“Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidiu o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político e em desvios chegou à casa dos US$ 170 bilhões.”
O endividamento da Petrobras não chegou a US$ 170 bilhões nos governos petistas. Em 2003, os resultados divulgados pela petrolífera à Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), atual B3, indicavam endividamento total de R$ 63,791 bilhões (US$ 12 bilhões na cotação de segunda-feira [19]). Corrigido pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o montante foi de R$ 176 bilhões (US$ 33 bilhões). Já em 2015, último ano completo do PT no poder, a dívida era de R$ 492,8 bilhões, cerca de US$ 93 bilhões. Com a atualização da inflação, R$ 681,4 bilhões ou US$ 130 bilhões. A diferença, portanto, é de US$ 81 bilhões em valores nominais e de US$ 93 bilhões se corrigido pela inflação, montante muito menor que o citado por Bolsonaro. Mesmo se usadas as últimas cotações do dólar em 2003 e em 2015, a diferença não alcança a cifra citada: cerca de US$ 104 bilhões em valores nominais.