🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Dezembro de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

É falso que bandeira de guerra foi hasteada em Brasília

Por Marco Faustino

22 de dezembro de 2022, 16h23

Não é verdade que uma bandeira de guerra foi hasteada em Brasília. Esta alegação falsa tem sido feita nas redes em posts que exibem vídeos em que a bandeira-insígnia da Presidência da República aparece em frente ao Palácio da Alvorada. O estandarte é usado tradicionalmente para sinalizar a presença do mandatário na residência oficial ou em prédios públicos.

Publicações com a alegação enganosa acumulavam 25 mil compartilhamentos no Facebook nesta quinta-feira (22).


Selo falso

Posts enganam ao dizer que uma bandeira de guerra foi hasteada em Brasília no dia 20, o que é falso; trata-se da bandeira-insígnia da Presidência, que não significa guerra

Publicações nas redes sociais enganam ao afirmar que uma bandeira preta, de guerra, foi hasteada em Brasília. Os vídeos compartilhados com esta alegação exibem a bandeira-insígnia da Presidência, que indica a presença do presidente na residência oficial ou em prédios públicos. O símbolo estampa o brasão da República em fundo verde, não preto.

As gravações foram feitas em frente ao Palácio da Alvorada, na segunda (19) e na terça (20). Nesta última ocasião, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama Michelle Bolsonaro rezaram com apoiadores.

A bandeira da Presidência é um símbolo criado em 1889 para indicar a presença do presidente, como previsto no Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas. Ela permanece hasteada na sede do governo e no local em que o mandatário residir, quando ele estiver no Distrito Federal, e nos órgãos, autarquias e fundações federais, estaduais e municipais, sempre que o mandatário os visitar.

Nas solenidades de hasteamento ou de arriamento da Bandeira Nacional, a bandeira-insígnia é arriada, a meio mastro, e após o término dos atos deve ser hasteada novamente.

Referências:

1. CNN Brasil
2. Palácio do Planalto
3. Câmara dos Deputados
4. Governo do Tocantins

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