 países e o Brasil ficou em 57° lugar em matemática, com 386 pontos; 53° em leitura, com 412 pontos; e 53° em ciências, com 405 pontos. Em 2012, ainda com 65 países avaliados, o Brasil ficou na 58ª posição em matemática, com 389 pontos; 55ª em leitura, com 407 pontos; e 59ª em ciências, com 402 pontos. Por fim, em 2015, considerando os 70 países avaliados, o Brasil ficou em 66º em matemática, com 377 pontos; 59º em leitura, com 407 pontos; e 63º em ciências, com 401.