“Não sou homofóbico, não.”
A declaração é CONTRADITÓRIA porque Bolsonaro já proferiu falas homofóbicas em diversas ocasiões. Em entrevista à Fox News em março de 2018, o presidente afirmou que pessoas até podem ter relações homossexuais, mas “nós não podemos permitir trazer essa discussão para a sala de aula” e que “a definição de família é apenas a existente na Bíblia”. Em 2013, em entrevista ao canal do YouTube TWTV, Bolsonaro disse que preferia um “filho viciado a um filho gay” e, em 2014, em entrevista ao El País, que a maioria dos gays foram influenciados por “amizade e consumo de drogas” e “apenas uma minoria nasce com defeito de fábrica”. O presidente também já foi condenado por declarações homofóbicas. Em março de 2011, o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) condenou Bolsonaro a pagar R$ 150 mil, em razão de danos morais coletivos por declarações consideradas homofóbicas em sua participação no Programa CQC, da TV Bandeirantes. Na ocasião, o então deputado federal afirmou que não corria o "risco" de ter um filho homossexual, já que eles haviam sido muito bem educados.
REPETIDA 4 VEZES. Em 2019: 18.mar, 23.dez, 26.dez. Em 2020: 27.ago.