🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Julho de 2023. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Autorização para apreensão de documentos de Bolsonaro em maio circula como atual

Por Marco Faustino

25 de julho de 2023, 15h26

É de maio, não atual, como fazem crer publicações nas redes sociais, uma autorização concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para que a Polícia Federal apreenda o passaporte e o porte de armas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na época, a PF informou que não tomaria a medida por achar desnecessário para a investigação sobre um esquema de fraude em cartões de vacinação da Covid-19.

Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam 9.000 curtidas no Instagram e compartilhamentos no Facebook nesta terça-feira (25).


Selo não é bem assim

Ministro Alexandre de Moraes determina apreensão e porte de arma de Bolsonaro. A prisão pode estar vindo por aí!

Publicações difundem como atual uma autorização concedida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, em maio de 2023, para que a PF apreendesse o passaporte e o porte de armas do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que a medida era desnecessária e os documentos não foram retidos. Desde então, não foi expedida nenhuma outra autorização para apreensão de documentos de Bolsonaro.

Em maio, a PF realizou buscas e apreensões na casa de Bolsonaro, em Brasília, em razão de uma investigação do órgão sobre uma associação criminosa para a inserção de dados falsos sobre a vacina contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.

É um modelo padrão de expedição de mandado e que a equipe de investigação que vai identificar a necessidade e pertinência da apreensão de determinado objeto. Não é objeto da investigação nada referente a isso e, portanto, o entendimento comum tanto nosso quanto da relatoria do processo é da desnecessidade, pelo menos no momento, de apreensão desses passaportes”, disse Andrei Rodrigues durante entrevista no dia 4 de maio.

Na época, o gabinete de Moraes informou também que o ministro listou tudo o que "poderia ser apreendido", mas que caberia à PF decidir o que é necessário apreender.

Referências:

1. Folha de S.Paulo
2. Poder360
3. UOL

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