“O Acordo de Paris, Alemanha não vai cumprir, porque a fonte de energia deles são fósseis, não tem como sair rapidamente de um para o outro.”
De acordo com dados da Fraunhofer Organization of Applied Science, instituto alemão que conduz pesquisas sobre fontes de produção de energia, a Alemanha tem 59,6% de sua geração de energia elétrica vinda de fontes não renováveis, como carvão, gás natural e energia nuclear, enquanto 40,4% é gerada a partir de energia solar, eólica, biomassa ou hidrelétricas. Dentre as fontes não renováveis, os combustíveis fósseis são responsáveis pela parcela mais significativa de geração de energia: juntos, carvão, petróleo e gás natural representam cerca de 45% do total das fontes energéticas. Apesar disso, o país tem empenhado esforços para diminuir as emissões de poluentes e consumir energia limpa: até 2022, todas as plantas nucleares do país serão fechadas; até 2030, a produção de energia a partir de gás natural será reduzida em 55%; e até 2050, planeja-se uma diminuição de 50% no total de energia consumida. Os objetivos vão ao encontro das metas anunciadas no Acordo de Paris, que tem como um de seus objetivos a neutralização da emissão de gases poluentes até 2050. A declaração de Bolsonaro é, portanto, EXAGERADA.